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Por mais que quiséssemos fazer uma rapidinha, não conseguiríamos, meus pais mandaram mensagens para descermos e almoçar, apenas tiro meu moletom rosa pastel, deixando ele dobrado em cima da cama. Eu vestia uma blusa azul de alcinhas, uma calça preta e um pouco colada, e nos pés, calçava um vans preto.

Descemos e pegamos nossos almoços, ficamos sentados todos juntos em uma mesa, conversa vai e conversa vem, ficamos decidindo um horário para descermos a praia, que era enfrente nosso hotel, preferimos deixar para de tardezinha, iríamos descansar um pouco da viagem e depois aproveitaríamos bastante a praia e também o hotel.

-O quarto de vocês é daora-Comento com minha mãe, estávamos sentadas na cama de casal do quarto em que eles estavam.

-Tem até uma banheira, me sinto uma madame!-Jogou seus cabelos para tras de seu ombro-Antes da gente ir pra praia, nós podemos ir na piscina né?-Sugeriu.

-Pode ser, mas tenho que ver se consigo acordar antes das dezesseis horas!-Dou uma coçada nos olhos e bocejo.

-Vou pro meu quarto tentar dormir-Ouço a risada sarcástica de minha mãe logo após minha fala.

-Obvio que você não vai conseguir dormir, Isadora!-Balançou negativamente enquanto ria sarcástica.

-Não entendi-Fico com cara de paisagem, esperando uma resposta de seu sarcasmo.

-Pulga não vai deixar você dormir, percebi o incômodo dele quando vocês foram almoçar-Meu rosto queima só de ela mencionar isso.

-Nossa, tchau-Me levanto apressada e caminho até a porta do quarto.

-Vai lá recompensar ele, coitado!-Mando um joinha e passo rapidamente pela porta.

Fico com esses pensamentos até eu chegar em meu andar, e eu sabia que ela estava certa, Pulga não iria me deixar dormir, e eu sem querer havia deixado ele com um incômodo, que no qual eu iria ter que tirar.

Chego em meu quarto e entro, tranco a porta atrás de mim e caminho pelo curto corretor, dando de cara com meu namorado saindo do banheiro apenas de toalha, que estava enrolada em sua cintura, dou uma boa olhada em sua entrada, mas logo meus olhos vão em direção aos dele, em seu rosto havia um sorriso sínico, seus olhos caídos pareciam que penetravam a minha alma, era como se pudesse e soubesse de todos os meus pecados.

-Quer um balde?-Seus lábios se aproximaram de meu ouvido lentamente.

-O que?-Gaguejo sem ao menos perceber, que merda.

-Perguntei se quer um balde-Refez a pergunta, sem tirar os olhos de meus lábios.

-Sabe o que eu queria mesmo?-Minha voz sai como um sussurro, um rosto curioso se formou.

-Fala ai-Se aproximou cada vez mais, deixando um pequeno espaço entre nós.

-Sentir você-Vejo o mais velho morder os lábios e sorrir, sua cabeça é tombada e um sorriso sínico surge.-de preferência, em baixo de mim!-Pisco e me afasto.

-Não vou fuder você, diaba-Sua mão agarrou meu pescoço com firmeza.

-Falando e fazendo isso, me deixa com mais tesão-Sorri sínica, ele odiava que eu brincasse com ele.

-Acha que eu to brincando?-Aproximou nossos lábios, quase os selando.

-Eu sei que não está-Mordo meu lábio inferior, apenas imaginando como seria beijar sua boca avermelhada agora-porra, isso tá me deixando excitada.

-Você me deixou duro o almoço todo, quase não consegui disfarçar perto do seu pai!-Raspou nossos lábios, sua mão subiu para minha mandíbula, apertando firme.

CRIME E AMOR - PULGAOnde histórias criam vida. Descubra agora