Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Matías Rojas São Paulo 📍
Eu tinha procurado discretamente por ela depois do almoço, por algum motivo eu sentia uma necessidade absurda de continuar nossa implicância, mas não achei. Ela deve ter se trancada na sala do markenting durante o resto da tarde.
Quando eu fui embora seu carro ainda estava no estacionamento, o que indicava que ela ainda estava lá, então o joguinho ia continuar somente amanhã, ou talvez eu tenha a sorte de trombar sem querer nela por ai.
Mas a última coisa que eu esperava, era a Luísa de toalha na porta da minha casa. Mas eu agradeci a Deus por ser tão sortudo, afinal, tinha sido mais fácil do que eu imaginei.
-Para de me olhar assim, babaca. - Ela falou sem paciência. - Eu só preciso tomar um banho quente, meu chuveiro estragou e o cara só vem arrumar amanhã.
Levei a mão até o queixo a analisando, era só aquela toalha cair. Só isso.
-Vai me deixar tomar banho no seu banheiro ou não? - Ela perguntou de braços cruzados.
Sempre que ficava irritada, ela batia um pé no chão e erguia uma das sobrancelhas, e comigo ela sempre estava irritada o que eu achava particularmente, sexy.
-Entra. - Falei dando espaço pra que ela passasse, ela observava tudo por onde passava a bunda empinada marcada na toalha branca.
Agradeci por ser um cara organizado e minha casa estar em ordem, ou isso teria sido constrangedor.
-Batcaverna legal. - Ela falou, enquanto ainda analisava o apartamente.
Meu cérebro pensou rápido na piadinha.
-Cuando quieres ver el Robin. - Olhei discretamente pra baixo. - É só avisar.
Ela conteu um sorriso mas eu não deixei de notar.
-Acho que você tá mais pra The Flash do que pra Batman. - Ela falou provocando. - Agora com licença, vou tomar meu banho.
The flash? Sério? Será que foi tão rapido assim mesmo? Pra mim tinha sido demorado até, bom, ninguém nunca reclamou do meu desempenho.
Ela foi em direção ao banheiro, a bunda marcando na toalha, eu não conseguia concentrar em nada. Meus instintos estavam gritando e meu único foco era o barulho da água caindo dentro do meu banheiro.
Tinha uma mulher nua la dentro, e eu não estava lá.
Que ela estava me provocando, isso era um fato, convenhamos, não tinha necessidade dela bater aqui só de toalha, tinha? Não tinha, ela gostava de brincar mas eu gostava ainda mais.
Nem o celular me distraía, nem o jogo passando na TV, nada. Eu só queria entrar naquele banheiro.
Ela não demorou muito pra sair, e quando saiu cheirava a seu próprio sabonete que ela carregava dentro de uma bolsinha roxa. E eu precisei puxar uma almofada pra cima do meu colo discretamente. A mulher saiu do banheiro com o rosto todo vermelho devido ao vapor e quando me viu sentado me lançou um sorriso nada casual, tinha malícia ali.
Luísa levou a mão até o pescoço num gesto simples, mas que na minha cabeça foi cem por cento sexual, imaginei a minha mão no lugar da dela. Santo Dios.
-Seu chuveiro é ótimo. - Falou e eu limpei a garganta, apertando a almofada com mais força.
Não acredito que eu estava excitado só com isso, me senti um virjão. Porra.
-Cuando quieras usar, está a tu disposición. - Falei, tentando deixar claro o duplo sentido na frase.
Ela entendeu mas ignorou completamente, indo em diração a porta da saída.
-Não vai me levar até a porta? - Perguntou, as sombrancelhas erguidas e os lábios levemente separados, lábios esse que eu adoraria ter em volta do meu pau.
Como eu ia levantar daqui agora?
Ela olhou em direção a almofada no meu colo e uma luz se acendeu em seus olhos, a filha da puta tinha percebido.
Quer saber? Se ela quer brincar, então vamos brincar.
Soltei a almofada a colocando de lado e me levantei, sentindo meus shorts levemente mais apertados, era obvio que estava marcando.
Ela tentou disfarçar mas não conseguiu e o olhar foi direto pro volume no meio das minhas pernas e o jeito em que seu olhar subiu pro meu tronco só me deixou mais duro. Passei por ela e fiz questão de triscar meu braço no dela, sentindo o calor da sua pele irradiar pela minha.
-Obrigado. - Ela falou desnecessáriamente perto.
Será que ela tinha noção do quão indecente parecia aquele sorriso?
-Disponha. - Devolvi me inclinando pra ficar mais perto ainda, ela não recuou.
Seus olhos verdes me encaravam e meu corpo tremia de vontade de apertar ela contra essa parede e arrancar essa toalha maldita fora, e só deus sabe onde iriamos parar.
Faltou pouco, muito pouco pra eu mandar tudo pro inferno e convidá-la pra minha cama, mas eu estava disposto a jogar com ela, mantive a postura e ignorei seu cheiro que embaralhava meus sentidos.
Ela deu dois tapinhas no meu peito e se virou saindo porta fora, mas antes de sair da minha visão ela virou pra mim novamente.
-Acho que você vai precisar de um banho também. - Falou casualmente. - E de preferência bem frio.
Ela me soprou um beijo e logo eu ouvi a sua porta batendo.
Ah sim, eu estava pronto para me trancar no banheiro e tomar um banho bem gelado.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Voltei 👀
Primeiro pov do Matías. E eu garanto que daqui pra frente é só pra trás.
Tô me divertindo muito escrevendo essa história, quero que ela leve e divertida ao contrário de GP que também está em andamento.
