Capítulo 38

953 57 52
                                    

Dia seguinte...

📍Fazenda Terra Prometida


Ricelly Henrique

"Eu hoje amanheci cantando, flutuando, dando bom dia pro sol.
Acordei com você, perfume de buquê
Sou seu beija-flor, você é o meu girassol..."

Cantei baixinho assim que ela abriu os olhos ao meu lado fazendo ela sorrir.

— Essa canção é pra você acordar meu Girassol, não pode negar. - minha voz soava mais rouca que o normal devido ter despertado à pouco minutos antes dela e ter ficado a admirando em seu sono.

— Bobo. - ela sorriu voltando à fechar os olhos.
— Esse não é meu quarto senhor Ricelly. - sua voz soava preguiçosa.

— Eu sei minha meiga senhorita. - ela sorriu leve pela menção.
— Mas é que você dormiu tão profundamente que eu não quis te acordar e te trouxe pra o meu quarto mesmo. - havia a carregado em meus braços afim de não acorda-la.

— Tudo bem, sua cama é melhor que a minha mesmo. - ela sorriu e eu a abracei pelas costas ficando de conchinha na cama.

— Meu amor tá melhorzinha? - falei dando cheiros em seu pescoço enquanto alisava a lateral do seu corpo.

Minha mão já havia invadido seu corpo por dentro do moletom que ela vestia e nessa invasão eu cheguei até seus seios que com o contato sensível e erótico dos meus dedos, já davam sinais de arrepio.

— Mesmo que eu não estivesse melhor, ficaria agora. - ela sussurrou e se virou pra mim, encaixando sua perna por cima do meu quadril permitindo que meu membro rígido roçasse em sua intimidade.

Esse contato foi como um choque em meu corpo e eu reagi a aproximando mais ainda, apertando seu corpo contra o meu, num atrito nada gentil que nem o vento ousava passar entre nós.

Invadi sua boca sentindo um gemido dela contra minha língua a cada vez que meus dedos marcavam com força sua bunda gostosa.

Foi quando o clima já estava quente e eu já estava animado demais pra tirarmos nossas roupas, que ouvimos leves batidas na porta.

— Titia, Titio, sou eu Maria Antônia... - a voz leve e doce da minha sobrinha acompanhava as batidas na porta.

Olhei pra Melina sem entender o que estava acontecendo, mas ela me olhava como se soubesse exatamente do que se tratava.

Suas sobrancelhas estavam arqueadas e seus lábios se contraiam como se houvesse esquecido de me contar algo.

— Titiaaaa... cadê vocêeee? - e Antônia permanecia chamando.

— A titia já vai meu amor, espera só um pouquinho. - Melina gritou de dentro do quarto.

— Pra onde?... Você... - eu balbuciava sem entender ao vê-la se levantar da cama me deixando.

— Eu esqueci que prometi pra Maria Antônia que iria passar o dia com elas hoje. - ela me olhava com uma cara decepcionada por ter que me abandonar.

— Ah amor, sério que cê vai me deixar assim? - minha voz soava minha desolação e minhas mãos apontavam para o meu quadril que mostrava o volume da minha ereção por baixo da cueca.

— Ah Ricelly, eu juro que te recompenso melhor depois tá bom?

— Mas eu queria você agora! - me ergui e tentei puxa-la quando rodeou ao meu lado da cama já pra sair e ela se esquivou sorrindo.

Fiz bico chateado e ela sorriu mais ainda.

— Anda, desfaz esse bico beija-flor, que suas sobrinhas vão querer te ver também. Vou tomar um banho e acho bom você fazer o mesmo pra esfriar essa temperatura. - ela piscou pra mim já na porta

Metade da Estrada | Ricelly HenriqueOnde histórias criam vida. Descubra agora