Capítulo 36

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Jenna Ortega Point View

O beijo envolvente estava me deixando extasiada. As mãos habilidosas de Gwendoline percorriam minhas costas com uma urgência elétrica, um toque que incendiava minha pele e fazia meu corpo reagir instantaneamente. O volante atrás de mim se tornava um mero adereço enquanto suas mãos me seguravam, não para me proteger, mas para explorar cada centímetro do meu corpo com avidez.

Nossas línguas se entrelaçavam em uma dança carnal, sem amor, mas repleta de luxúria. O sabor do vinho se misturava aos nossos gemidos abafados, intensificando ainda mais a experiência. Cada movimento era guiado pelo impulso visceral do desejo, uma busca frenética pelo prazer que nos dominava por completo. Eu podia sentir meu coração martelando no peito, os sentidos aguçados pela excitação enquanto eu me entregava àquela atração irresistível.

Sessamos o beijo porque o ar nos faltou, mas o calor entre nós só aumentava. Fechamos os olhos, tentando recuperar o fôlego, mas nossos corações ainda batiam em um ritmo frenético. Gwendoline, de tão perto, era uma visão de desejo incarnado. Seus traços, seus lábios, seus olhos, tudo me envolvia em uma aura de paixão incontrolável.

Atraída pela sua beleza avassaladora, não resisti à tentação de me aproximar novamente. Meus lábios encontraram seu maxilar, e ali deixei um rastro de beijos leves, cada um carregado de emoções intensas. Enquanto minhas mãos tremiam de excitação, suas mãos deslizavam pela minha perna, provocando arrepios que se transformavam em suspiros de prazer. Uma delas apertava minha cintura, prendendo-me em um abraço possessivo que só aumentava o fogo que queimava entre nós.

Com um toque suave, levei minha mão esquerda até seu maxilar, segurando-o com ternura como se temesse que esse momento de desejo pudesse escapar de nossas mãos. Meus lábios continuaram sua jornada, explorando cada centímetro daquela pele macia e desejada. Desci lentamente, seguindo o caminho do êxtase, até chegar ao seu pescoço. Ali, minha boca encontrou um refúgio de calor e pulsação.

Gwendoline entregava-se aos meus toques com uma intensidade palpável. Cada carícia provocava dela suspiros profundos, como se estivesse mergulhando em um mar de sensações. Seus olhos estavam fechados, perdidos em um mundo de prazer, enquanto sua boca entreaberta deixava escapar gemidos suaves, como uma melodia para meus ouvidos.

Minha mão deslizou pelo tecido da sua camisa, encontrando um repouso delicado sobre o contorno do seu seio direito. Um toque sutil, mas carregado de intenções, que fez a loira abrir os olhos, rompendo o transe que nos envolvia. Ela segurou minha mão, enquanto sua outra mão continuava a pressionar minha coxa com firmeza, um reflexo do desejo.

— Jenna, tomamos vinho demais e... — Ela disse, pausando para respirar fundo, seus olhos azuis escuros refletindo a agitação do mar lá fora. — Se começarmos, não vamos conseguir parar e depois vai ser pior.

Ela estava preocupada, e eu entendia perfeitamente. Gwendoline sempre foi cuidadosa, uma guardiã dos limites que nos protegiam de nos perdermos completamente. Mas naquele momento, eu queria quebrar essas barreiras.

— Pior por quê? — sussurrei em seu ouvido, apertando-a um pouco mais perto de mim. Vi Gwendoline abaixar a cabeça ligeiramente, seus olhos encontrando os meus em meio a uma expressão de pura luxúria.

— Cinco minutos nesse carro e eu não respondo por mim, agora parece tão fácil, mas depois vai ser difícil — ela confessou, seus olhos fixos nos meus, uma mistura de desejo e preocupação.

— Difícil por quê? Vai negar que você também quer isso? — perguntei, mantendo meu olhar nela.

— Se a gente ficar agora, você não vai lembrar desse momento... — Gwendoline falou suavemente, seus lábios curvando-se em um sorriso sereno que contrastava com a intensidade de seu olhar. Era um aviso cuidadoso, uma tentativa de proteger ambos os corações do que poderia acontecer. — Me liga quando estiver sóbria, se ainda estiver querendo, não quero tirar proveito da sua vulnerabilidade.

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