32.

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Carolyna rolou para o lado e sentiu seu corpo desencostar no da ruiva. A luz da manhã invadia o quarto.

Priscila se esquecera de fechar as cortinas. Ela abriu os olhos piscando algumas vezes para se habituar e então se espreguiçou sentindo o corpo nu deslizar sob os lençóis.

Olhou para o lado e a ruiva havia se movido ficando de bruços no colchão, coberta apenas pelo lençol. A mente de Carolyna divagou e ela se pegou mordendo o próprio lábio inferior, com um meio sorriso, antes que pudesse se conter. Lentamente removeu o lençol do próprio corpo e foi ao banheiro, caminhando a passos lentos para sentir como estava a dor. Havia melhorado bastante desde o dia anterior, era provável que no dia seguinte já estivesse 100% outra vez. Com calma, lavou o rosto e fez sua higiene matinal. Quando voltou ao quarto a pele pálida da tatuadora estava levemente banhada pela luz da manhã. Ela se descobrira nesse meio tempo, mas continuava de bruços, dando à latina uma visão espetacular.

Parou e puxou o ar com força quando sentiu seu corpo se arrepiar. Teve uma idela... "Por que não tentar Carolyna?" ela pensou, correndo o olhar pelas pernas torneadas até chegar aquela bunda durinha. "Da última vez que tentou ela pareceu gostar", incentivou-se lembrando do episódio na cachoeira onde tomara as rédeas pela primeira vez. Priscila se mexeu erguendo um pouco a perna e quase infartando a menor.

- Ai meu deus... - Carolyna murmurou sem se conter, soltando o ar engasgada e engolindo em seco.

Ela agora tinha a mão junto a boca, seu coração palpitava no peito. Com o movimento a intimidade de Priscila ficara exposta entre os dois grandes montes de sua bunda.

Sem pensar muito a menor engatinhou sobre a cama sentando-se ao lado da outra.

Admirou aquela cena mais uma vez em silêncio, sentido seu sexo já úmido pela visão.

"Como eu queria poder pintar isso num quadro" pensou mordendo o lábio inferior outra vez e levando as mãos delicadamente à coxa da mulher, acariciando-a lentamente.

"Vamos lá Carolyna...se solta" ela encorajava a si mesma enquanto continuava o carinho suave na outra.

Ela passou as unhas lentamente pela pele clarinha, vendo a garota se arrepiar aos poucos, Priscila se mexeu ainda inconsciente.

A latina se encheu de coragem e se ajoelhou na cama, começando a distribuir pequenos beijos na parte de trás dos joelhos e da coxa da tatuadora. Foi subindo lentamente, passando pela base da coluna. Inclinando-se sobre o corpo dela e deixando que seus seios e barriga encostassem levemente nas costas tatuadas. Apoiou uma mão de cada lado do pescoço da garota que ainda dormia, um joelho de cada lado do seu quadril e se abaixou deixando um beijo suave em seu ponto de pulso.

- Bom dia... - Sussurrou sentindo a morena se mover embaixo de si. - Hm... - Ela resmungou manhosa passando as mãos pelos olhos. Carolyna, também nua, soltou mais o corpo deixando que se tocassem mais. - Lyna, o que tá fazendo? - Perguntou a maior entre um bocejo e outro, esticando o corpo como um gato preguiçoso, o que fez com que se tocassem ainda mais. Ela arfou.

A latina se abaixara voltando a distribuir beijos naquele corpo completamente nu. Causando um frio que percorreu toda a espinha da tatuadora.

- Acho que tenho uma surpresa de bom dia... - Disse entre um beijo e outro, apertando a bunda da maior.

Priscila soltou o ar pesadamente e a encarou sobre o ombro antes de questionar.

- O que pode ser melhor do que acordar com você encima de mim? - Os verdes faiscaram na direção da outra, sendo seguidos por um bocejo que a transformou de sensual em fofa em questão de segundos.

Dragonfly - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora