20. A Imortal Ave Fênix Desperta!

55 1 4
                                    

Um pouco distante de onde Shun e Daidaros conversavam na Ilha de Andrômeda, June está escondida chorando. Spica surge de frente a ela.

- Está chorando? Onde está toda a sua valentia agora?

- Vá embora Spica! – Grita June.

Spica começa a rir a irritando.

- Você não passa de uma garotinha arrogante. Acho que já sabe onde é seu lugar agora. Você é uma menina, se toca. Eu ficarei com a armadura de Camaleão, mas não pense que eu desisti da armadura de Andrômeda. Ela nunca teve um portador desde os tempos mitológicos e serei eu a ficar com ela.

June para de chorar e começa a rir.

- Está rindo de que? – Spica se irrita.

- Você jamais vencerá o Shun. Aliás, a armadura de Camaleão será minha.

- Não se eu te espancar agora. Eu pouco me importo que você seja mulher, para conseguir o que quero eu passo por cima de tudo. – Spica parte para dar um soco na cara de June.

Spica percebe que em grande velocidade June saltou e ficou em suas costas. Ela pega Spica pelo pescoço e o vira a sua frente.

- Sou uma menina que adora te surrar. – June dá um soco em Spica e o joga longe.

Spica se levanta irritado. Ele limpa seu rosto.

- Isso não ficará assim June! Você vai me pagar. Só não será agora porque o mestre Daidaros está se aproximando. – Spica deixa o local reclamando.

June vai para uma pedra atrás do vulcão. Ela limpa sua máscara molhada de lágrimas e a coloca novamente. June pensa em sua infância e um filme passa em sua cabeça. Ela se lembra de ser resgatada por Albion, do tempo que ela viveu sozinha na Turquia, dos orfanatos clandestinos, do tempo que treinou no Japão, dos treinamentos de seu mestre Albion... A aspirante a amazona respira fundo.

- Tenho que me tornar uma amazona!

ILHA DA RAINHA DA MORTE

Ikki e Esmeralda estão no campo de flores. Ele está todo dolorido.

- Eu não sei quanto tempo vou aguentar esse treinamento. Mas eu preciso resistir, tenho que voltar para o Japão com a armadura. E quando eu voltar, você irá comigo Esmeralda.

Esmeralda sorri.

- Irei sim com todo o prazer. Mas você está com o corpo dolorido e machucado, será que meu pai não te da um dia de descanso?

- Claro que não. Ele é cruel, mas tenho que reconhecer que nesses 3 anos estou muito mais forte. Ele é meu mestre e está me tornando um cavaleiro. Só acho estranho as atitudes dele com aqueles cavaleiros negros. – Responde Ikki.

Esmeralda olha para cima.

- Tudo o que ele faz é estranho, Ikki. A forma que ele te treina querendo despertar o ódio em você não é normal. Os cavaleiros não têm essa maldade dentro de si, tem um grande espírito de luta, mas meu pai há muito tempo se tornou assim, um sujeito cheio de ódio, desde que a minha mãe morreu principalmente.

Ikki pega nas mãos de Esmeralda.

- Sei que você já sofreu muito Esmeralda. Seu pai cuida de você assim, como uma escrava. Perdeu a mãe cedo...

- Não sofro mais que você Ikki. Olha tudo o que você está passando nessa Ilha...

- Mas agora temos um ao outro. – Ikki segue segurando as mãos de Esmeralda e fica ainda mais próximo.

Saint Seiya: New Classic Universe!Onde histórias criam vida. Descubra agora