Dragonfly - Capri

16.

Carolyna ouviu seu despertador tocar e rapidamente entreabriu os olhos e esticou o braço desligando-o com o mínimo movimento possível. Priscila resmungou baixo ao seu lado. Os braços firmes e pálidos da ruiva envolviam sua cintura, enquanto a cabeça repousava no vale entre seus pequenos seios nus. A menor sentiu-se tentada a simplesmente ignorar aquele despertador e permanecer ali. "Ela está linda assim, não quero tirar ela daqui." Pensou observando o padrão das tatuagens em seu corpo. Delicadamente e sem saber bem o porquê, começou a percorrer os traços com a ponta dos dedos, aproveitando cada segundo para admirar aquela obra prima em forma de gente.

Priscila resmungou novamente agora se virando de costas pra ela, Carolyna sentiu seu corpo esquentar com a visão. "Meu deus dos céu, Eu quero ela, eu quero agora." Pensou ouvindo a soneca do despertador "Merda!" se virou pra desligar e se sentou à beira da cama. Soltou um suspiro pesado enquanto mexia nos próprios cabelos.

- Morning... - Disse atrás de si a voz rouca manhosa carregada com sotaque americano.

- Bom dia.... - Disse se virando e encarando aquele par de esmeraldas, a ruiva bocejava "Por que você tem que ser tão linda..?." pensou a latina uma vez mais.

- Por que tá de pé tão cedo? - A ruiva se sentou na cama e se moveu pra perto dela, seus pelos se arrepiaram.

- Tenho que trabalhar. - Disse olhando pra frente e vendo no canto do olho sua imagem refletida no espelho.

Ela estava sentada à lateral da cama, vestia apenas sua calcinha branca minúscula, seus pés pendiam a centímetros do chão, os cabelos estavam desgrenhados e jogados sobre um dos ombros, suas mãos se apoiavam no colchão.

Pelo reflexo podia ver a ruiva se movendo atrás dela, ela se arrastava pra perto com sua regata da noite passada e uma minúscula calcinha de renda que parecia até inexistente.

Ela se ajoelhou atrás da menor e passou os braços ao redor de seu pescoço, distribuindo pequenos beljos na pele exposta ali.

- Prica.. - Gemeu baixinho. - Eu preciso ir. - Continuou a receber os beijos. - Não faz assim. - Disse sentindo sua intimidade já úmida.

- Não tô fazendo nada, Borges. - Sussurrou dissimulada em seu ouvido. Voltou a distribuir beijos por seu pescoço e levou a mão aos seus seios expostos, massageando devagar. Carolyna fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás, um gemido rouco escapou involuntariamente de sua garganta.

- Eu tenho que ir. - Disse sem se mover, praticamente entregue.

- Se atrasa, só hoje. - Disse passeando com uma das mãos pelo seu corpo quente da latina, enquanto a outra continuava massageando seu mamilo agora rígido.

- Pric...

- Eu te levo de moto. - Sussurrou aquela voz rouca ao mesmo tempo em que a latina sentiu os dedos finos tocando delicadamente seu nervo pulsante. - Olha só. - Disse levando os dedos à sua entrada. - Você já tá toda molhada pra mim...vai ser rapidinho.

- Ah... - Gemeu sem querer. - Tá. - Disse lentamente ofegante, engoliu seco. - Tá. - Repetiu com mais firmeza.

Priscila a virou na cama ainda com delicadeza e seguiu dando pequenos selinhos em seu corpo enquanto removia sua calcinha. Cada lugar que ela tocava passava a emitir calor, pelo menos essa era a impressão que latina tinha. A menor ficou deitada de lado e a outra se encaixou atrás dela, onde começou a distribuir beijos pelos ombros e pescoço de Carolyna enquanto seus dedos brincavam com seu clitóris em movimentos circulares lentos.

A corrente elétrica pulsante que perpassava o corpo da menor cada vez com mais intensidade a fazia desejar que Priscila a fodesse logo, mas dessa vez não iria pedir. A latina comprimia a bunda de encontro à intimidade de Priscila, sentindo-a molhada mesmo sob o tecido da calcinha que usava.