Capítulo 16: Somos... amigos agora, e só.

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(...)

Assim que acabam de comer, fazem suas higienes .
Tereza leva eles de volta pro colégio.
Tereza vai direto na direção, falar com o diretor.

- Que cara é essa?...
- Cara que vou receber a maior bronca.
- Normal kkk. Também recebi kkk.
- Roberta, não se compara. No seu caso, a bronca da sua mãe ... Foi por amor, por preocupação. Já ... Meu pai, é só por interesse próprio. - Quando ela ia abrir a boca. Aparece Mia.
- Diego! Quer nos matar de preocupação! O que houve?! E por que está com essa aí?!
- Também quero uma explicação, Roberta! Os dois sumiram desde de ontem! Que porra fizeram!? - Surta Matteo.
- Ei ei, abaixa a bola! Posso até entender o showzinho da Mia, mas o seu não!
- Como assim, Roberta?! Estamos juntos! E passou a noite com meu melhor amigo!! O quer que eu pense!!
- Passaram a noite juntos?! - Quase chorando, diz Mia.
- Não, meu Deus! Não aconteceu nada! Só fugimos do colégio, e houve um problema com o carro, meu celular descarregado e o dela não estava com ela. Como podem pensar que rolaria algo?! Que absurdo!
- E você, Matteo! Fiquei uma vez, e só. Não tem nenhum direito de me cobrar qualquer tipo de explicação! Logo você, que disse pra tentarmos ser amigos, age desse jeito! - Sai andando.
- Roberta! Roberta, volte aqui... por favor- Indo atrás dela.
- Quero que me explique exatamente tudo, Diego! Tudo! - Aparece o pai dele com seus seguranças, e dá um tapa na cara do Diego, Mia se assusta.
- Perdeu o juízo, garoto!! Como pode fazer isso! Se não fosse eu , usando minhas influências, para essa informação não vazar. O México inteiro saberia o que aconteceu!! O filho do Bustamante, foge! Rouba um carro! E some!!
- Pai, por favor deixa eu explicar.
- Não!! Já cansei de olhar pra essa sua cara! Mais uma, Diego! Mais uma! E te interno num colégio militar!! - Sai furioso.
- Meu amor...
- Me deixa, Mia! - Sai de lá .

...

- Roberta, desculpa! É que só de pensar no Diego com você , sabe lá onde! Me subiu desespero! Ciúme!
- Matteo, para! Já tá ficando ridículo. Não aconteceu nada, e pronto! Já me cansou .
- Roberta, por favor me perdoa.
- Ok! Só me deixa em paz. - Sai dali. Uns minutos depois.
- Filha, o diretor quer falar com você e Diego.
- Ah não, mãe!
- Vão ter que assumir as consequências de seus atos! E o procure, porque não achei. Esse colégio é enorme.
- Tá!

Minutos depois,
Roberta o encontra no jardim, num canto.

- Diego? ... Quase que não te encontro. - Ele a olha , secando suas lágrimas. - O que aconteceu?
- Nada. O que quer?!
- Não vem com essa, me fala...
- Roberta, não quero falar! Só me deixa em paz!
- Tá bom... O diretor quer falar com nós dois. - Se vira, e quando ia... Deu meia volta.

- Não sei o que aconteceu

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- Não sei o que aconteceu... Mas saiba que hoje você me fez ver um Diego totalmente diferente daquele que você me mostrou. E saiba que qualquer dor que esteja sentindo, não se envergonhe em sentir. Isso só te torna humano. Não sou a melhor com palavras, muito menos em conduta kkk, mas posso te oferecer o meu ombro pra chorar... - Ele a olha. - Prometo que não conto pra ninguém. - Pisca. E ele dá um leve sorrisinho. E a aperta em seus braços.

 E a aperta em seus braços

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*Narradora off.
* Diego on.

Aquele tapa não doeu só no meu rosto, doeu na minha alma.
Não consigo entender, por mas que eu tente, me esforce... Não consigo conquistar o amor do meu pai.

Odeio me sentir assim, odeio chorar por culpa dele.

Só que agora, sentindo ela em meus braços, sentindo o seu perfume. É como se fosse um curativo pra minha dor.

Como ela consegue? Não sei... Tô tão confuso.

Ela consegue me tirar do sério , mas também consegue me deixar totalmente rendido, bobo! Não sei se a odeio ou se...

- Diego... - Ela me olha , estamos tão pertinho. - Seu rosto... Tá marcado. - Ela toca, de leve.

- Acho que me descobriu kk

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- Acho que me descobriu kk. - Ela dá um leve sorrisinho, que me deixa mais encantado.

*Diego off.
*Narradora on.

- Foi seu pai né? ...
- Sim... - Chega o inspetor.
- Aí está os dois! O diretor está esperando. - Eles levantam do chão rapidamente.
- Estamos indo.
- Vão agora, comigo.

Na sala do diretor.

- Que bonito, além de aprontarem! Não vem imediatamente em seguida que os chamo!
- Nos perdoe, diretor. - Diz Diego.
- Fale por você .
- Roberta.
- Foi por pouco que não os expulso! E você garotinha, já nos trouxe muitos problemas em tão pouco tempo aqui.
- Não sei o porquê,quer me manter aqui então .
- Silêncio! Te mantenho aqui, porque sua mãe praticamente me implorou mais uma oportunidade. Mas essas oportunidades vão ter um fim! Para os dois , vão receber duas advertências, e de castigo vão ajudar na faxina do colégio por essa semana.
- O que?! Eu?! Fazendo faxina? Meu pai concordou com isso!
- Concordou que eu posso lhe dá qualquer castigo que eu quiser. Agora saiam daqui!

...

- Ah que absurdo!
- Calma não é o fim do mundo.
- Não te perguntei nada! - Sai andando.
- Que legal, voltou a ser como era kkk a magia se foi 🙄.

A noite. Os alunos estão voltando pro colégio , pra amanhã cedo já estarem de pé para as aulas.

- Matteo?
- Ah oi Luninha.
- Que cara é essa?
- Cara de quem fez besteira.
- Me conta. - Assim ele faz.
- Matteo... Desculpa perguntar, mas tem certeza que ela gosta de você? Essa atitude dela foi muito estranha.
- A Roberta é assim mesmo, diferente. Se ela não gostasse , por que ficou comigo?
- Disse que foi só uma vez, né?
- Não, não Luna. Ela não pode tá jogando comigo.
- Acho melhor você ver bem as coisas. Dizem que a paixão cega, e você nem a conhece direito, não seja tão ingênuo.
- Da licença. - Sai.
- Aconteceu alguma coisa?
- Aí Lucas, acho que a tal nova sensação do colégio, tá iludindo o Matteo. Ele tá tão obcecado, que não percebe que ela não tá nem aí .
- E por que se importa?
- N-Não me importo.
- Não é o que tá parecendo. Esse garoto a pouco tempo atrás, nem te olhava. E agora tão amiguinhos.
- Foi um tropeço da vida, literalmente kkk. Não interessa como ele começou a falar comigo. Somos... Amigos agora, e só.
- Sei lá kkk você tá estranha.
- Impressão sua. Vou pro meu quarto, tenho que organizar coisas...pra amanhã.
- Sei ,sei kkkk.

(...)

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