Anjo Da Paixão - ( Livro 1 - Duologia Angélic Damon's )

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∆ • MALLORY EVANS • ∆

Esse... Esse idiota, ele sabe que não vou conseguir e bem, acho que devo provar o contrário certo? Aceito o desafio.

Fitei os olhos de Azazel vendo suas asas se erguerem para bloquear o caminho, mas meus olhos traidores logo recaíram para seu peitoral largo e musculoso. Droga, concentre-se Mallory! Logo dei um suspiro em alto e bom som.

Pedi para aquele poder se mostrar e senti sua recusa, certo, seria apenas eu então.

— Isso não vai acabar bem. — eu disse cautelosa.

Ele sorriu malicioso.

— Eu sei onde isso vai acabar... — ele diz e meus dedos do pé se curvaram.

O resto da frase ficou pairando no ar e me recuso a pensar nisso.

Esse anjo canalha.

— Temos todo o tempo do mundo, Lux mea, caso queira passar anos pensando aí no mesmo lugar. — me estimula.

Fiz uma careta para ele e dei-lhe a língua.

Dei um passo e o vi ficar atento, desde que meus poderes surgiram pela primeira vez eu me senti diferente, meu corpo parecia se readaptar com algumas condições, meu olfato estava diferente, minha audição ampliada e tinha... Tinha aquele chiado dentro de mim, algo antes adormecido prestes a explodir.

Corri, mas minha velocidade ainda não fora suficiente, Azazel me pegou, mas me movimentei com força ao colocá-lo contra a parede de forma surpreendente e o vi repuxando os lábios em sorriso também surpreso e malicioso.

— Bem, geralmente sou eu quem faz isso.

Minhas mãos escorregaram um pouco em seu abdômen, pois estava suado e senti algo em mim reagir, meu ponto sensível começou a latejar e notei Azazel aspirando o ar.

Mas o que diabos está acontecendo?

— Você, Lux mea, você está acontecendo. — ele diz de repente.

— Você ouviu meu pensamento? — perguntei eufórica.

— Não antes, mas eu comecei a ouvir em Lorien, deve ser... Um poder seu influenciar nossa relação já que somos sangues gêmeos. — explicou e algo em mim ficou curioso com aquela informação.

Então eu sorri.

Interessante...

Ele fitou meus olhos, sua respiração ficando mais acelerada.

Lutei contra aquela vontade de me entregar a ele e virei as costas tentando alcançar a porta, mas ele me agarrou pela cintura e afundou suas presas afiadas na curva do meu pescoço arrancando um gemido de mim, minutos se passaram e uma ardência permeia a região da mordida. Senti a mão esquerda dele subir para meu pescoço e pressiona-lo um pouco, enquanto a direita entrava por debaixo da minha blusa agarrando meu seio.

— Você é minha... — ele falou rouco em meu ouvido e isso me fez contrair um músculo num local duvidoso. — seu corpo é meu, cada gemido seu é para mim, esses seus seios deliciosos pertencem a mim, tudo... Minha doce rainha.

Ainda com as costas coladas a seu abdômen olhei para o lado observando sua boca manchada de sangue, o meu sangue, meu coração acelerou, cada palavra dele me influenciou tanto... Tanto que esqueci o meu real objetivo.