SORAYA
Se você ainda a ama, a procure, a ajude! Ela está refém da pessoa que diz amá-la de verdade, mas na primeira oportunidade que teve, usou dos pontos fracos do seu grande amor para se mostrar a grande aproveitadora que é.
Stefan: — Quem mandou isso?
Soraya: — Eu não sei, não tem remetente… — Observei o bilhete.
Stefan: — Isso está começando a me preocupar…
Soraya: — O que você acha?
Stefan: — Você gosta daquela cadela ainda?
Soraya: — Eu não posso dizer um não, Stefan, eu gosto dela sim, mas eu não vou depositar amor em uma pessoa que se mostra ser nojenta desse jeito.
Stefan: — Certo, eu preciso analisar o que está acontecendo…
Soraya: — Até agora você não falou o que acha sobre isso.
Não foi a primeira carta que recebi sem remetente este mês.
Às vezes eu acho que é a própria Simone que me manda isso, mas a letra não bate com as outras cartas que ela me escrevia, Simone tem uma letra meio complicada de entender, meio difícil.
Enfim, levantei-me da cama, peguei as outras três cartas que foram enviadas e que tinham a mesma letra, espalhei pela cama e observei Stefan, ele leu as duas primeiras que recebi.Você não merece pagar por tudo dessa maneira horrenda, ela vai fazer você sofrer contra a própria vontade e você deve relevar isso. Ela te ama, eu sei que ama, e eu sei que ela jamais faria algo desse tipo com você.
Stefan me olhou com dúvida, estava intrigado.
Stefan: — Bom, você recebeu essas cartas depois do ocorrido, ok, sabemos que Simônio está no meio.
Soraya: — Simônio?
Stefan: — É melhor que jumenta de balaão, pelo menos assim a gente sabe que estamos falando da mal amada da sua ex.
Comecei a rir e ele pegou outra carta.
Ela está sendo ludibriada pela pessoa que ela mais ama no mundo. Pela ganância e frieza.
Stefan: — Por que não tem remetente? Que coisa! — observou a folha.
Soraya: — Isso deve ser coisa dela.
Stefan: — Bom, tudo dá a entender que ela é vítima de algo, mas de quê?
Soraya: — Vítima? Tá de sacanagem!
Stefan: — Tem algo no meio dessa história. Eu acho que ela não mudaria do vinho para a água de repente, algumas coisas dessas cartas fazem sentido.
Soraya: — Qual a teoria?
Stefan: — Tem mais alguém no meio disso tudo que quer fazer esse estrago, certo?
Soraya: — Certo.
Stefan: — Simone está sendo manipulada por alguém, só que a questão é saber quem…
Soraya: — Será?
Stefan: — Só pode! Ela parecia gostar de você e de repente — estalou os dedos — o amor vira pó? tem alguém no meio disso tudo.
Eu preciso saber quem está no meio disso tudo, eu necessito saber quem está me mandando essas cartas e tentando dizer algo, mas que não está conseguindo.
Soraya: — Já estou sem paciência pra isso tudo, sabia?
Stefan: — O calvo também — Sorriu — me dá suas mãos — mostrou os palmos.
Soraya: — Para que?
Stefan: — Me dá as mãos, vagaba!
Soraya: — Caaalma! — sorri.
Coloquei minhas mãos nas dele.
Stefan: — Você vai fechar seus olhos e relaxar, entendeu?
Assim fiz, fechei meus olhos e tentei ficar relaxada.
Senti algo meio difícil de explicar, como se estivesse saindo algo dos meus braços e se ligando com os de Stefan, não estou entendendo isso.Stefan: — Ok…
Ele abriu os olhos e largou minhas mãos, me olhou com um pouco de medo…?
Stefan: — Você… não sei se devo dizer.
Soraya: — O que eu tenho?
Stefan: — Te jogaram algo ruim.
Soraya: — Tem como saber quem foi?
Stefan: — Ter… tem, mas eu não consigo saber, consigo tirar.
Soraya: — E o que me jogaram?
Stefan: — A pessoa que jogou quer que você… bom… ela quer que você morra a todo custo, de preferência com o emocional abalado.
Simone seria capaz de tanto?
Stefan: — Agora segura minhas mãos de novo, mesmo processo…
Segurei as mãos dele e senti a mesma coisa, só que mais intenso.
Stefan: — Pronto, está livre agora.
Soraya: — Deveria sentir algo?
Stefan: — Não sei, você sentiu?
Soraya: — Como se eu estivesse descarregando algo em você.
Stefan: — Normal, eu que estou com isso agora.
Soraya: — Como você vai tirar?
Stefan: — Eu me viro.
Ele me abraçou, beijou o topo da minha cabeça e sou do quarto.
Refleti no que acabou de acontecer e… ora, será que ela seria capaz de fazer tudo isso? não é possível.Peguei meu telefone, liguei para ela.
Prometo que não deixarei ela em paz até desistir desse caso ridículo.Fairte: — Boa tarde.
Soraya: — Boa tarde uma ova! Eu quero falar com a Simone.
Fairte: — Mal educada! Se eu soubesse que era você teria recusado a ligação.
Soraya: — Olha aqui, velha enxerida-
Fairte: — Peço para que não volte a ligar para esse número, caso contrário-
Soraya: — Você não me interrompa! — falei mais alto, sem gritar — pelo visto, a má educada é você.
Fairte: — O que ainda leva você a ligar para cá? ainda não entendeu que você é insignificante para minha filha?
Soraya: — Velha mal amada, insignificante é você! Provavelmente foi você e essa sua filha estúpida que anda mandando bilhetinhos sem nexo para minha residência.
Fairte: — Passar bem.
Soraya: — Não desligue! — escutei ficar fora de área — Ok então, a briga vai ser entre Simone, você e eu, vagabunda! — Desliguei o telefone.
Essa dupla de vadias vão saber com quem mexeu, ah vão!
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Amor, ódio e o fio da morte (SIMORAYA)
Fanfic#1 EM "SISI"🥇 #1 EM "SENADO" 🥇 #2 EM "FICGAY" 🥈 De 2007 a 2009, lembranças, amores e momentos dos quais são gravados na mente de Simone prevalecem, uma mulher jovem da qual não supera seu antigo relacionamento as escondidas, tanto que nunca seque...