Pov Maraísa
Entro na suite a passos largos meu sangue ferve pela audácia daquela mulher, retiro meus sapatos enquanto andava deixando-os para trás, jogo a bolsa na cama e sigo para o banheiro retirando os brincos e fechando a porta com força. Me olho no espelho respirando fundo, tento acalmar meus pensamentos, ultimamente eles estão me traindo, me consumindo. Mesmo quando nosso olhares se encontram por milésimos de segundos é como se uma espécie de corrente elétrica passasse, atraindo uma para outra. A uma química fora do comum entre nós, sempre que estamos perto minha mente explode com pensamentos libidinosos. Viajo nas curvas daquele corpo bonito mesmo sem a tocar. A forma como ela tira minha roupa com olhos... abano minha cabeça, expulsando meus pensamentos.
Abro o zíper do meu vestido com um pouco de dificuldade, deixo o tecido escorregar pelo meu corpo e cair aos meus pés dou um passo para o lado deixando ali o tecido que outrora cobria meu corpo. Me viro para ir em direção ao box e sou surpreendida com um reflexo no vidro do box, sinto meu coração bater tão rápido que era capaz de saltar pra fora da minha caixa torácica a falta de ar fez-se presente então me viro a encarando.
— Ficou louca? O que diabos está fazendo aí? — Pergunto com a mão no peito tentando controlar minha respiração.
— Você estava tão concentrada em seus pensamentos que não me ouviu a chamando então resolvi entrar, você estava tão pensativa que não quis atrapalhar mas confesso que não sabia que ia ser agraciada com essa bela visão. — Ela diz e só então percebo que estou apenas de calcinha e ela estava com os olhos presos nos meus seios, coloco as mãos rapidamente para tentar me cobrir e vejo um sorriso sínico nascer em seu rosto.
— Eh... Eu... Pode... Pode por favor olhar pra lá? — Digo tentando controlar meu nervosismo.
— E perder a oportunidade de contemplar a visão mais bela que meus olhos já viram. — Seu sorriso era maior que a boca.
— Sua pervertida. — Esbravejo.
— Foi você quem tirou a roupa, não te obriguei. — Ela diz convencida.
— Isso porque eu ACHAVA que estava sozinha, não vi que tinha uma completa pervertida me olhando.
— Você tiraria a roupa mesmo se soubesse que eu estava aqui. — Fala cruzando os braços e se escorando na porta.
— Só nos seus sonhos. — Reviro meus olhos e dou uma bufada.
— Não revire os olhos pra mim. — Ela diz autoritária enquanto entra de vez no banheiro.
— Ou o que? — Digo tentando soar firme.
Mendonça vem em minha direção em passos lentos como uma predadora prestes a atacar sua presa, seus olhos não desviam dos meus nem por um segundo engulo em seco e sinto cada molécula do meu corpo se chocarem uma contra outra e um arrepio sobe pela minha espinha.
— Sabe o que eu vou fazer, senhorita Pereira?
Ela tira meu cabelo do ombro o jogando pra trás e começa a passar as mãos lentamente nos meus ombros e vai descendo desviando os toques para a lateral do meu corpo. Fecho os olhos por um segundo sentindo seus toques, sua mão vagueia até encontrar minha bunda onde ela aperta com vontade e me puxa com força fazendo nossos corpos se chocarem, solto um gritinho pelo susto, sua outra mão passa pela minha nuca e seus dedos adentram meus cabelos se fechando ali com uma certa força fazendo minha cabeça inclinar para trás deixando meu pescoço exposto. O espaço entre nós era nulo posso sentir sua respiração batendo contra meu pescoço. Ela passa o nariz suavemente pela minha bochecha e faz um percurso até meu pescoço onde ela inala meu cheiro fazendo todo meu corpo se arrepiar seu rosto se afasta alguns centímetros e sua boca fica próxima ao meu ouvido.
— Eu vou colocar você de quatro, vou desferir tapas tão fortes nessa sua bunda gostosa que minhas digitais vão ficar marcadas em você. — Sua voz está um tom mais grave, sinto que se ela não estivesse me segurando eu cairia de joelhos. — Depois vou comer você, vou te chupar tão gostoso enquanto meto em você com força. Vou deixar suas pernas bambas, vou te fazer gritar meu nome e implorar por mais, você vai gozar tão intenso nos meus dedos e na minha boca e esse vai ser o único momento que você vai poder revirar os olhos pra mim.
Não consigo conter o gemido que sai dos meus lábios, sua voz era hipnotizante meu corpo já não respondia mais pelos meus comandos. Tento juntar toda força que resta em mim, tento buscar por qualquer resquício de lucidez para tentar me afastar mas, falho miseravelmente. Ela passa a ponta dos dedos em meu rosto, deixando o polegar acariciar meu lábio inferior e em um movimento inesperado ela me puxa selando nossos lábios, não pude não corresponde-lá nós necessitávamos desse ato. Sinto minha intimidade pulsar, implorando por um toque que podesse estimula-la. Eu queria mais de Mendonça, e apenas um beijo não bastaria.
Seu beijo era selvagem, sua língua explorava cada sentimento da minha boca travamos uma batalha por domínio, o gosto adocicado de seus lábios me deixou em devaneio ela solta meus cabelos e passa as mãos pela lateral das minhas coxas me puxando para cima fazendo minhas pernas enlaçar sua cintura, seguro os cabelos de sua nuca aprofundamento mais o beijo sinto meus pulmões arderem e implorem por ar.
Sem quebrar o beijo ela começa a caminhar pelo quarto sinto quando ela para de andar e em um movimento inesperado me joga com brutalidade na cama. Encaro seus olhos que estão negros, sua respiração descompassada seu corpo se inclina um pouco pra frente e sua mão alcança meu tornozelo franzo o senho e vejo um sorriso diabólico no seu rosto e em um movimento habilidoso virou meu corpo me deixando de bruços.
— Ajoelhe-se e apoie as mãos no colchão — Diz com a voz rouca e autoritária.
Sinto minha calcinha encharca, Marília tinha um poder de me prender uma coisa que nunca ninguém havia feito. Meu corpo simplesmente atende a todos o seus comandos, quando dou por mim já estava de quatro pra ela. Sinto o colchão afundando ao meu lado suas mãos vão para minha cintura me puxando para trás, sinto sua intimidade na minha bunda fecho os olhos e me movimento lentamente em busca de mais contato.
— Ahh! Marília. — Deixo seu nome escapar da minha boca em forma de gemido.
Sua mão segura firme em meus cabelos em um puxão firme mas não ao ponto de me machucar, mas que foi forte o suficiente para me deixar de joelhos e encostar minhas costas ao seu corpo.
— Pra você é senhora, entendeu ? — Diz apertando mais as mãos eu meus cabelos me fazendo fechar os olhos.
— Sim. — Murmurei
— Sim o que? — Diz em meu ouvido com a voz severa.
— Sim, senhora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Salvação | Malila
FanfictionMarília Mendonça, dona de uma renomada multinacional, uma mulher fria, misteriosa e calculista que exala poder e respeito por onde passa. Sua vida é centrada apenas ao seu trabalho deixando assim que os negócios e o dinheiro amenizasse dores e decep...