37. Kanon Desperta Poseidon!

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Nikol se aproxima do leito de Shion. Nikol conversa consigo mesmo em seus pensamentos:

- Depois que Narceu morreu reencontrei minha amada tão distante daqui... Tive que me afastar por conta de minhas obrigações como cavaleiro. Como será que ela está? E os meninos... – O cavaleiro pensa em sua vida pessoal.

Na sala do Grande Mestre Aioros segura Athena bebê. Ele faz carinho em seu rosto e ela sorri.

- Como pode alguém ter vontade de matar um bebê? Independente de ser Athena ou não, como pode haver um ser cruel com essa vontade? Aquele espírito que habitava em Saga era de um ser monstruoso. O que significava aquilo? Tenho que averiguar, para algum lugar foi aquele ser horrendo que nasceu com Saga! – Diz Aioros consigo mesmo.

No Coliseu Shura golpeia algumas partes das escadarias com muita raiva.

- Ora, ora... Desse jeito você vai destruir o Coliseu antes de qualquer embate. – Quem diz é Máscara da Morte com o sorriso cínico de costume.

- Não me enche Máscara da Morte! – Grita Shura.

- Para que tanta ira cavaleiro de Capricórnio? Tem algo a ver com o que aconteceu com o Grande Mestre e com Saga?

Shura para de golpear as escadas e olha para o cavaleiro de Câncer.

- O Grande Mestre... Antes de desmaiar disse que eu tenho inveja do Aioros. Nem ele sendo nosso líder tem direito de falar uma coisa dessas.

- E você tem inveja do Aioros? – Pergunta Máscara da Morte instigando.

Shura olha irritado para o cavaleiro de Câncer.

- Claro que não. Só sei de minha capacidade. Não vejo Aioros como preparado para ser o futuro Grande Mestre, e nem que ele seja inocente no tal atentado do Star Hill.

Máscara da Morte sorri e vira de costas.

- De fato via Saga como mais preparado para suceder o Grande Mestre. Tinha algo muito interessante dentro dele, além de sua imensa força. Mas após tudo que aconteceu, já não sei mais. Só sei que sempre farei o que for possível para o Santuário ficar comandado pela verdadeira força. – Máscara da Morte deixa o local e Shura fica pensativo.

CABO SUNION – GRÉCIA

Se passam dois meses. Kanon balança as grades da prisão querendo sair.

- Saga a maré está subindo. Tire-me daqui!

A maré sobe. Kanon começa a se afogar. Ele queima seu cosmo ao máximo, mas a força das águas é implacável. Logo ele percebe que a maré abaixou e ele está esgotado.

- Que cosmo foi esse? Nunca senti um cosmo tão confortante. Ele me salvou e diminuiu a pressão das águas.

Kanon vira de costas e se apavora com o que vê. Um demônio marinho com cabeça de cachorro, corpo de mamífero, mãos semelhantes a de humanos com garras afiadas. Ele disparava ondas de energia pelas garras.

- Mas essa aberração... Não pode ser... é um telquines, um monstro da mitologia grega. Como esse ser apareceu aqui? Não há dúvidas que aqui já foi território de Poseidon! – Kanon está assustado.

- Fome... Fome! – Repetia a fera.

A maré sobe e o telquines agarra Kanon com suas garras. Ele morde o pescoço de Kanon, que não tem defesa. Ele é presa fácil para a besta mitológica. Mesmo assim, Kanon luta com o telquines e se fere muito. Logo um cosmo invade as águas do Mar Mediterrâneo, sufoca a besta que é envolvida em um maremoto. Kanon ferido é novamente confortado pelo cosmo, voltando a ficar novamente dentro da prisão sozinho.

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