𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘

Entre Telas e Sentimentos

Dentro do carro, um silêncio constrangedor se instalou entre nós. Eu estava encostada na janela, olhando para fora, perdida em meus próprios pensamentos. Felipe, ao meu lado, parecia querer romper aquele desconforto. Ele deu uma olhada para mim e, com tentativa de puxar assunto, perguntou se eu queria conversar sobre o ocorrido.

Com toda a generosidade e paciência, perguntei a ele qual era o problema de Barbara comigo. Desde o dia em que cheguei, ela parecia não largar meu pé. Felipe começou a contar sua história com Barbara, explicando os motivos do término. O papo fluía naturalmente entre nós dois. Eu compreendia toda aquela situação.

Em meio à conversa, Felipe aproveitou o momento para perguntar se a briga envolvia ele, considerando toda a raiva de Barbara. Sem perceber, quase contei a verdade. Inventei uma desculpa rápida para encerrar o assunto, cortando o clima que se formava. 

Após o tumultuado episódio na praia, a viagem de volta para a casa de Bryan se desenrolava sob o silêncio constrangedor. A neblina que pairava na estrada parecia refletir a atmosfera tensa que agora envolvia o grupo.

 Ao chegarmos à casa, uma tempestade desabou do céu, impedindo que qualquer pessoa fosse para casa. Bryan decidiu que todos deveriam dormir ali mesmo e partir no dia seguinte. Todos concordaram, mas Bryan percebeu que havia apenas três quartos. Ele decidiu colocar Lucca e Jacob em um dos quartos, ficou com Lia, e eu acabei dividindo o quarto com Felipe. Na verdade, eu fiquei neutra, mas em meus pensamentos, imaginei 4894 cenários diferentes com Felipe, cada um de acordo com sua dupla.

Decidi subir e tomar um breve banho. Vesti uma roupa confortável, desci e ficamos na sala até as 22:30. Bryan e Lia foram para o quarto, Lucca e Jake também. Restamos eu e Felipe. Tomei a iniciativa de chamá-lo para deitar, mas ele recusou educadamente,

 dizendo que iria ao banheiro primeiro e me acompanharia em seguida. Subi e fui para o quarto, sentei na cama e olhei ao redor para garantir que não havia ninguém. Comecei a pensar alto sobre mim e Felipe, imaginando nós dois em uma praia de mãos dadas, desfrutando de nossas felicidades.

Foi então que tive uma péssima ideia: decidi me abrir e comecei a falar em um tom neutro sobre tudo o que sentia por Felipe. Alguns minutos depois da confissão, ouvi um barulho e parei. Era ele. Fiquei assustada, com medo de ele ter ouvido, mas também decidi que, se tivesse ouvido, não me importaria. Ele sorriu para mim como se soubesse de algo. Ignorei, tentei puxar assunto, e acabamos conversando por horas. Quando me dei conta, já eram 2 da manhã, então decidi ir dormir. Desejei boa noite para ele, puxei o cobertor e adormeci. 

A manhã seguinte começou com a luz do sol filtrando pelas cortinas. A tempestade passou, deixando o dia claro e tranquilo. A casa estava silenciosa quando acordei, e percebi que todos ainda estavam descansando. Levantei-me cuidadosamente para não acordar ninguém, e desci para a cozinha em busca de um café.

Enquanto esperava a cafeteira fazer sua mágica, pensei sobre a noite passada e sobre minha confissão para Felipe. Uma mistura de nervosismo e excitação percorria meu corpo. Será que ele ouviu o que eu disse? Como ele reagiria? Essas perguntas martelavam em minha mente. logo quando eu nn percebo felipe havia acordado ele vem me fazer compahia  vi a mesa um monte de delicias feita por agnes me sentei com ele e começamos um breve dialogo.

Felipe: Oi, Luna. Como foi sua noite?" ele perguntou, casualmente. 

Luna: Ah, foi boa. Eu subi cedo para tomar um banho ontem à noite, então só relaxei no quarto," respondi, tentando agir naturalmente.

Felipe: ( concordou com a cabeça ), parecendo descontraído.  - Legal. Eu também subi cedo, estava cansado da viagem.

O diálogo fluiu por cerca de 15 minutos, até que toda a casa acordou. Todos nos sentamos à mesa e iniciamos uma conversa animada em grupo. Após a refeição, dirigi-me ao quarto, tentando mais uma vez entrar em contato com minha mãe, mas sem sucesso. Decidi então vestir uma roupa mais casual e descer, na esperança de encontrar alguma atividade animada para participar.