• O Sol já nasceu lá na fazendinha

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Carina

Eram quase 4h da manhã quando cheguei em casa, encontrando Callie, Arizona, Sloan e Lexie sentados na beira da piscina

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Eram quase 4h da manhã quando cheguei em casa, encontrando Callie, Arizona, Sloan e Lexie sentados na beira da piscina.

- Que vida boa - comentei ao vê-los relaxados. - Cadê o resto do pessoal?

- Todos na cama já - Callie respondeu.

- Queria me juntar a vocês, mas estou muito cansada - disse, suspirando pelo cansaço acumulado.

- Vai lá descansar, alguém precisa trabalhar para bancar esse luxo - brincou Arizona, sorrindo.

- Estamos aproveitando nossa noite sem a mini patroa - Sloan falou, rindo.

A relação entre aqueles quatro era complexa, mas ao mesmo tempo incrivelmente amorosa. Sofia era uma menina sortuda por ter quatro pessoas tão dedicadas a ela. Me despedi deles e subi as escadas em direção ao quarto que compartilhava com Maya. Estranhei encontrá-lo vazio, mas a cama bagunçada indicava que Maya estivera ali. Desci para a cozinha, pensando que poderia encontrá-la lá, mas tudo estava escuro e silencioso. "O quarto das crianças", lembrei-me. Era o primeiro lugar onde deveria ter procurado. Subi novamente para o segundo andar e entrei no quarto improvisado para Lucca e Sofia. As duas camas tinham sido unidas, formando uma maior. Lucca estava abraçado ao capitão, enquanto Sofia segurava uma das patas dele. Maya estava deitada encolhida no pé da cama, junto às crianças.

- Ei, bella... - acariciei suas costas, sussurrando suavemente.

- Oi, meu bem - ela respondeu sorrindo, abrindo os olhos. - Você já chegou?

- Vamos para nossa cama - falei, segurando sua mão para ajudá-la a levantar.

- Que horas são? - ela perguntou enquanto caminhávamos para o nosso quarto.

- Quatro da manhã - respondi.

- Deu tudo certo lá? - ela perguntou, ainda sonolenta.

- Sim, amanhã eu te conto tudo - falei, sorrindo. - Por que você estava deitada com as crianças?

- As crianças adultas, Vic, Karev e Jack estavam assistindo a um filme de terror com eles, e eles ficaram com medo de dormir. Tive que ficar lá até eles pegarem no sono - explicou, bocejando.

- Isso é bem a cara deles - ri, pensando nos nossos amigos.

- Sloan disse que iria me dar um remédio para melhorar a dor, e acho que me deu um sonífero - ela contou, bocejando novamente.

- Esses remédios realmente dão sono - concordei, ajudando-a a deitar na cama.

- Queria beijinhos - ela pediu, parecendo sonolenta e carente.

- Vamos ficar agarradinhas - falei, deitando-me de regata e calcinha ao lado dela.

Ficamos em silêncio por um tempo, aproveitando o calor do abraço mútuo. Eu estava quase dormindo quando ouvi sua voz sonolenta.

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