• Banho de banheira

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— Oi, Senhora Bishop, podemos conversar sim - sorri para ela - Vamos pegar uma mesa para nós - falei e, em seguida, olhei para as meninas - Mais tarde conversamos.

— Deixa eu te ajudar - Katherine Bishop disse, empurrando minha cadeira.

— Obrigada - sorri enquanto ela me conduzia até uma mesa vazia no canto do café.

Nos sentamos em lados opostos da mesa, e seu olhar preocupado encontrou o meu.

— Desculpa te incomodar assim, sei que não tenho intimidade com você, mas estou doente de preocupação com a minha filha - ela falou, lágrimas escapando de seus olhos e meu coração se apertou diante de sua angústia.

— Aconteceram tantas coisas nos últimos dias, Katherine, não sei por onde começar - falei, minha voz suave na tentativa de acalmá-la.

— Pode me chamar só de Katherine, minha linda - ela falou com um sorriso fraco, tentando encontrar conforto em meio à adversidade.

— Ok, Katherine - concordei, oferecendo um sorriso solidário - Mas posso te atualizar sobre o estado de saúde dela.

— É o que eu mais quero saber - ela falou, secando as lágrimas.

— Maya está estável. Ela sofreu muitas lesões e passou por uma cirurgia. Vai precisar de mais procedimentos nos próximos dias - expliquei cuidadosamente, sentindo o peso das palavras.

— Ai, meu Deus - ela murmurou, levando a mão ao rosto, atônita com a gravidade da situação - Cirurgias sérias?

— Uma delas, sim - falei, hesitante - Um transplante de rim é necessário para garantir a saúde dela.

— É sério isso, Carina? Mas ela está na lista de espera? Vai demorar muito? E por que ela não quer me ver? - Katherine me bombardeou com perguntas, sua preocupação evidente em cada palavra.

— Katherine, infelizmente, a maioria dessas perguntas só a Maya pode responder. Mas eu prometo que vou falar com ela e tentar convencê-la a vê-la - prometi sinceramente, sentindo-me compelida a aliviar o sofrimento da mãe aflita.

— Muito obrigada, Carina. Ao menos sobre o transplante, você pode me dizer algo mais? - ela perguntou, buscando um raio de esperança em meio à escuridão.

— Ela tem um doador direto - falei, esperando que essa notícia trouxesse algum conforto a Katherine.

Nos despedimos com a promessa de que eu faria o meu melhor para intermediar um reencontro entre mãe e filha. Enquanto eu me afastava da mesa, senti o peso da responsabilidade em meus ombros, sabendo que aquilo não seria fácil, mas também entendendo a importância vital de unir uma mãe preocupada a sua filha em um momento tão delicado.

 Enquanto eu me afastava da mesa, senti o peso da responsabilidade em meus ombros, sabendo que aquilo não seria fácil, mas também entendendo a importância vital de unir uma mãe preocupada a sua filha em um momento tão delicado

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— Ei, fav - Travis disse se aproximando com Vic.

— Vieram os dois - eu sorri.

— Precisava saber se você já tinha pago o aluguel do hospital, porque tá morando aqui, né? - Vic falou com um sorriso brincalhão.

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