Luísa Cortes
São Paulo 📍Foi necessário um olhar dele pra que eu soubesse que era hora de fugir dali. Passei a noite inteira nervosa, na expectativa. Esse cara estava mechendo com a minha cabeça.
Quando ele me olhou do outro lado da sala, eu soube que era hora de ir.
Não tinha muito mais gente ali, e os que tinham estavam entretidos entre si, e eu sabia só pelo olhar que ele me lançou que ele estava tão ansioso quanto eu pra fugir.
Levantei discretamente e sai pela porta, se alguém notou eu não vi. Desci pelo elevador até a garagem e me escorei no carro dele. Tentei me distrair com o celular mas não funcionou, então fiquei ali em pé, batendo o pé no chão e julgando os carros alheios.
Matías demorou mais de dez minutos pra aparecer e seus olhos brilharam quando me viu, não consegui desviar o olhar dele, e fiquei o encarando enquanto ele se aproximava de mim feito uma retardada.
-Vamos? - Perguntou destravando o carro. - Antes de que alguien apareça. - Só acordei quando ele tocou minha cintura, assenti com a cabeça e me afastei dando a volta no carro.
-Onde vamos? - Perguntei afivelando o cinto de segurança. Matías estalou a língua no céu da boca e me olhou de soslaio.
-Verás. - Falou dando partida no carro.
Mas ele não saiu, Matías desavilou o próprio cinto e se curvou sobre mim, sua língua invadiu minha boca ávida e eu arfei, surpresa. Sua mão segurava firmemente minha nuca e eu tenho certeza que se estivesse de pé, eu teria caído.
E tão rápido quanto começou, acabou. Ele voltou pro seu lugar e colocou o cinto. Me deixando com os lábios vermelhos e me obrigando a cruzar as pernas na intenção de afastar o calor que se acumulou ali.
Saímos do estacionamento em completo silêncio e foi assim durante os quinze minutos no qual ele dirigiu. Mas não era um silêncio ruim, era um silêncio de expectativas, de tesão. Estavámos calados por que sabíamos que quando um dos dois abrisse a boca, as roupas iriam pro chão.
Não me surpreendi quando entramos em um motel, caríssimo por sinal, e uma risada me escapou.
Estacionamos na baia que dava entrada pro quarto que aparentemente já estava reservado e minha boca se abriu em 'o' quando empurrei a porta e dei de cara com o lugar mais bonito que já tinha visto na vida.
A cama enorme posicionada no meio do quarto era redonda, com leçóis extremamente brancos e travesseiros que só de olhar dava pra saber que eram os mais confortáveis que encostaria em toda minha vida. A cama era rodeada por um neon amarelo que dava um clima agradável já que o quarto estava a meia luz. O teto era retrátil, e estava metade aberto dando visão pro céu estrelado, e logo acima da cama um espelho. Mordi o lábio involuntáriamente. Isso ia ser divertido.
Como se não bastasse, uma hidromassagem já estava cheia, com espumas e petálas vermelhas, fumacinhas subiam da água quente. Ao lado da hidromassagem, um vinho caríssimo e duas taças.
Aquilo definitivamente tinha sido reservado.
-O último jogador do Corinthians que foi pro motel, levou uma surra da gaviões. - Comentei me referindo ao Luan, sentindo seu toque na minha cintura, ele riu no meu pescoço me fazendo arrepiar por completo.
Sua mão serpenteu pela minha barriga enquanto beijava todo meu pescoço, ele subiu a camisa e a jogou longe, assim como meu sutiã. Sua boca se entreabriu enquanto ele fitava meus seios.
Eu deveria ficar tímida, mas por algum motivo Matías me deixava completamente confortável comigo mesma.
-Tan linda. - Sua voz saiu rouca.
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Por supuesto | Matías Rojas
FanficPela primeira vez na vida, Matías encontrou uma mulher que agia como ele, não ligava pra nada e só queria curtir a vida. 🥇Corinthians 🥇Matías Rojas