Destranquei o carro, abrindo a porta do passageiro para a Carina entrar. Fui para o lado do motorista, implorando silenciosamente às divindades por uma jornada segura até em casa. Embora não estivesse exagerado, eu tinha pânico de dirigir sob o efeito do álcool. Carina permanecia em silêncio enquanto eu ligava o carro, deixando os limites da propriedade dos Shepherd e ingressando na estrada de terra que conduzia à avenida. Um barulho chamou minha atenção, e observei Carina soltar o cinto.
- Coloca o cinto, Carina - falei com a minha paciência esgotada.
- Pare o carro - ela pediu.
- Está passando mal? - perguntei, preocupada, estacionando o veículo na deserta estrada.
- Muito mal - confessou, me olhando.
- O que aconteceu? - segurei seu rosto.
- Passando mal de tesão com a forma que você falou comigo, cheia de autoridade - respondeu, lambendo os lábios.
- Carina... - meu olhar encontrou o dela enquanto ela soltava o meu cinto.
- Eu preciso de você - disse, ajoelhando-se no banco e sentando em meu colo com uma perna de cada lado.
- Você está ciente de que estamos na rua, certo? - suspirei, segurando suas coxas.
- Uma rua vazia - sussurrou, mordiscando minha orelha, seus beijos descendo para o meu pescoço.
- Você quer que eu te trate com autoridade, é? - falei, puxando seus cabelos com força, fazendo a cabeça dela inclinar para trás.
- Sim, Maya... - ela respondeu num sussurro carregado de desejo.
(Quem não quiser ler o hot só pular para o próximo negrito)
Carina continuava a explorar cada centímetro do meu pescoço com seus lábios quentes, enquanto minhas mãos deslizavam por suas costas, sentindo a pele arrepiada. Ela alcançou o botão ao lado do banco do carro e apertou fazendo ele se inclinar totalmente.
- Carina DeLuca - eu suspirei enquanto ela descia os beijos para os meus seios.
- Imaginei tantas coisas quando vi você com esse vestido com esse decote delicioso - ela falou passando a língua ao redor e prendendo o mamilo com os dentes me fazendo reprimir um gemido
Se restava um mínino de juízo em mim foi embora naquele momento, meu corpo ardia em fogo e eu só queria sentir aquela mulher em mim
- Olha pra mim - falei séria enquanto ela lambia e chupava com vontade - Quando eu mandar você me olhar você olha
Ela levantou o olhar pra mim e eu quase gozei só de ver a sua expressão, os olhos quase fechados de desejo, o sorriso safado de canto o rubor nas bochechas. Eu realmente tinha a mulher mais quente do mundo.
- Eu faço o que você quiser - ela sussurrou
- Então você vai ficar bem quietinha e ser uma boa menina tá bom? - falei passando a mão nas suas pernas e subindo o seu vestido até o tirar por completo
- tu comandi e io obbedisco - ela disse em italiano
Girei os nossos corpos ficando por cima dela e me livrando do resto das nossas roupas, passei a mão por todo o seu corpo apreciando a visão de minha italiana nua embaixo de mim apenas com seus scarpins pretos do solado vermelho.
- Deliciosa - eu disse separando suas pernas e distribuindo beijo pelas suas coxas
O carro era apertado e tínhamos pouco espaço para os movimentos, e a forma que ela estava com os olhos fechados e a boca entreaberta emitindo gemidos baixos me deixava desesperada pra sentir ela logo. Coloquei uma das pernas no espaço entre o banco e a porta e encaixei nossos corpos sentindo toda sua intimidade quente e molhada na minha, apoiei minha mão no banco ao lado enquanto empurrava pra cima fazendo nosso corpo friccionar
- Così delizioso, mio Dio
- Deus iria nos mandar pro inferno se tivesse vendo isso - falei no ouvindo dela fazendo ela soltar uma gargalhada seguida de um gemido
Os nossos movimentos eram rápidos e intensos e o carro já estava quente e com os vidros embaçados, eu tinha uma mão apoiada no banco enquanto a outra segurava a sua perna dando mais contato. Ela inclinou o corpo tentando alcançar minha boca e eu empurrei ela de volta
- Eu preciso te tocar bella - ela implorou
- Você vai ficar quietinha tá bom? - Falei segurando o seu pescoço e ela lambeu os lábios ofegante e segurou a minha mão mantendo ela onde estava - Será que o seu anjo da guarda sabe que você gosta de ser enforcada? - Perguntei e ela riu
Ela estava tão excitada que eu sentia escorrer pelas minhas coxas, seu corpo estava tão quente e o nosso movimento eram insanos, eu me deitei sobre ela, distribuindo beijos e chupões pelo seu pescoço
- Isso... - ela gemia sem parar - Me fode assim desse jeito, eu vou gozar...
Parei os movimentos fazendo ela abrir os olhos me encarando
- Vai gozar olhando pra mim - Falei capturando sua boca num beijo quente e voltando a me movimentar sobre ela
Foi questão de segundos para ver ela jogando a cabeça pra trás e suas pernas travarem nas minhas rebolando contra mim enquanto eu sentia seu corpo se contorcer num orgasmo me levando para o mesmo.
(uma bela forma de começar o dia)
O amanhecer se aproximava, pintando o céu com tons suaves de rosa e laranja, enquanto a intimidade compartilhada criava um vínculo indestrutível. O cheiro de sexo e do perfume da Carina enchiam o carro, tornando o meu santuário da paixão.
Aconchegada nos bancos do veículo, Carina brincava com meu cabelo enquanto trocávamos risos e olhares carregados de cumplicidade. O coração ainda está acelerado, mas agora embalado por uma serenidade que só a intimidade verdadeira proporciona.
Ao nos vestirmos, o sol começava a iluminar o horizonte, marcando o início de um novo dia. Carina, com um sorriso travesso nos lábios, colocou novamente o cinto encostando a cabeça no banco e fechou os olhos.
- Álcool e orgasmos são melhores que soníferos - ela disse, e eu não pude deixar de sorrir, concordando.
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Safe Place - Marina
FanfictionQuando a atriz Carina DeLuca foge do mundo glamoroso de Hollywood após a morte do irmão, ela encontra abrigo nos braços da destemida bombeira Maya Bishop