Acordo com meu namorado de mexendo, abri meus olhos aos poucos vendo ele se levantar de cima de mim e saindo da cama, aparentemente não percebeu que eu havia acordado. Me sento na cama pegando meu celular vendo que era oito horas da manhã, permaneço ali até pulga voltar para o quarto.
- Te acordei? - perguntou se aproximando com a mão em seu abdômen.
- Sim..- solto uma risada leve e ele se senta na cama.
- O Nando me ligou falando que precisa de mim em meia hora, você pode ficar aqui se quiser...- falou com seu rosto em meu pescoço.
- Não vai dar, combinei de passar o dia com a minha mãe! - o olho assim que ele se afasta de meu pescoço.
- De boa, toma um banho que eu te deixo em casa. - falou e assinto.
Me levantei seguindo até o banheiro, faço minhas higienes e tomo meu banho rápido. Volto para o quarto e me visto, coloco uma blusinha preta e um short jeans claro, calço meus chinelos e pego minha mochila que já estava fechada.
- Vamo? - perguntou aparecendo na porta do quarto.
- Vamo. - pego meu celular e o coloco no bolso de trás de meu short.
Pulga me levou de carro até em casa, o caminho foi rápido pois ele estava quase atrasado para encontrar Nando, não questionei o que eles iriam fazer, apenas ignorei e conversamos sobre sua briga de sábado.
- E seu amiguinho, tem notícias dele? - perguntou com os olhos na rua.
- Depois de você quebrar o nariz dele ainda vem perguntar como ele tá? - tombei minha cabeça antes de falar e junto as sobrancelhas.
- Só quero ter certeza que ele ta ruim o suficiente pra não te ver mais! - falou e me deu uma breve encarada, voltando sua atenção ao trânsito.
- Isso deve ser amor platônico, isso sim! - brinco e seguro a risada.
- Ta me tirando, caralho? - respondeu bravo me olhando de canto.
- To brincando, amor! - começo a rir de sua cara e o mesmo continua sério.
- E o seu pai, como tá as coisas entre vocês? - perguntou curioso.
- Ele quer tentar voltar nosso relacionamento de pai e filha, disse que iria dar apenas uma chance pra ele..- suspiro e encosto minha cabeça no banco.
- Tendi...se acha que ele vai mudar por você? - perguntou e fico em silêncio pensando em sua pergunta.
- Pra falar a verdade eu não sei..- solto após alguns segundos em silêncio.
- Chegamos. - ele diz e eu sorrio.
- Tchau, vida! - dou um beijo em seus lábios que é rapidamente retribuído.
- Tchau, meu amor. - sorriu e eu desço do carro, não demorou para que ele saísse com o mesmo e dirigindo rápido agora.
Assim que entro em casa tenho a visão de minha mãe sentada no sofá enquanto assiste desenho, solto uma risadinha e ela percebe minha presença.
- Oi meu amor! - diz e um sorriso cresce em seu rosto.
- Oi mamãe. - digo com um leve sorriso.
- Ta com fome? - perguntou se levantando.
- Um pouco - dou um abraço na mesma e ela retribui.
- Cadê o Badá? - pergunto e começo a caminhar até meu quarto.
- Saiu hoje bem cedo, disse que ia resolver umas coisas. - juntei as sobrancelhas e fico em silêncio.
Tiro minhas roupas de dentro da mochila e guardo as que estavam limpas, enquanto colocava as sujas dentro do latão de roupas sujas, após isso caminho em direção a cozinha, preparo um pão e coloco um pouco de café em uma xícara.
- Vem aqui assistir desenhos com a mãe - chamou e eu fui com um sorriso no rosto.
- Qual desenho é? - pergunto vendo ela com o controle em mãos.
- Aquele lá que tem uns anãozinhos que tem poderes - falou e faço uma careta com sua explicação.
- Que porra de desenho é esse? - pergunto e começo a rir descontroladamente.
- Esse ai ó - apontou para a televisão e passava jovens titãs em ação.
- A NÃO! - Berro voltando a rir.
- Para de rir maluca! - Reclamou.
- ANÃOZINHO? - falo entre risos.
- To passando mal! - falo buscando por ar enquanto tento parar de rir e a mesma cruza os braços me olhando.
- Vai parar ou vou ter que te dar uma chinelada? - ameaçou e levantei as mãos em rendimento tentando segurar a risada.
- Come logo esse pão. - falou e me acalmei, sentei ao seu lado e ela da play no desenho.
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CRIME E AMOR - PULGA
Fiksi PenggemarOnde Pulga torna Isadora sua "protegida", cuidando dela como pode e a deixando longe de seu envolvimento com o crime.