SIMONE
Infelizmente não tive muito tempo para ver ou conversar com a Soraya pessoalmente, mas estamos evoluindo um pouco, nos aproximando um pouco mais, nos conhecendo mesmo.
Ela e eu temos muita coisa em comum, porém eu sinto que ela é um pouco louca da cabeça, não que nunca tenha sido, ela sempre foi assim, mas acho que ultimamente está pior.
Ciúmes sempre teve, mas sabe controlar.Soraya: — Você está há 3 dias sem me mandar uma mensagem, o que aconteceu?
Estava dirigindo, então eu tive que ignorar ela e seguir meu caminho.
Como eu estava saindo do escritório para ir almoçar, decidi passar na casa da mãe dela e falar com ela pessoalmente.
Estacionei o carro em frente a casa dela e peguei o telefone.Simone: — Vem para a parte de fora da casa.
Ela demorou uns 2 minutos para me responder, mas me respondeu.
Soraya: — Por quê?
Simone: — Anda!
Esperei ela dentro do carro por alguns minutos até ver a porta principal abrir, era ela.
Soraya vestia um vestido curto de cor azul claro, lindo!
Dei uma buzinada e ela olhou assustada, tadinha.
Vi ela dizer um "Que susto!" enquanto colocava a mão sob o colo, haha!Soraya: — Três dias sem falar comigo, né?
Simone: — Me perdoe, eu tento, você sabe — sorri.
Soraya: — Para onde vai?
Simone: — Almoçar. Você já comeu?
Soraya: — Ainda não. Almoça comigo! — sorriu.
Simone: — Sua mãe está em casa?
Soraya: — Está.
Arregalei meus olhos e tomei um leve susto.
Soraya: — O que é que tem?
Simone: — Bom… é sua mãe — sorri sem jeito.
Soraya: — E daí?
A mãe da Soraya deve ser a mulher que mais tem raiva de mim, se não tem, um dia teve. Pelo tanto de coisa que já fiz para a Soraya, acho que ainda tem.
Simone: — Acho que eu não seria uma visita agradável…
Soraya: — Você é muito besta — gargalhou — Anda, estaciona o carro e entra — se afastou do carro.
Como eu não tinha muita escolha, apenas deixei meu carro na vaga que tinha e desci dele, fechei as portas e ela me acompanhou até o interior da residência.
Soraya: — Mãe, onde a senhora está? — Falou mais alto
Stefan: — Cala a boca, tamborete de forró! — disse ao ler um livro.
Ela pegou um travesseiro que estava em uma poltrona e bateu sem dó no rapaz, misericórdia!
Stefan: — Para!
Soraya: — Pé. De. Feijão! — bateu nele a cada pontuação.
Eu não podia rir, primeiro que eu não sei se seria interessante dar uma risadinha e… quem é esse rapaz?
Soraya: — Esse idiota eu chamo de resto de aborto, mais conhecido como meu irmão — olhou para mim.
Stefan: — Ela foi achada no lixo, então eu ainda estou no lucro.
Ela voltou a bater o travesseiro nele e com mais força!
Simone: — Soraya, calma!
Soraya: — Desgraçado.
Stefan: — Nem doeu, nem doeu.
Eu larguei ela e deixei ela bater nele dessa vez, se não tinha doído, agora vai doer.
Depois de umas palmadas, ele arregou, então eu comecei a rir junto com ela.Stefan: — Não vai me apresentar? — Disse massageando a nuca.
Soraya: — Simone.
Ele me olhou com um pouco de dúvida, mas eu não sabia identificar o porquê dessa dúvida.
Stefan: — Coitada, trouxe ela pra essa casa e nem pediu em namoro ainda… vai traumatizar.
Ela só segurou a minha mão e arrastou-me até outro compartimento da casa, era a cozinha.
Senti um cheiro de comida gostosa, que delícia!Soraya: — Aquele otário era meu irmão, mas essa rainha aqui é a minha mãe.
A mulher olhou para mim assim que escutou a voz de Soraya.
Martha: — Ah, temos visita! Tudo bem? — enxugou as mãos e se aproximou — espero que não ligue por eu estar cozinhando — me abraçou.
Minha única reação foi receber o abraço e abraça-la também.
Simone: — Tudo bem?
Martha: — Tudo ótimo! e com você?
Simone: — Estou indo.
Soraya: — Essa é dona Martha.
Martha: — Me chame apenas de Martha — sorriu.
Simone: — Está bem.
Soraya sentou-se na cadeira da ilha da cozinha e afastou uma cadeira para mim, sentei ao lado dela e senti sua boca encostar em meu ouvido.
Soraya: — Não precisa ficar tímida — Sorriu.
A mãe dela lembra muito ela, até porque é mãe, mas geralmente os filhos são mais parecidos com os pais.
Conversamos um pouco mais e a dona Martha é uma graça! almocei e estava uma delícia!Simone: — Hum — limpei minha boca com o guardanapo — agradeço pelo almoço, estava uma delícia, mas tenho que ir.
Soraya: — Fica mais um pouco — fez cara de cachorrinho abandonado.
Observei os olhinhos pedintes, a boca rosada e as bochechas coradas, o sorrisinho leve e um pouco melado de feijão.
Simone: — Na próxima eu fico — peguei o guardanapo dela e limpei o canto de sua boca — prometo — sorri.
Soraya: — O que você vai fazer agora?
Ah, eu acho que tem um processo para rever…
Simone: — Tem um processo ainda.
Soraya: — É muita coisa? Eu te ajudo.
Martha: — Soraya, se Simone está ocupada, não tem pra quê você ficar insistindo! quando ela tiver mais tempo, ela vem novamente — sorriu — se estiver muito apertado para você, não se preocupe.
Ela está me expulsando?
Soraya: — Você vai ficar?
Observei dona Martha e Soraya, ela ainda não tinha terminado de almoçar, mas eu e Martha sim.
Simone: — Eu fico mais um pouco.
Ela sorriu e voltou a almoçar.
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Fala galeraaa!!!
Venho aqui para avisar vocês que estou cheia de coisas para fazer, além disso, enfrentando alguns problemas de saúde. Infelizmente isso afetou meu rendimento escolar e aqui no wattpad também.
Estou há algum tempo sem postar aqui e há mais de um mês sem mostrar nada de Malice, mas não porque desisti, e sim porque não tenho mais vontade. Quer dizer, ter tenho, mas não consigo escrever e não sei o porquê.
Só tenham paciência que um dia aparecerá capítulos nessa e na outra fic.
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Amor, ódio e o fio da morte (SIMORAYA)
Fanfiction#1 EM "SISI"🥇 #1 EM "SENADO" 🥇 #2 EM "FICGAY" 🥈 De 2007 a 2009, lembranças, amores e momentos dos quais são gravados na mente de Simone prevalecem, uma mulher jovem da qual não supera seu antigo relacionamento as escondidas, tanto que nunca seque...