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V

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V.A📍
Eram 17:28 horas dá tarde e estávamos fazendo um bolo minha mãe colocava os ingredientes e eu mexia a massa, era um bom passa tempo ao seu lado, me sentia feliz por reviver esse momento que fazíamos muito em minha infância.

- Faz isso direito em! - diz mandona enquanto pega um copo de leite.

- Ta bom Dona Maria! - falo continuando a bater a massa.

- Cadê seu pai em? Desde cedo não tive nenhuma notícia dele..- cruzou os braços com o semblante preocupado.

- Também não tive notícias de Pulga...- Tento tirar alguns pensamentos negativos e volto minha atenção para o bolo.

- Acho que tá bom né? - Perguntei e ela assente.

- Colocou todos os ingrediente? - Perguntou dando uma olhada na massa.

- Sim! - respondo e pego uma forma redonda.

- Despeja a massa dentro da forma, mas não esquece de passar óleo pra não grudar! - diz indo até a sala.

Faço o que ela manda e acendo o forno, coloco a forma dentro do mesmo e o fecho. Caminhei até a sala vendo ela ligar para alguém, provavelmente pro meu pai, ignoro e me sento no sofá mexendo em meu celular.

- Aonde você tá caralho? - perguntou brava e me assusto.

- Acho bom você ter um motivo pra ficar fora de casa desde as seis da manhã! - continuou com sua postura e com seu tom de voz bravo.

- Filho da puta! - Xingou arremessando o celular para o sofá, quase me acertando.

- Tá louca? - a encaro com a cara fechada.

- Não te vi ai, desculpa! - diz ainda brava.

- O que ele falou pra você tá brava assim? - perguntei deixando meu celular de lado.

- Mandou eu ficar na minha e desligou na minha cara! - Falou quase transbordando de ódio.

- É a cara dele fazer isso! - sorrio mas rapidamente fecho a cara quando ela me encara furiosa.

- Tem notícias do Pulga? - perguntou se acalmando

- Não..- respondo e logo o mando algumas mensagens.

- Ele deve ta sem internet, as mensagens nem caíram pra ele. - falo e encosto minhas costas no sofá.

- Pra onde ele foi? - perguntou novamente.

- Resolver algumas coisas com o Nando, porquê? - juntei as sobrancelhas tentando entender o motivo dessas perguntas.

- Que merda...- falou e saiu andando.

- O que foi? - pergunto para ela.

- Me fala, porquê você quer saber? - pergunto começando a ficar preocupada.

- Liga pro Nando, eu não confio no seu pai! - sinto meu coração se acelerar ao ouvir isso e só consigo pensar em Pulga.

- Como assim? - pergunto e ela fica em silêncio.

- Você confia nele? - Me perguntou referindo ao meu pai.

- Não...- Respondi ficando preocupada.

- Se ele fizer alguma coisa ao meu namorado eu juro por Deus que faço a vida dele um inferno! - Aviso começando a discar o número de Nando.

- Não fala bobagens, Isadora! - me repreende e eu a olho.

Ligo algumas vezes para Nando e sem sucessos, já estava desesperada achando que o pior tinha acontecido até meu celular vibrar, era Nando.

- Oi Nando, Onde vocês estão? - Pergunto desesperada.

- Oi isa, a gente ta voltando pra casa, aconteceu alguma coisa? - Perguntou e eu respiro fundo.

- Passa pro Pulga, por favor! - Peço e assim ele faz.

- Oi? - Falou e assim que ouço sua voz um alívio toma conta de meu corpo.

- Meu amor, você tá bem? - pergunto apenas para ter certeza de que estava tudo bem.

- To sim, porquê? - perguntou Pulga.

- Depois eu te explico com mais calma..- Falo e ele concorda.

- Vou ter que desligar, tchau amor. - me despedi.

- Tchau, minha vida! - deixou escapar e ouço a voz de Nando.

- Que isso parceiro? - ouço ele falar e solto uma leve risada e desligo o celular.

- Ele tá bem! - digo sorrindo para minha mãe.

- Graças a Deus! - ela diz e eu aviso que vou tomar um banho.

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Capítulo curtinho, mas irei lançar mais alguns ainda hoje!

CRIME E AMOR - PULGAOnde histórias criam vida. Descubra agora