Capítulo 25

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Pov Carol

- Amor, você está ouvindo isso? - Day me pergunta enquanto fazia carinho no meu braço.

Nós já havíamos comido a pizza e agora estávamos na cama dela. Ela estava com a cabeça deitada no meu peito, deslizando os dedos lentamente para cima e para baixo no meu braço esquerdo, enquanto com o direito eu fazia cafuné em seu cabelo.

- Estou sim - confirmei enquanto ouvíamos risadas relativamente altas vindo do andar de baixo

- Eu nunca vi a minha mãe rindo desse jeito - minha morena admite, seu tom era de quem estava satisfeita com o que ouvia

- Acho que meu irmão conseguiu conquistá-la

- Só posso dizer que ele conseguiu um milagre, então - ela levanta a cabeça e me encara

- Parecem estar se divertindo bastante - presumo e ela balança a cabeça em sinal de positivo

- Que tal deixarmos eles um pouco de lado e aproveitamos o pouco tempo que temos - ela arqueia uma sobrancelha de forma sugestiva

- Eu acho uma ótima ideia - não espero a mesma responder e a puxo mais pra perto

Nossas bocas se encontram e damos início a um beijo calmo. Dayane ajeita sua posição, moldando seu corpo no meu. Suas pernas ficam montadas em uma das minhas, enquanto sua coxa se encaixa próximo a minha intimidade. O beijo começa lento, devagar, apenas provando uma a outra.

Porém, a língua dela invade a minha boca e o beijo começa a ganhar intensidade. Nossas línguas agora travam uma batalha silenciosa por domínio. Minhas mãos vão de encontro a sua massa preta de cabelos, arranhando levemente sua nuca com minhas unhas curtas. Uma das mãos dela vai subindo lentamente pela minha cintura, acariciando meu abdômen, subindo em direção aos meus seios. Mas ela para quando chega bem próximo a eles, certamente não querendo ser invasiva.

A essa altura, meu centro já começava a pulsar, minha calcinha ficando molhada pelo meu líquido. Ela desce os beijos para o meu pescoço, mordiscando minha orelha, me levanto a loucura. Pego sua mão que estava parada e a levo para o meu seio, onde ela aperta levemente por cima do sutiã, me arrancando um gemido baixo.

- D...day - chamo baixinho, com dificuldade - eu... - não consigo terminar a frase. Ela para o que estava fazendo e me encara assustada

- Eu invadi seu espaço, baby? - ela pergunta em um tom levemente desesperado. Vejo pânico brilhando no fundo das suas íris castanhas - me desculpa se eu fui muito apressada. Eu não queria... Eu... - não a deixo terminar e dou um selinho em seus lábios, na tentativa de fazê-la parar de falar

- Tá tudo bem, amor - tranquilizou - eu só preciso... - minha frase morre, não tenho coragem de terminar

- De quê? Do que você precisa, meu amor? - ela me instiga a continuar minha fala

- Preciso que você me alivie - peço quase como um sussurro

- Não podemos fazer isso amor, minha mãe e seu irmão estão lá embaixo - ela tenta soar racional - além do mais, eu te prometi que iria com calma, que esperaria pelo seu tempo

- Dayane, eu não tô te pedindo para que a gente transe agora, apesar de eu querer muito - vejo um lampejo de luxúria passando pelos seus olhos quando digo isso - Eu só tô pedindo algum tipo de alívio, ou eu juro que vou explodir - ela fecha os olhos e respira fundo, parecendo analisar nossa situação

- Tudo bem - se dá por vencida e abre os olhos novamente, me encarando - mas precisamos ser silenciosas, então tente não fazer barulho - balanço a cabeça de forma positiva - não vou ir muito longe, apenas aliviar essa tensão para nós duas

(não) Te amo Onde histórias criam vida. Descubra agora