16.

2.1K 114 5
                                    

- Filha você não acha melhor ficar em casa hoje? - perguntou apoiada na porta de meu quarto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Filha você não acha melhor ficar em casa hoje? - perguntou apoiada na porta de meu quarto.

- Não, já combinei de ficar com pulga - digo simples e ela caminha até minha cama se sentando ali.

- Vocês estão namorando? - perguntou curiosa.

- Não sei, ele diz que sim porém, não ouve nenhum pedido da parte dele. - respondo e ela me olha.

- Você gosta desse rapaz? - continuou me fazendo várias perguntas.

- Gosto! Mas pra que todas essas perguntas? - cruzo os braços na altura de meus peitos e a olho.

- Por nada, só queria saber sobre seu sentimento por pulga, faz tempo que não conversamos. - respondeu e sinto um aperto em meu peito.

- Verdade, amanhã a gente pode fazer alguma coisa só nós! - sorrio de canto e ela concorda.

- Ele vai vir te buscar? - perguntou e confirmo.

- Ele deve tá vindo já são quase oito horas. - digo e fomos até a sala.

- Vai pra onde desse jeito? - perguntou meu pai me olhando de cima a baixo.

- Pra casa do pulga! - solto e o mesmo se engasga com os salgadinhos que ele comia, arregalo os olhos e tento segurar a risada.

- Inacreditável, perdi minha filha pra esse moleque! - disse olhando para minha mãe que deu os ombros.

- Acho que se inspirou em mim! - respondeu mamãe e a encaro com deboche.

- Coitada em dona Maria! - falo e a mesma ri de minha fala.

Fico alguns minutos na sala com eles e ouço uma buzina de moto, suponho que seja Pulga e rapidamente me levanto do sofá indo até o portão. Vejo o rapaz tirando seu capacete e saindo de cima da moto vindo em minha direção, assim que chegou perto de mim envolvo meus braços em seu pescoço enquanto suas mãos iam de encontro com minha cintura.

- Senti saudades suas! - Disse baixo perto de meu ouvido.

- Eu também senti! - Falei me separando de nosso abraço e o chamo para entrar.

- Só vou pegar a chave da moto e já entro! - Resolvo esperar o garoto que não demora nada.

Entramos e os olhos de meus pais foram diretamente para Pulga que manteve a postura firme.

- Boa noite! - diz assim que entramos.

- Boa noite, pulga! - Minha mãe sorri para ele que retribui com um leve sorriso.

- Eai, Pulga. - diz meu pai enquanto o olha.

- Vou pegar minha mochila e a gente já vai! - falo para ele que balança a cabeça em concordância.

- Ta com quantos anos, Pulga? - Ouço minha mãe perguntar assim que chego na sala novamente.

- Dezenove anos! - respondeu e minha mãe assente.

CRIME E AMOR - PULGAOnde histórias criam vida. Descubra agora