A última dança

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VOLTEI COM OS ÚLTIMOS CAPÍTULOS DE TRÊS DESEJOS!

Esse capítulo demorou por causa do NaNoWriMo (um dia conto como está o projeto) e porque tem um momento neste capítulo que eu escrevi a sequência e depois apaguei.

Motivo? Se eu publicasse como estava, viraria pastiche - e eu não queria algo assim.

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A linguagem do amor era especial para Marieta Alves e Ramón Martinez.

Trancados no quarto do empresário, alheios ao que ocorria na mansão e ao escândalo que viria em breve, a única preocupação dos dois era com o prazer.

Dar prazer, receber prazer.

Era a forma como o corpo de Marieta se movia, dançando de maneira envolvente, com o pênis do namorado a preenchendo por completo, os quadris se movimentando para cima e para baixo, outras vezes rebolando, enquanto Ramón fazia carinhos nos seios da governanta: pequenos apertos, beliscando os bicos, recebendo um gemido alto em resposta.

Quando o gemido de Marieta ficava mais alto do que o normal, o corpo de Ramón se ergueu e ele a beijou, mantendo o encaixe entre os dois.

Ele a puxou para ficar em cima na cama, ainda juntos, ainda o pênis investindo por toda a sua intimidade, e Marieta respondeu com mais beijos.

Apaixonado, encantado pela intensidade e a beleza da mulher que o beijava, que arfava a cada investida, que não se cansava em dançar, se mover em cima dele, Ramón apenas se deixou levar, soltando os braços e deixando que Marieta o conduzisse. Não apenas com o corpo, mas também com as mãos da mulher prendendo os pulsos acima da cabeça, enquanto ele, de olhos abertos, gemendo alto, mordeu o lábio inferior antes de sentir o corpo duro, rijo, prestes a se liberar.

Assim como Marieta, que soltou a mão prendendo os pulsos do homem embaixo dela, à medida que o próprio prazer se dissipou, lento, medido, lânguido, para que os dois se deitassem juntos, extenuados, unidos como um só.

Após alguns minutos, em que o executivo tirou a camisinha para descartá-la no lixo do banheiro, e Marieta aproveitou para uma pequena limpeza íntima, os dois se aninharam na mesma cama – ela vestida com uma camisola de seda, expondo os braços torneados, ele apenas com uma calça larga, solta, e sem camisa.

Apesar da governanta ter a casa própria, que dividia com a neta, ela passava bastante tempo dormindo na mesma cama do namorado. Ainda não tinham planos para o futuro: casamento ou um noivado não estavam em discussão; e ambos se viam como namorados, que tinham uma vida independente, mas que também realizavam atividades juntos.

Muitas atividades juntos.

- Você ficou calado, amor... – Marieta fazia círculos no peito de Ramón, enquanto ele a envolvia com um dos braços a fim de ficar colado nela. - Está pensando em quê?

O executivo suspirou. – No que vai acontecer. Deixei Evandro e o grupo de advogados de sobreaviso para todos os passos de Pietro e Carlos.

Ela parou com as carícias discretas e tomou uma longa respiração.

- Carlos está solto e Pietro... Acha que ele vai confessar algo, denunciar o filho?

- Denunciar o filho? Tenho certeza. A julgar pela conversa que tivemos no escritório, em que ele jogou toda a culpa em Carlos, não me parece o homem mais paternal do universo.

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