Camila estava deitada na maca de olhos fechados e maxilar trincado, vestia apenas uma lingerie vermelha de renda e um batom também vermelho que realçava seus lábios carnudos, fora isso estava como veio ao mundo, não quis lençóis nem nada para cobrir o corpo enquanto Priscila a tatuava. Seus cabelos negros e levemente ondulados estavam soltos e colocados sobre o ombro esquerdo, seus mamilos estavam rígidos por dentro do sutiã enquanto a mulher segurava em sua coxa com a mão direita, tatuando com a outra e fazendo leves pressões ocasionalmente que faziam a latina sentir umas fisgadas em sua parte íntima.
Priscila parecia concentrada e realmente estava, mas não conseguia deixar de lado a situação em que se encontrava. Sempre que precisava limpar a pele da morena para continuar tatuando ela desviava os olhos sutilmente observando seu corpo enquanto o fazia. Em uma dessas olhadas notou que Carolyna estava de olhos fechados, mordia os lábios e segurava a maca com força.
- Está tudo bem? - Perguntou verdadeiramente preocupada.
Ela abriu os olhos assustada soltando a beira da maca e encarando a tatuadora.
- S-sim! Claro. Tudo ótimo, Pode continuar! - Praticamente cuspiu as palavras em visível nervosismo.
Priscila entendeu o que estava acontecendo, Carolyna não era a primeira a ficar excitada enquanto ela trabalhava. Rindo afastou a cadeira girando de costas para que a outra não notasse, olhou o relógio que ficava na parede e agora indicava 19:00h e disse:
- Que tal um descanso? Eu preciso tomar uma água, Já fiz o contorno todo e comecei o sombreado, tatuamos por bastante tempo. - Tirou a máscara e as luvas e jogou fora. - Aguenta continuar ainda hoje?
- Sim, eu tomei uns analgésicos antes de vir, dá pra você fazer tudo hoje. - Carolyna levantou tensa. - Onde fica o banheiro?
"Da pra você fazer tudo hoje?....Quero!" Pensou Priscila olhando para a cliente por um breve segundo antes de responder.
- É a porta no fim do corredor. - A mulher começou a sair pela porta, desfilando com a lingerie. - A água fica do lado, vou te acompanhar. - A artista saiu andando atrás da cliente, tendo uma visão privilegiada de seu corpo. Carolyna podia sentir os olhos da outra queimando sobre si, ela já estava morrendo de tesão devido ao contato das mãos firmes de Priscila contra sua coxa e agora isso. Ela queria parar aquela tatuagem agora mesmo e deixar que aquela garota a possuísse, mas não podia. Não, não podia...e por isso havia pedido pra ir ao banheiro, só esperava que Priscila não a ficasse esperando na porta.
Carolyna entrou no banheiro e se virou para fechar a porta, recebendo um olhar sugestivo de Priscila que parara ao lado do bebedouro.
"Vagabunda, ela nem disfarça" pensou Carolyna suspirando e fechando a porta um pouco mais forte do que gostaria.
Priscila balançou a cabeça frustrada, jurava que Carolyna a agarraria chegando lá, não podia estar mais enganada. Rapidamente bebeu a água que realmente estava precisando, dizendo próxima à porta do banheiro.
- Eu vou comprar algo pra comermos já que vamos terminar o seu trabalho hoje. Gosta de comida japonesa?
- Sim. - A voz lá dentro respondeu.
- Vou trancar a porta da frente do estudio, fique à vontade quando sair.
Carolyna agradeceu aos céus pela ideia da outra de sair por alguns minutos, esperou até ouvir os passos de Priscila se afastando e voltou ao que estava fazendo. Colocou o dedão e o indicador na boca levando-os ao seus mamilos rígidos enquanto levava a outra mão até sua entrada que estava miseravelmente encharcada a essa hora. Priscila lhe devia uma calcinha nova Masturbou-se apenas por alguns minutos aproveitando pra gemer um pouco mais alto já que a outra tinha saído, seu tesão era tanto que gozou rápido. Se lavou com uma ducha íntima que havia no local e saiu rapidamente em direção a sala de tatuagem. Priscila ainda não havia voltado.
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Dragonfly - Capri
FanfictionPriscila Caliari é uma mulher independente e solteira (com as melhores implicações da palavra) que mudou-se de Miami para São Paulo onde possui um estúdio de tatuagens, na Rua Augusta, com sua melhor amiga Maria Luísa. Tudo vai bem até que Priscila...