Jenna Ortega Point View
Depois da aula de fotografia, ainda tive mais duas aulas de ética que sinceramente são o meu maior terror. Tirando o fato do professor ser um velho chato que ainda usa giz para escrever na lousa, se recusa a usar qualquer tipo de tecnologia, até mesmo as lousas de caneta.
Antes de voltar para casa me despedi de Hunter e segui para meu carro no estacionamento. Emma quis passar em um fast food pois disse que não queria cozinhar hoje, mesmo contra a minha vontade acabamos pegando lanches para comer em casa. Depois que perdi meu pai para o câncer, fiquei receosa por comer alimentos industrializados que contém centenas de conservantes.
— Não é tão ruim assim vai — Comentou Emma enquanto mordia seu hambúrguer.
— Não é ruim, mas você sabe que evito — Respondi enquanto colocava uma batata frita na boca.
— Eu sei, eu sei... — Me olhou preocupada, porque sabia que era um assunto delicado — Mas mudando de assunto, você vai sair comigo hoje? — Piscou os olhos como uma criança pedindo doce.
Ela sempre usa esse truque para me convencer de algo.
— Emma, eu adoraria sair com você, mas amanhã nós temos aula cedo e precisamos nos concentrar. Além disso, ainda estamos na primeira semana de aula — Joguei uma batata nela.
Estávamos sentadas no chão da sala, usando a mesa de centro como mesa de jantar.
— Ah, Jenna, por favor! Uma noite fora não vai prejudicar tanto assim. Você merece se divertir um pouco, relaxar e aproveitar a vida universitária. — Respondeu sorrindo, ainda tentando me convencer.
— Eu entendo o que você está dizendo, Emma, mas lembre-se de que eu sou uma aluna dedicada. Eu quero começar o semestre com o pé direito e não me distrair logo no início.
— Eu sei que você é uma aluna brilhante, Jenna, e admiro muito sua determinação. Mas você também precisa equilibrar os estudos com momentos de lazer. Uma noite não vai arruinar todo o seu desempenho acadêmico, olha só pra mim — Falou Emma com um semblante fofo.
— Entendo o que quer dizer, mas é que... — Suspirei — Não sei se ainda sei fazer essas coisas.
— Tipo? — Me olhou curiosa.
— Me enturmar, dançar, paquerar ... — Respondi envergonhada — Isso é coisa de jovem.
— E a senhora tem quantos anos? — Gargalhou jogando a cabeça para trás — E não necessariamente você precisa ir para fazer isso, pode pedir uma água e me olhar o ambiente.
— Ai que ódio, você sempre está certa — Respondi rangendo os dentes, odeio perder.
— É por isso que me ama — Estendeu os braços para apertar minha bochecha — Então você vai?
— Ok Emma, eu vou — Ela começou a comemorar.... — Mas com uma condição!
— Que condição é essa? — Perguntou me olhando extremamente curiosa.
— Irei voltar cedo e nada de baladas exuberantes, quero algo relax — Respondi fechando a caixa do meu hambúrguer que já tinha acabado.
— Oxi, vai pra igreja então — Debochou.
Emma quando quer me encher o saco, ela faz com uma excelente maestria.
(...)
Enquanto eu me deitava em meu quarto, aproveitando o fim de tarde tranquilo, as luzes vibrantes de Nova York estampavam-se em minha janela, criando um cenário deslumbrante. No entanto, minha mente estava longe da paisagem urbana que se desdobrava além do vidro. Eu não conseguia parar de pensar na professora Gwendoline.
Os olhos azuis penetrantes da professora loira me intrigavam profundamente. Cada vez que ela olhava para mim, eu sentia como se houvesse algo mais além da superfície, algo que ela escondia deliberadamente. A curiosidade me consumia, e decidi que precisava descobrir mais sobre a pessoa por trás daquele olhar enigmático.
Peguei meu telefone e comecei a buscar na internet por informações sobre a professora Gwendoline. Digitei seu nome no mecanismo de busca e me surpreendi ao ver a quantidade absurda de resultados. Para minha surpresa, encontrei uma abundância de informações sobre a carreira e realizações de Gwendoline no campo da fotografia.
Descobri que a professora Gwendoline era uma renomada fotógrafa, cujo trabalho havia sido exibido em várias galerias e museus importantes. Suas imagens cativantes e distintas destacavam-se pela maneira como capturavam a essência dos momentos, revelando emoções e narrativas únicas. Gwendoline era conhecida por sua abordagem criativa e sua capacidade de transmitir histórias complexas através de suas fotografias.
Encontrei entrevistas e artigos em que Gwendoline compartilhava sua filosofia e abordagem artística. Ela enfatizava a importância de encontrar beleza na simplicidade do cotidiano e de explorar novas perspectivas ao fotografar. Gwendoline acreditava que a fotografia era uma forma de expressão pessoal e uma maneira de se conectar com os outros, compartilhando experiências e sentimentos através das imagens.
À medida que eu me aprofundava em minha busca, comecei a encontrar comentários e depoimentos de antigos alunos de uma faculdade de Londres. Todos eles a descreviam como uma professora excepcional, capaz de cativar e inspirar os estudantes com sua paixão pelo ensino. Ela era conhecida por suas aulas estimulantes e por seu compromisso em ajudar os alunos a alcançarem seu potencial máximo.
No entanto, também havia rumores e especulações circulando. Alguns diziam que a professora Gwendoline tinha um passado misterioso e que sua personalidade era repleta de segredos ocultos. Outros afirmavam que ela tinha viajado extensivamente e vivido em vários países antes de se estabelecer como educadora em nossa escola.
Enquanto eu mergulhava nessas informações fragmentadas, uma mistura de fascínio e inquietação crescia dentro de mim. Quanto mais eu descobria sobre a professora Gwendoline, mais queria saber. Acreditava que essa busca poderia me revelar algo novo, algo que me ajudasse a decifrar o enigma que ela representava para mim.
Antes de parar minha "pesquisa", decido procurar seu nome nas redes sociais. Gwendoline não parece ser alguém que sai por aí.
Depois de um certo tempo consegui encontrar uma conta antiga no Instagram com um nome aleatório que pertencia a Gwendoline. Havia poucas fotos na conta, e pude perceber algo interessante: em todas as fotos, Gwendoline estava acompanhada por outras mulheres. Essa descoberta fez com que uma série de questionamentos invadisse minha cabeça, me deixando curiosa sobre a vida pessoal da professora.
Será que ela é solteira? Será que ela é hétero? Porque se for, não parece. Ahhh Jenna para de pensar isso, não me diz o respeito, porque aliás ela é minha professora.
À medida que a noite caía sobre Nova York e as luzes da cidade começavam a brilhar intensamente, eu me senti impelida a continuar minha busca. A professora Gwendoline era muito mais do que parecia.
Minha pesquisa e meus pensamentos são interrompidos com a entrada repentina de Emma em meu quarto.
— Eu não acredito que nem banho você tomou ainda — Emma para no meio do quarto, com uma toalha branca na cabeça e com a mão na cintura — Já fiz reserva pra gente e pro Hunter lá no Sky Room e... — Você não vai acreditar quando vi a lista de convidados.
— Eu estava ocupada, mas eu amei a escolha, aquela cobertura é linda! — Me sentei na cama — Qual o nome que você viu na lista?
— Ainda bem que está sentada, porque quando vi também não acreditei — Gesticulava com as mãos trazendo mais suspense — Nada mais, nada menos que Gwendoline Christie.
Imediatamente meu corpo congela, como assim a professora Gwendoline? O que? Não é possível que há mais gente com este nome.
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Jenna parece estar obcecada pela professora hahah, fariam o mesmo?
Essa festa promete, se eu fosse você não perderia o próximo capítulo rs.
Comentem muuuuito!
Até breve babies❤

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My teacher
FanfictionJenna é uma jovem herdeira que está em seu último ano na faculdade de artes cênicas. Ela sempre foi muito reservada e focada em seus objetivos, dedicando-se inteiramente à sua formação acadêmica e aspirando a uma carreira de sucesso. Mas tudo mudou...