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Acordei no outro dia como se um caminhão tivesse passado por cima de mim, estava completamente dolorida, fui fazer minhas higienes e tomei um banho rápido pra despertar

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Acordei no outro dia como se um caminhão tivesse passado por cima de mim, estava completamente dolorida, fui fazer minhas higienes e tomei um banho rápido pra despertar.

- Mãe, vamos?- Perguntei chegando na cozinha.

- Vamos, não vai comer nada? - perguntou e neguei com a cabeça.

- To sem fome.- Caminho até o portão com minhas chaves em mãos.

- Vamos!- Apareceu minha mãe e sigo para o banco de motorista.

O caminho foi o mesmo de sempre, mas eu estava meia quieta e desanimada, provavelmente pela dor eu que estava sentindo pelo meu corpo, mas optei por ignorar.

Chegamos a confeitaria e logo adentramos o lugar, comecei a organizar algumas coisas e assim abrimos ela, algumas horas se passam e clientes entram e saem. Era mais de duas horas e aviso minha mãe que irei sair, ela apenas concorda com a cabeça e vou até o banheiro de funcionários para me trocar.

Saio do banheiro e vou até a entrada da confeitaria, vejo meu carro estacionado e logo o destravo e entro no mesmo, sigo meu caminho até o mercadinho da mãe de Doni e a vejo abrindo o local.

Estacionei meu carro perto dali e desço, travo o carro e guardo as chaves dentro de meu bolso, caminhei até o outro lado da rua e ela logo me vê.

- Oi isa, você veio!- Falou sorridente e eu retribuo.

-Oi tia lu, não iria deixar a senhora na mão! - respondi com um sorriso.

- Então vamos ao trabalho.- falou e caminhamos para dentro do local.

Não tinha muitas coisas por ali, mas sei que ela iria precisar de uma ajudinha, tiramos as coisas do mercadinho e começamos a lavar o local, terminamos depois de algumas horinhas, estava um pouco cansada e eu ainda teria que voltar na confeitaria, após fechar o mercadinho me despeço da mãe do Doni e sigo até meu carro.

O percurso foi o mesmo de antes, cheguei no local e pra minha surpresa teria que ficar por ali por algumas horas a mais, eram 17:54 horas e minha mãe havia saído pra fazer uma entrega, fiquei responsável do caixa por algumas horas e depois de um certo tempo ela chega.

-Chegou faz muito tempo?- Perguntou assim que me viu.

-Sim.- Respondi e me sentei na cadeira que estava por ali.

- Você comeu alguma coisa? - perguntou e eu assenti, era mentira estava sem fome aquela dor no corpo estava me deixando sem fome.

- Quero ir embora pra descansar, vai demorar muito pra fechar?- perguntei e ela levanta os ombros.

- Ainda tenho algumas entregas pra fazer, se quiser ir pra casa eu peço pro seu pai vir me buscar!- respondeu e eu concordo.

- Vou pra casa então, qualquer coisa me liga.- falei e saio do local.

Chego em casa e guardo o carro na garagem, me tranco dentro de casa e tomo um banho rápido, coloco uma roupa confortável e me deito na cama, estava um pouco mal então decido enviar algumas mensagens ao meu namorado.

-Amor, não to me sentindo muito bem, pode vir aqui ficar comigo?- enviei a mensagem e ele logo responde.

- Ta sentindo o que? não é gravidez não né..- perguntou e dei uma risadinha.

-Deus me livre garoto, é só uma dor no corpo!- respondo

- Vou aí te ver, deixa o portão aberto!- mandou e eu concordo.

Permaneço deitada por alguns longos minutos até ouvir uma buzina e logo depois algumas batidas no portão, caminho com as chaves de casa em mãos e destranco a casa incluindo o portão, deixei ele entrar e ele me beija, após isso dei um abraço apertado nele e fomos para meu quarto.

- O que você tá sentindo? - perguntou com a voz suave enquanto acariciava meus cabelos.

- Uma dor ruim em meu corpo todo, começou hoje quando eu acordei.- falei com a voz baixa.

- Tenta dormir um pouco, se alguém aparecer eu explico o que aconteceu!- falou e assenti.

- Você comeu alguma coisa?- perguntou e fiquei em silêncio.

- Deve ser por isso então, porque não comeu nada?- perguntou preocupado.

- Estou sem fome, não vou me forçar a comer!- falo e dou os ombros.

- teimosa!- suspiro e me levantei de seu colo.

- Promete ficar aqui até eu conseguir dormir?- perguntei olhando em seus olhos.

- Prometo, pode dormir de boa!- respondeu e me deitei na cama.

Sinto o carinho de seus dedos em minha pele, acho que esse mal estar repentino era saudades desse marginal, adormeço aos poucos e acordo após algumas horas, vejo que pulga ainda estava ao meu lado, mas estava dormindo peguei meu celular e vejo que era 03:32 da manhã, tento dormir novamente e finalmente consigo, me deito perto de meu namorado e seus braços se enrolam em minha cintura.

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Por hoje é só, postei esse bem curtinho apenas pq vi alguns me pedindo 😽

CRIME E AMOR - PULGAOnde histórias criam vida. Descubra agora