𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘

Turbulências Familiares

a cidade estava calma uma semana havia se passado pois os episodios passados o verao havia passado a cidade estava fria, como luna estava confusa os dias pareciam que voavam e seus pensamentos enbarcavam no trem junto deles.....

Eu estava parada na janela, observando a vista do lado de fora do apartamento, refletindo sobre a vida. Suspiro ao pensar como crescer dói. Cerca de dois minutos depois, meu celular toca. Era um número desconhecido e fico um pouco hesitante em atender, mas a curiosidade fala mais alto. "Alô, quem é?"

"Filha", a voz era da minha mãe. Eu me emociono; depois de semanas, quase meses, não nos falávamos. "Mãe", soluço com voz trêmula, caímos em lágrimas juntas enquanto conversamos por instantes. Porém, percebo que ela parece estranha, como se quisesse me dizer algo, mas estivesse com medo. Então, pergunto: "Está acontecendo algo, mãe? Que você queira me dizer e não está sabendo como falar?"

Ela suspira e começa a dizer: "Filha, estamos falidos." Na hora, fiquei chocada. "O quê? Como assim, falidos?

Ela diz que Gabriel levou um golpe de um homem misterioso e não sabe o que fazer; eles perderam tudo, inclusive a casa. Entrei em desespero e pedi para que ela mantivesse a calma, que iríamos resolver. Ela me perguntou sobre Lyon, se havíamos nos resolvido. Eu disse que sim, só que ele estava longe; ele foi morar na França.

Conversamos por mais umas horas, me atualizei de tudo e, tempo depois, desliguei a ligação. Tentei contatar Lyon, mas seu número só caía na caixa postal, e eu fiquei ainda mais angustiada. Decidida, arrumei minhas malas e decidi voltar para Paris para tirar satisfação com o golpista. Peguei o notebook, pesquisei passagens e, por pura coincidência, havia uma única para o dia seguinte.

Sem hesitar e pensar novamente, comprei. Fui até meu quarto, arrumei tudo e, para acelerar o dia, decidi fazer alguma atividade que ocupasse minha tarde.

horas se passsaram.....

A noite finalmente chegou e todos estavam em casa. Decidi fazer uma reunião com todos, anunciando que eu iria embora e não tinha previsão para voltar. Todos ficaram chocados; foi triste me despedir de todos, mas era o certo a se fazer. Abracei a todos, ainda abalada, e decidi voltar para o quarto. Felipe veio junto a mim e sentou-se na cama. Eu estava aos prantos, vendo nossas fotos e lembrando de todos os momentos que passamos juntos.

Felipe chega e se senta próximo a mim, pegando minha mão. Eu olho para ele, e por um instante, ele solta minha mão e limpa minhas lágrimas, dizendo que tudo ia ficar bem. Ele agarra minhas mãos novamente, olhando fundo nos meus olhos, e diz: "Olha, Luna, eu sei que agora não é o momento, mas eu gostaria de dizer algo."

Confusa, eu pergunto: "O que seria?" com medo de ser uma declaração.

Ele responde: "Desde o primeiro dia que te vi, percebi que você é uma garota especial, e sou grato por tê-la em minha vida. Apesar de tudo que passamos, ainda sinto algo por você, e esse sentimento nunca desaparecerá."

Felipe me deixa sem palavras. Sem hesitar, percebo que meus sentimentos por ele também não se apagaram. Eu o amava de verdade, mas também amava Lyon, então fiquei confusa quanto aos meus sentimentos, pensando e repensando.

Felipe olha novamente nos meus olhos, perguntando se pode me beijar. Sem pensar muito, deixo acontecer.

o beijo de felipe nao tinha como era outros era especial so ele tinha deixei me levar mais aquilo teria que ter limites paramos de nos beijar pedi para ficar um pouco sozinha ele me da um beijo no rosto e sai apos alguns minutos ali dentro do quarto sozinha, decido sair todos estavam na sala assistindo um sereado de tv decidi me juntar a eles ja aquilo seria minha ultima memoria com meus amigos a noite foi incrivel horas ali rindo e nos divertindo mais chegou a hora de dormir para a viagem.

o dia amanhece com passarinhos cantando os carros buzinando....

O dia estava lindo lá fora. Acordei com disposição, e a tristeza do dia anterior havia passado. Fui para a porta com a cabeça erguida, olhando para a casa enquanto me despedia com um sorriso no rosto, feliz pelo curto tempo que passei ali, mas que foi ótimo.

No Uber, sentada junto à janela, observava todo o movimento da cidade enquanto ela ia ficando para trás. Sem perceber, acabei me deitando contra o vidro e adormeci. Algum tempo depois, fui acordada pelo motorista, percebendo que já havia chegado ao aeroporto. Rapidamente, fiz meu check-in e entrei no avião.

Indo colocar o celular em modo avião, ele começa a vibrar. Era Lyon me ligando. Fiquei indecisa se atenderia ou não, mas decidi atender.

"Lyón?" - Disse, surpresa.

"Luna..." - Sua voz soou emocionada. "Olha para trás."

Confusa, virei-me e vi Lyon todo desengonçado, segurando suas malas. Ele se aproximou e disse: "Surpresa."

Um sorriso de canto apareceu em meu rosto enquanto o abraçava. "O que você está fazendo aqui e como me achou?" perguntei, curiosa.

"É uma longa história," disse Lyon, sorrindo misteriosamente.

Estava feliz por tê-lo ao meu lado novamente. Sentamos juntos nas poltronas, prontos para voltar de cabeça erguida para Paris, deixando para trás qualquer mágoa ou incerteza.

14Hrs Se Passaram...

Finalmente, havíamos chegado. Foi uma viagem cansativa, mas ao desembarcarmos, um táxi já estava nos esperando no aeroporto. Encontramos o táxi e seguimos o caminho de volta para nossa antiga casa. No entanto, no meio do trajeto, um imprevisto nos surpreendeu: o carro decidiu furar um pneu, nos obrigando a ficar ali parados por algumas horas até que tudo fosse resolvido.

Para piorar a situação, não havia sinal de celular naquela região, tornando ainda mais difícil pedir ajuda ou comunicar nossa situação. Ficamos ali, esperando pacientemente, tentando manter o ânimo apesar do contratempo inesperado.

Com o tempo passando, tentei de várias formas encontrar um sinal para ligar para o guincho ou até mesmo para minha mãe. Demorou cerca de 7 minutos até que finalmente consegui. Fiquei muito animada e liguei para o guincho. Após cerca de uma hora, eles chegaram para nos ajudar.

Depois dessa tortura, finalmente chegamos em casa. Eu estava ansiosa e animada para ver minha mãe. Enquanto Jarbas tirava as malas do carro, fui na frente e peguei na maçaneta da porta. Suspirei profundamente, e atrás de mim, senti a mão de Lyon segurar meus ombros. Quando olhei para ele, vi que balançava a cabeça, como se estivesse dizendo que era certo abrir a porta.

Com um misto de nervosismo e curiosidade, girei a maçaneta e abri a porta. Fui surpreendida por algo que jamais imaginei ter.

Tinha alguém sentado no sofá de costas, e não consegui identificar quem era. Ainda confusa, eu disse "mãe", mas quando a pessoa misteriosa se virou, vocês não imaginam quem era.

"Olá, Luna", disse a pessoa.

"Barbara?"

Continua...