Resolva isso ou vá embora - Parte II

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P.O.V.: Rosamaria.

Sua boca sugava a minha com desespero e vontade. Sua língua brigava com a minha pelo domínio enquanto seus dedos puxavam sem dó os fios do meu cabelo. Minhas mãos apertavam sua cintura a grudando em mim em uma necessidade absurda de juntá-la comigo.

A cada aperto que eu dava e ela gemia e eu enlouquecia, desfalecendo em minha alma condenada por uma eternidade a estar simplesmente viciada em (Seu Nome) D'Angel.

O oxigênio começava a falta e nossas respirações pesadas se misturavam como búfalos enraivados, estávamos dispostas a arriscar nossa sorte até onde desse, mas não desfazíamos o beijo.

E que beijo.

Que saudade.

Ameacei descer minhas mãos para a sua bunda, mas logo ela desceu uma de suas mãos e deu um tapinha em minha mão me fazendo querer encara-la, mas quando tentei me afastar ela me beijou de novo... E eu nunca recusaria sua boca na minha.

Suas mãos foram parar em minha jaqueta da seleção e senti ela a puxando para si, logo entendi que ela queria me tirar dali e eu segui seus passos em uma cega aventura de se esbarrar pelos móveis e tropeçar em meus próprios pés. Perdi a paciência posicionando minhas mãos embaixo de suas coxas e ela pulou envolvendo suas pernas em meu quadril.

Bem melhor.

— Quarto.

Ela murmurou contra a minha boca e eu segui meus pés pelo caminho que eu esperava ser o certo. Torcendo pelo padrão dos quartos e me recordando dos caminhos que fiz no meu quarto nos últimos dias para não acabar indo parar em qualquer lugar que não fosse uma cama.

Quando dei conta de mim já estávamos caindo em um colchão macio, comigo entre suas pernas e suas mãos passeando por debaixo da minha blusa a puxando para fora do meu corpo. Vi minha jaqueta e camisa caindo ao lado da cama e logo tive o prazer de vê-la jogando sua própria blusa na mesma direção.

Juntamos nossas bocas novamente. O frio intenso do clima local batendo contra nossos corpos em fervor de tesão e seus dedos gelados descendo pelo meu abdômen indo até a barra do meu short moletom me fizeram arfar contra a sua boca.

Depois de sentir o contato do short contra a minha pele sumir desci minha boca para o seu pescoço e passei a dar atenção com chupões não marcáveis e beijos molhados, do seu ponto de pulso até a sua orelha e descendo até o vale dos seus seios decotados pelo top azul escuro da seleção italiana que ela usava.

Quando eu fiz menção de tirá-lo ela segurou em meus pulsos e eu a encarei. Sua boca estava um pouco aberta soltando suspiros pesados e seu olhos fechados. Sua testa meio franzido e aquela expressão de como se a fixa estivesse caindo em si.

Antes que eu pudesse questionar qualquer coisa ela inverteu nossas posições sentando em meu quadril e voltou a me beijar, apertando meus seios por cima do top preto da seleção brasileira que eu usava. Levei minhas mãos a sua bunda e a apertei com vontade a fazendo gemer em minha boca.

Seus toques desceram pela lateral do meu corpo me fazendo arrepiar em cada centímetro e subiram na mesma leveza. Ela puxou meus braços para cima e cruzou nossos dedos acima da minha cabeça, passando a dominar aquele momento.

Seus lábios desceram para o meu pescoço e eu mantive meus olhos fechados apreciando cada detalhe, cada toque, cada segundo... Eu não tinha uma imensidão de expressão para dizer quanto eu estava com saudade daquela boca.

E pela forma de como ela estava tão entregue quanto eu, eu sabia que a saudade também maltratava dela.

Mas (Seu Nome) era muito mais mente do que eu e eu sabia que depois ela ficava se corroendo. Foi por isso quando eu senti que ela estava parando eu apenas ignorei seu resmungo em um possível palavrão em alguma língua que eu não sabia.

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