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Ficamos em silêncio por alguns minutos, estava confusa se era isso que eu realmente queria, quanto mais pensava com mais medo eu ficava, não queria perde-lo para minha insegurança, mas algo precisava mudar.

-Te deixei insegura com o que?-Quebrou o silêncio-Conversa comigo..-Pediu.

-Parece distante, você vive no celular e quando pergunto diz sempre que é trabalho, chega a ser cansativo-Respiro fundo-Não quero te perder por causa disso-Desabafo.

-Você não vai me perder, e eu também não quero e nem posso perder você-Afirmou-Tudo o que eu faço é trabalho, mas algumas coisas você não pode saber-Explicou.

-Irônico saber que estava em um quarto de hotel com varias mulheres, era trabalho Pulga?-Questiono, fiquei sabendo disso por meu pai.

-Que?-Uma expressão confusa tomou conta de seu rosto-Como assim, pera', isso aconteceu quando fomos cobrar o Messinho-Se explicou, não fazia sentido para mim.

-Envolver aquelas mulheres era uma forma boa de cobrar alguém?-Me aproximo com uma raiva quase explicita.

-Fazia parte do plano, Isadora!-Se levantou, ficando em minha frente-Por que essa desconfiança agora?-Questionou.

-Por talvez eu estar insegura com essa situação toda-Suspiro-você nem ao menos pergunta como eu me sinto, e é ridículo cobrar isso em um relacionamento!-Me levanto o olhando.

-Eu não quero mais brigar-Desviou o olhar-Não queria agir desse jeito com você, nenhuma das minhas desculpas iria justificar minhas atitudes-Seus olhos me encaravam sem ânimo.

-Odeio quando brigamos, podemos só esquecer isso?-Brinco com a aliança em seu dedo.

-Também não gosto, mas você tá certa, não tem que guardar pra você não-Passou os braços envolta de meu pescoço-fui mó cusão, nem pensei direito em você.

-Espero que mude isso-Levantei meu rosto vendo o mais velho assentir lentamente com a cabeça.

-Muita coisa vai mudar, te prometo-Beijou minha testa em um ato carinhoso.

-Eu te amo, entendeu?-Seus olhos eram tristes pela nossa briga, mas iluminado com o amor que sentia.

-Eu te amo-Sussurro para ele.

Sentia uma reciprocidade única com ele, os sentimentos de amor e paz eram os únicos presentes ali, eu amava ele, ele me amava, isso é tão louco de pensar, todas nossas brigas terminam com um lindo "eu te amo", com certeza é com esse homem que eu quero me casar.

-Quer dar uma volta de carro?-Perguntou ainda abraçado comigo.

-Outra hora, quero ficar nesse abraço até amanhã-Apertei ele em meus braços, sentindo ele rir baixo.

-Amor, vamo deitar-Chamou, desfizemos o abraço e deitamos juntos, ao ligar o ar-condicionado sinto seus braços quentes rodearem minha cintura.

-Só preciso disso hoje-Sorri e selei nossos lábios em um selinho rápido.

Ficamos desse jeito até o final da tarde, quando já estava anoitecendo Pulga se levanta e caminha até i banheiro, logo após o barulho de água caindo ecoou, me remexo um pouco na cama a procura de conforto, sinto meu celular vibrar em algum lugar da cama, rapidamente o procuro e o encontro de baixo do cobertor, era Rita, desbloqueio e leio a mensagem pela aba da notificação.

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⏰ Última atualização: Mar 27 ⏰

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CRIME E AMOR - PULGAOnde histórias criam vida. Descubra agora