Oi meus bb's, como estamos? Eu demoro, mas sempre volto e agora com o final dessa estória para vocês. Chegar até aqui não foi fácil, mas o amor por cada um que leu até aqui e por tudo que eu construí nessa fanfic, me fez ter certeza de que ela merecia um final e ele chegou.
____________________________________Pov Day:
Após tomar um banho quente e relaxante, vou para a cozinha preparar os chocolates quentes, enquanto a Carol toma o banho dela. Me pego pensando em tudo o que passamos para chegar até aqui e desejo que todos os nossos desencontros tenham ficado no passado, e que possamos ser felizes juntas a partir de agoraz, sem nenhum obstáculo, barreira ou empecilho.
Quando volto para o quarto, com os dois copos da bebida quente em mãos, minha ruiva está saindo do banho com um moletom vermelho meu, que vai até metade do joelho. Usa uma toalha branca para secar os cabelos e eu paro no batente da porta, admirando, babando na beleza daquela pequena mulher que orgulhosamente chamo de minha namorada.
– Eu lavei suas roupas e as coloquei para secar – informo, adentrando meu quarto – e como prometido, aqui está o chocolate quente – estendo o copo para ela, que prontamente o pega
– Espero que você não se importe de eu ter mexido na gaveta das suas cuecas novas, mas não podia ter ficado sem nada por baixo – ela se senta na cama, enquanto leva a boca até o copo e toma um gole do chocolate
– Bom, eu não me importaria se você ficasse sem nada – repito o mesmo ato, sentando de frente para ela – mas você pode pegar qualquer coisa aqui, baby. Tem carta branca.
– Quer dizer que você tá querendo me ver sem roupa, donda Dayane? – ela me encara com aquele olhar safado que eu amo e conheço tão bem. Acabo sorrindo com a pergunta e me pego pensando no quanto senti falta dela
– Desde que coloquei meus olhos em você, ao passar por aquela porta – me aproximo um pouco mais
– Devo ficar com medo e considerar você uma maníaca sexual psicopata? – ela coloca o copo já vazio, depois de ter bebido todo o chocolate, em cima da mesa de cabeceira e chega ainda mais perto – Que fica querendo ver garotinhas inocentes nuas?
– Não, porque além de desejar muito você, eu também te amo e jamais faria algum tipo de mal a você. E vamo combinar que você de garotinha inocente não tem absolutamente nada – coloco uma das minhas mãos em cima da coxa nua dela – Você não sabe a saudade que eu tô de você Carol – deixo meu copo, agora também vazio, no chão – de te tocar, te beijar, sentir seu cheiro, fazer amor com você, te ouvir gemer meu nome
– Vamo matar essa saudade, então? Porque eu também tô morrendo de saudade de sentir você
Finalizamos a conversa com um beijo, que no início começou apaixonado, mas que logo se transformou em algo feroz, repleto de desejo e saudade.
Naquela tarde, nossos corpos se entregaram um para o outro, matando a saudade do tempo longe, enquanto a chuva batia forte contra a minha janela de vidro. Lá fora fazia frio, mas aqui dentro o calor dos nossos corpos nos fazia esquecer desse detalhe. Éramos uma bagunça de gemidos, roupas jogadas no chão, pele suada e expressões de prazer.
Caroline me tocou gostosamente, enquanto eu senti o gosto dela pela primeira vez, levando-a ao ápice com a minha língua e sentindo-a desmanchar na minha boca. Jamais havia sentido um nível tão grande de intimidade e de entrega com alguém. Só ela despertava essas sensações intensas em mim e era para ela que eu queria me entregar dessa forma para o resto de nossas vidas.
Sexo com ela nunca será só sexo, é uma conexão dos nossos corpos e o encontro das nossas almas, que foram destinadas a se encontrar e se complementar, sempre caminhando juntas em direção a nossa felicidade.
***
– Huum, que carinho gostoso, amor – murmuro com a voz rouca e sonolenta, enquanto sentia os dedos da minha ruiva subindo e descendo pelas minhas costas nuas.
Depois de uma tarde inteira fazendo o sexo de reconciliação mais intenso e apaixonado de nossas vidas, acabamos pegando no sono e, pelo visto, ela quem acordou primeiro.
– Não queria te acordar – ela fala sem interromper os movimentos que fazia – só que é meio impossível ter você tão perto e não te tocar, sabendo que fiquei um bom tempo sem poder fazer isso
– Não se preocupe com isso, baby. Não me importaria de acordar assim pelo resto da minha vida
– Cuidado com as coisas que você deseja, Dayane. Não pretendo sair de perto de você nunca mais e não quero te ver reclamando depois
– Considerando o fato de que eu te amo mais do que posso explicar, reclamar é algo que você não vai me ver fazendo – me levando para ficar sentada com as costas encostadas na cabeceira da cama e ela se aproxima, deitando a cabeça no meu ombro nu – Como será que vão ser as coisas daqui para frente, com o seu pai e tudo mais?
– Eu não sei, mas posso te garantir que ele não vai mais separar a gente. Se ele prefere perder a filha para o preconceito, então ele que lide com isso.
– Você é tão forte e corajosa, sabia? – A encaro e entrelaço nossos dedos – vejo a determinação nos seus olhos quando fala isso
– Posso dizer que o meu amor por você me dá essa coragem – ela me encara de volta e vejo seus olhos brilhando – Não quero mais sair de perto de você, Day. Não quero mais viver sem a paz dos seus abraços, o calor dos seus beijos, seu amor estampado nos seus olhos, a calmaria que eu sinto quando estamos juntas, a felicidade de ouvir um 'eu te amo' todos os dias. Simplesmente não consigo mais existir sem ter você por perto, porque você se tornou parte de mim e roubou meu coração para você.
– Você não precisa, meu amor. Sempre estarei aqui de braços abertos, esperando por você. Você sabe que tudo isso aqui é real, que eu te quero de verdade. Tipo tatuagem, sabe? Que gruda na pele e não sai mais?
– Tatuagem, é? – ela ergue uma sobrancelha – Hm, acho que posso fazer isso, mas não vale querer me apagar depois.
– Eu sei que pode. E te apagar é a única coisa que jamais passaria pela minha cabeça – deixo um selinho em seus lábios – Você e eu contra o mundo?
– Eu e você contra o mundo – ela confirma e nos beijamos novamente.
***
O amor chega em nossas vidas de um jeito improvável. Às vezes vem em forma de uma menina baixinha, ruiva, novata na escola, que de um dia para o outro rouba o seu coração e a sua sanidade. E, às vezes, ele nos faz passar por desafios e obstáculos, só para ter certeza de que somos fortes e corajosos o suficiente para lutar por esse sentimento e por quem amamos.
Caroline foi a minha escolha desde o primeiro dia em que pisou na escola e eu simplesmente não conseguia desviar o meu olhar dela. Ela é aquele tipo de garota que chega de mansinho, sem fazer alarde e, quando você se dá conta, já ocupou um grande espaço na sua mente e no seu coração.
Se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo, lutaria tudo de novo e esperaria o tempo que fosse, desde que tivesse a certeza de que terminaria com ela nos meus braços. E se me perguntassem qual é a minha escolha a partir de agora, eu ainda continuo escolhendo-a e irei permanecer assim, até a última batida do meu coração.
– Aceita ser a personagem principal da minha história? – Carol me pergunta com os olhos brilhantes penetrando os meus
– Só se você aceitar ser a da minha – respondo com sinceridade, ganhando o mais lindo dos sorrisos
– Eu te amo, Day – ela declara com a voz dengosa
– Eu amo você também – respondo beijando os lábios dela, selando aquele momento e a promessa silenciosa de que o meu amor sempre será dela e somente dela.
Fim...
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Eu espero que vocês tenham amado ler essa estória tanto quanto eu amei escrever cada pedacinho dela. Se você chegou até aqui, saiba que tem um lugarzinho muito especial no meu coração.
No mais, esse não é o fim definitivo, nos vemos no capítulo bônus. Até lá meus bb's.
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(não) Te amo
FanfictionSinopse: Encarar as dificuldades da vida nunca foi uma tarefa fácil, ainda mais quando você é uma adolescente de 17 anos tentando se entender e descobrir o seu lugar no mundo. Caroline é uma jovem que foi criada de acordo com a religião de...