17.

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Carolyna observou o elevador subiu os andares, ansiosa. Seu lado racional lhe dizia que com certeza havia passado, mas seu lado emocional dizia o contrário.

Agora que a prova já terminara o tempo parecia ter voltado a passar e voava diante de seus olhos, levou uma hora e meia para chegar à casa de Priscila. Assim que as portas de metal se abriram ela saiu para o corredor ouvindo uma música vir do apartamento da garota. Como a chuva insistia em cair lá fora e ela estava entediada, Priscila havia resolvido malhar em casa. Começara com um aquecimento simples dançando algumas músicas e agora estava terminado a última série de abdominais.

Ela usava um top preto e um shorts preto de academia bem justo ao corpo. Seus músculos bem definidos estavam completamente à mostra e seu corpo já encontrava-se coberto por uma fina camada de suor.

Carolyna bateu à porta, mas ninguém parecia ouvir, talvez fosse o som muito alto lá dentro, Bateu mais duas vezes e então testou a maçaneta. Estava destrancada. Abriu e entrou pensando "O que raios aquela mulher tá fazen...".

Seu cérebro cansado da prova pareceu terminar de congelar de vez. Priscila estava de costas para a porta, fazendo flexões, o que dava à Carolyna uma visão privilegiada de sua bunda naquele short apertado e de suas pernas torneadas completamente à mostra.

Ficou parada ali do lado de dentro do apartamento, encostada à parede sem mover um músculo, com medo até do barulho que a porta poderia fazer caso tentasse terminar de fechá-la, por isso deixou uma frestinha aberta e ficou segurando ali. "Ela sabe como terminar de me matar depois de um dia estressante" pensou tentando controlar sua respiração.

Alheia à sua presença a morena parou os movimentos e começou a malhar o glúteo. Apoiou uma das pernas e os dois braços no chão, ficando praticamente de quatro e então começou a erguer a outra perna pra trás. A latina mordia os lábios vendo os músculos da mulher sendo tensionados e então voltando ao estado normal.

Reparou que ela estava fazendo aquilo seguindo o ritmo da batida mais marcante da música. Teve vontade de largar a bolsa no chão e correr pra agarrá-la, mas quando la se mover a música parou e ela congelou onde estava.

A ruiva se levantou no instante em que a outra música começou a ressoar no ambiente com um bater de tambores que Carolyna estranhou. Priscila, ainda de costas pra ela, pegou uma garrafa d'água no chão e bebeu demoradamente.

Carolyna sentiu sua boceta se contrair com a visão da silhueta da outra contrastando com a luz que entrava pela janela da sala, "Meu deus essa sala tem a iluminação perfeita" pensou com a boca seca.

A voz do cantor começou e para a sua surpresa a tatuadora colocou a garrafa no chão e... "Jesus, ela vai dançar? pensou sofrega, com os olhos semicerrados. Ela levou a mão ao peito para se certificar que seu coração ainda estava lá, sentia como se ele fosse de sair pulando pra fora.

A ruiva começou a se movimentar no ritmo da música, passando uma das mãos por cima da cabeça enquanto a outra se apolava no quadril. Conforme mudava a mão ela mudava junto a perna, esticada um pouco à frente do corpo.

Fez esse movimento umas quatro vezes lentamente, então quando as batidas recomeçaram ela ergueu um dos braços e uma das pernas deixando rebolando rapidamente.

"Caralho Carolyna, bendita hora em que você chegou" pensou a menor se parabenizando. Aquele ritmo de dança era diferente de qualquer coisa que a latina já havia visto, tudo bem que ela não era grande entendedora de danças, mas aquilo ali era realmente muito sensual.

Priscila apoiou uma das mãos em um dos joelhos e começou a rebolar a bunda em movimentos circulares no ritmo da musica rapidamente mudando de posição e fazendo o mesmo com o outro joelho.

Dragonfly - CapriOnde histórias criam vida. Descubra agora