Capítulo 33

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SORAYA

Simone: — Amor? As meninas já estão chegando, está pronta?

Soraya: — Elas podem esperar um pouquinho?

Simone: — Aconteceu alguma coisa?

Ela se aproximou e colocou as mãos em meus ombros.
Eu estava sentada na cama dela, olhando meu reflexo no espelho e tentando entender e absorver esse passeio com as filhas dela. Não vai ser fácil, principalmente para ela, aceitar uma pessoa que você tem um pé atrás.

Soraya: — Você acharia meio infantil da minha parte se eu disser que estou com medo?

Simone: — Medo? — sorriu — de quê?

Soraya: — É que… Bom, agora sairemos com suas filhas e… elas ainda não me aceitam, tenho medo de que seja tudo mais difícil depois do que ocorreu.

Simone: — Não tenha medo — Agarrou-me por trás, repousou seu queixo em um dos meus ombros e viu meu reflexo no espelho — a mais complicada vai ser a Mafê, mas verá que ela logo vai facilitar as coisas assim como Duda.

Soraya: — Não podemos remarcar, né?

Simone: — É… — negou com a cabeça.

Soraya: — Então nos resta ir.

Simone: — Se você não se sentir confortável, você não precisa ir. Eu digo as meninas que você se sentiu mal-

Soraya: — Não, vai pegar mal. Me disponho a ao menos conversar e conhecer elas e de repente fico mal?

Simone: — Você que sabe — Deu um beijinho na minha bochecha.

Soraya: — Me ajuda?

Simone: — Ajudo — beijou-me.

Desgrudamos os lábios e retoquei o batom. Ela agarrou minha mão e fomos até o elevador. Descemos os andares e encontramos Duda e Mafê do lado de fora.

Fernanda: — Achei que não iam descer nunca-

Eduarda: — Fernanda! — resmunga — Não ligue, Soraya. Ela é um pouco impaciente.

Dei um sorriso e recebi um abraço de Duda, já Maria Fernanda… Bom, deu um boa noite.
A mais parecida com o estilo da Simone é a Mafê, se veste de uma maneira mais descolada… não sei expressar.

Ela vestia uma camisa branca de botões, um colete preto e uma calça da mesma cor.
Maria Eduarda estava com uma blusa gola alta preta e uma calça wid leg.

O meu bem estava vestindo um de seus conjuntos de terno e calça junto a uma gola alta azul, eu que escolhi, estava linda! quanto a eu, estava com um vestidinho preto.

fomos de mãos dadas atrás das meninas, estávamos indo ao carro de Simone.

Simone: — Evite essa maneira da Mafê, ela é mais carrancuda mesmo. Ignore isso e tente ser com ela como é com Duda — sussurrou.

Soraya: — Está bem.

Entramos no carro. As meninas foram atrás e Simone e eu na frente. Elas escolheram um restaurante, aparentemente costumavam ir.

Simone: — Reserva no nome de Simone Nassar.

— Me acompanhem.

Fomos até uma mesa, fomos atendidas e cada uma pediu o que gostaria. Fernanda até brincou quando a mãe realizou uma pergunta.

Simone: — Já escolheram o que vão pedir?

Fernanda: — Não tem a sobrinha-neta da dona Martha… acho que vou nesse.

Amor, ódio e o fio da morte (SIMORAYA)Onde histórias criam vida. Descubra agora