• Nada de namoros

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Maya

Esperei pacientemente enquanto Ben e Carina assinavam todos os papéis necessários no hospital. A mãe e o bebê foram confiados aos cuidados atentos da Jô Wilson e da Dra. Robbins. Enquanto isso, a Dra. Montgomery estava profundamente engajada em uma conversa com Carina. De repente, uma outra médica loira se aproximou, e eu a reconheci instantaneamente como a Dra. Teddy Altman, uma figura respeitada no hospital. Fui até elas me apresentando a Dra Montgomery e cumprimentando a Teddy.

— Espera, você conhece a Dra Altman? - Carina perguntou surpresa.

— Sim, nós nos encontramos algumas vezes aqui no hospital - expliquei enquanto cumprimentava Teddy.

— É uma honra conhecê-la, Dra Altman - Carina disse.

— O prazer é meu, e por favor, me chame apenas de Teddy - ela respondeu com um sorriso caloroso.

— Ca - eu disse, me aproximando dela - Eu tenho que voltar pra estação tá? Faltam umas horas ainda pro fim do turno, se não eu ficava mais com você.

— É claro, Maya! - ela falou, entendendo minhas responsabilidades.

— Posso te dar uma carona até o hotel também? - ofereci.

— Pode? - Teddy perguntou, levantando as sobrancelhas em surpresa.

— Tecnicamente não - eu ri, sabendo das regras - Mas é uma exceção que estou disposta a fazer.

— Então eu peço um carro - Carina falou, hesitante - Não quero te trazer problemas.

— Não, eu vou te levar, não vai dar em nada, não se preocupe - reassumi.

Nós caminhamos de volta para o caminhão, uma mistura de alívio e exaustão pintada em nossos rostos após o que parecia uma eternidade de adrenalina

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Nós caminhamos de volta para o caminhão, uma mistura de alívio e exaustão pintada em nossos rostos após o que parecia uma eternidade de adrenalina. Enquanto entrávamos no veículo, dei uma olhada rápida em Carina.

— Posso te falar mais uma vez que você foi incrível hoje? - comentei.

— Minha adrenalina tá no máximo até agora - ela disse, um sorriso cansado brincando em seus lábios.

— Quer ir lá na estação? - perguntei, sugerindo a ideia - Os chamados diminuíram, a gente pode ficar tranquila lá. Claro, se você não tiver outra coisa melhor pra fazer.

— Quer mesmo que eu vá? - ela perguntou, segurando o riso.

— Ahhh, sabe que eu quero, sem charminho tá - brinquei, sorrindo de volta para ela.

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