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V

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V.A📍
Era uma manhã como as outras, fiz minhas higienes matinais e fui com Nando atrás de notícias dos negócios de Badá, Nando estava suspeitando dele ter o caguetado.

-O irmão, e seu relacionamento com a isa, como que ta?-Perguntou e e fechei a cara.

-Tivemos uma briga ontem-Falei seco e ele me olha com as sobrancelhas juntas.

-Brigou porque?-Perguntou e voltou a olhar pra estrada.

-Ciúmes.-Falei olhando pra frente.

-Da parte de quem?-Olhou pra mim e suspirei.

-Minha né!-Encarei e ele apenas balança a cabeça.

-Fica muito nessa de ciúmes não, ela é uma menina fiel, jamais trairia alguém, vai por mim.-Falou simples e fiquei em silêncio.

-Só me estressa ver que ela ignora os meus avisos sobre os moleques que se aproxima dela, parece que não percebe!-Solto e ele continua a olhar pra frente.

-Relaxa irmão, tenta conversar com ela.-Falou e coloquei a mão em minha nuca.

-Duvido ela querer me ouvir, minha última mensagem foi falando pra gente conversar só hoje-Falei e soltei uma risadinha.

-Puta que pariu em Pulga!-Apertou as mãos no volante e me olhou puto da vida.

-Eu tava puto com ela parça, vai esperar que eu fale o que?-Encarei ele e suspiro.

-Larga mão de ser ignorante cara, se você quer mesmo a mina você vai ter que ver os seus erros!-Falou e eu fico em silêncio.

-Deixa o orgulho de lado e manda uma mensagem, ou uma flor pra ela, sei lá.-Falou e eu balanço a cabeça em concordância.

Ignoramos esse assunto por algum tempo e chegamos no local, avistamos badá junto com alguns caras e nos aproximamos, fico um pouco afastado e Nando vai conversar com ele, não demorou muito e ele volta aparentemente bravo.

-Rato do caralho!-Falou enquanto andava para fora do local.

Fomos até o carro e ele dirigia com um semblante de raiva, fiquei na minha por alguns minutos e logo perguntei.

-Foi ele que te caguetou?-Perguntei e ele afirma.

-Disse que vai me levar pras ideia!-Seu olhar continuava vidrado na estrada.

-Oloko, seu padrinho fez isso memo?-Cruzo os braços e o olho.

-Mas tá de boa parceiro, essa noite nois vai comparecer!-Respondeu me dando uma breve olhada e eu assinto.

Ele me deixou na porta de casa e saiu, entrei para dentro e pensei sobre o que ele havia me falado, e resolvo ir em uma floricultura, busquei pela chave de minha moto e a coloquei para fora, tranquei a casa e fui em direção ao local, assim que chego logo vou a procura de uma rosa, demorou alguns instantes até eu achá-la, peço uma caneta e um cartãozinho e rapidamente me entregam, escrevo algumas coisas e finalmente peço desculpas, paguei e sai do estabelecimento.

CRIME E AMOR - PULGAOnde histórias criam vida. Descubra agora