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— Estava esperando alguém? — perguntei a olhando nos olhos.

— Não, deixe-me ir olhar quem é. — disse tentando sair do meu aperto, mas não deixei.

Eu sou mais importante.

Ela me olhou arqueando uma sobrancelha.

— Ah, claro — debochei — mas pode ser alguém realmente importante atrás da porta, vamos, deixe-me ir Azazel e assim que a pessoa for embora você faz o que quiser comigo. — arqueei uma sobrancelha de forma safada diante da sua proposta.

— Qualquer coisa, é? — sorri e a campainha fez barulho de novo.

Ela assentiu sem perceber no que havia feito, mas quando eu fosse cobrar essa coisa tenho certeza de que vai se arrepender e então será tarde demais. Soltei-a e me sentei no sofá relaxado, assim que abriu a porta vi um homem e fiz careta em reprovação.

Quem é esse desgraçado? Por que ela sorri tanto pra ele?

Quase me levantei quando ela de repente olhou para trás me lançando um olhar de reprovação, como se através desse olhar dissesse para que eu não me preocupasse com seja lá quem fosse o homem e então me recostei no sofá ainda desconfiado. Minutos depois de tanto papo pra lá e pra cá, ela finalmente fechou a porta e o infeliz foi embora, ela tinha uma caixa em suas mãos e olhei enciumado, além de nos atrapalhar aquele desgraçado ousou dar um presente para minha mulher?

— O que foi? — ela perguntou descaradamente.

— Quem era?

— Um amigo, agora pare fazer careta isso é ridículo.

— Hm — bufei — e isso aí? O que é? — ela fez menção de sentar-se no sofá da frente e fiz um som reprovando sua ação e insisti que se sentasse em meu colo, surpreendentemente ela o fez.

— Isso? Ainda vou abrir para ver.

— Abra agora. — ordenei.

— Não, é pessoal. — rebateu.

Ah, essa humana pensa que pode me contrariar...

Peguei o seu queixo e a beijei rapidamente surpreendendo-a.

— Abra. — repeti impaciente.

∆ • MALLORY EVANS • ∆


Além de ter entrado sem ser convidado, ele ainda exige que eu abra o meu presente na frente dele? Há, nem pensar, o que há dentro dessa caixa é um envio da minha madrinha que é como gosto de chamar a mulher do orfanato que me criou e estou muito curiosa para saber o que tem aqui, e como se não bastasse a curiosidade Azazel ainda fez uma cena de ciúmes completamente desnecessária devido a Robert um homem que foi sempre amigo do orfanato e de todos lá.

— Não, não vou abrir, você não manda em mim. — rebati teimosa.

Ele mostrou as presas.

— Disse que faria qualquer coisa que eu quisesse...

Eu só disse aquilo para que ele me soltasse, na hora nem pensei nas consequências.

— Então... Vai gastar esse qualquer coisa me pedindo para abrir a caixa? — perguntei inocente.

— Não, Lux mea, isso irei cobrar outra hora, porém se não abrir esta maldita caixa, eu mesmo farei. — ameaçou tranquilo.

— O que significa isso que me chama sempre? — mudei de assunto.

Ele olhou-me pensativo e logo respondeu.

— No Latim humano, significa minha luz, na língua Angélic Damon's é a mesma coisa, contudo... Mais profundo.

Anjo Da Paixão - ( Livro 1 - Duologia Angélic Damon's )Onde histórias criam vida. Descubra agora