O Fim Da Linha?

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Felipe e eu estávamos na cena do meu casamento, revistando cada canto em busca de alguma pista que a polícia pudesse ter deixado passar. Encontramos um papel com um número de telefone, uma possível pista deixada após a investigação. Tentamos ligar, mas sem sucesso. Pouco depois, Felipe recebeu uma mensagem daquele mesmo número: uma foto de Luna amarrada.

Meu coração disparou, e logo em seguida, o celular de Felipe começou a tocar. Atendemos rapidamente, tentando manter a calma.

Luna? Luna, é você?" Felipe perguntou, a tensão evidente na sua voz.

Felipe... Lyon..." A voz de Luna estava fraca, mas reconhecível.

"Luna, estamos aqui! Vamos te tirar daí, prometo!" Eu disse, tentando passar confiança apesar do desespero que sentia.

Antes que Luna pudesse responder, uma voz fria e cruel interrompeu.

"Já chega de conversa fiada. Luna está nas minhas mãos e não há nada que vocês possam fazer. Ela vai pagar por tudo."

Barbara! Solte Luna agora! Você está louca?" Felipe gritou.

Barbara apenas riu. "Vocês acham que podem me dar ordens? Luna vai morrer nas minhas mãos, e vocês não poderão impedir."

A linha ficou muda. Eu e Felipe ficamos paralisados por um momento, absorvendo o que acabara de acontecer. O pânico e a determinação se misturavam em nós.

Precisamos encontrá-la rápido, Lyon. Não temos tempo a perder, Felipe disse, a seriedade em sua voz refletindo a urgência da situação.

Vamos achá-la, Felipe. Vamos salvar Luna. Respondi, com uma resolução renovada.

A primeira pista estava em nossas mãos, e com isso, a esperança de resgatar Luna.

eu fiquei me perguntando onde ela poderia estar naquelas circunstacias longe nao era barbara esta foragida nao poderia sair da cidade eu e felipe nos juntamos com o intuito de acabar com ela de vez conforme as horas iam se passando nada de noticias ouvir a voz de luna no telefone me confortou mais eu queria ela ali comigo bem.

Os dias seguintes foram um turbilhão de emoções e frustrações. Felipe e eu estávamos determinados a encontrar Luna, mas cada pista parecia levar a um beco sem saída. Tentamos de tudo: conversamos com conhecidos de Barbara, verificamos câmeras de segurança, revisamos todas as informações que tínhamos, mas nada parecia nos aproximar de seu paradeiro.

Cada dia começava da mesma forma: despertava com a esperança de que hoje seria o dia em que faríamos um avanço significativo. No entanto, à medida que as horas passavam e nossas tentativas falhavam, a desesperança se instalava. Felipe e eu estávamos exaustos, mas a ideia de desistir nunca nos passou pela cabeça.

Tínhamos reuniões frequentes, discutindo qualquer nova pista, por menor que fosse. Tentamos rastrear o número de telefone que havia enviado a mensagem com a foto de Luna, mas parecia estar desligado ou não registrável. Cada tentativa parecia ser mais uma parede intransponível.

"Tem que haver algo que estamos perdendo," Felipe disse uma noite, enquanto revisávamos novamente os detalhes do sequestro.

"Barbara é inteligente, mas não é infalível. Ela deve ter deixado algo escapar," respondi, tentando manter a esperança viva.

Conversamos com todos que poderiam ter qualquer ligação com Barbara, mas parecia que ela havia desaparecido da face da Terra. Sua família, amigos, antigos conhecidos – todos estavam tão no escuro quanto nós.

A casa estava tomada por um clima de tristeza e ansiedade. Minha mãe estava um farrapo, e Gabriel tentava manter a calma, mas eu via a preocupação em seus olhos. Geovanna, após nossa briga, evitava-me o máximo possível, e a tensão entre nós era palpável.

Em uma dessas noites, enquanto analisávamos mais uma vez as pistas e registros, o cansaço era evidente em Felipe.

"Precisamos de um novo ângulo, Lyon. Estamos dando voltas e voltas, e não chegamos a lugar algum," ele disse, esfregando os olhos.

"Eu sei, mas não podemos parar. Cada minuto é crucial. Luna está lá fora, e ela precisa de nós," respondi, minha determinação renovada apesar da exaustão.

Dias se passaram assim, numa rotina extenuante de investigação e esperança frustrada. Cada noite era mais um passo em direção ao desespero, mas também mais um dia que nos aproximava, mesmo que imperceptivelmente, de Luna.

Continua...

Luna Version...

Eu estava contando as horas e os minutos para me ver livre daquele subúrbio. O cheiro do lugar era horrível e o colchão onde eu dormia estava podre. O que eu fiz para merecer estar ali? Ouvi vozes do outro lado da porta, mas não consegui distinguir nada, pois o som estava abafado. Logo depois, ouvi passos se aproximando. A porta se abriu e vi que era Barbara.

Barbara: Olá, Luninha, voltei para a sua alegria e te trouxe comida," disse ela com um sorriso falso.

Luna: Eu não vou comer nada que você me der, sua vigarista! Me solta daqui agora!" eu gritei, tentando me soltar das cordas firmes.

 Barbara: Ok, gracinha. Se você não comer, vai morrer aí mesmo de desnutrição. O problema é seu," respondeu Barbara.

Luna: Eu te odeio! Eu quero que você apodreça na cadeia para pagar pelo que você e sua família fizeram comigo."

Barbara, que estava saindo da sala, voltou revoltada.

Barbara: Como é que é, garota? Perdeu a noção do perigo? Está ficando louca?

Luna: Sim, perdi! E aí, você vai fazer o quê? respondi, debochando.

Barbara me olhou com um olhar misterioso, como se soubesse exatamente o que estava fazendo. Ela se levantou e andou lentamente até a porta, deu um comando para um de seus capangas e pegou algo que eu não consegui decifrar o que era. Logo ela voltou furiosa.

Agarrando meu queixo e levantando-o para eu olhar diretamente em seus olhos, ela disse

Barbara : Olha aqui, você não sabe com quem está mexendo.

continuando o seu dialogo ela finaliza:

Barbara: ok? Presta atenção, porque se você não andar na linha, o papo com você vai ficar torto!"

Debochando, eu respondi

Luna: Ah é? E você vai fazer o quê? Vai me deixar com fome?" Disse isso com um tom de ironia e rindo.

Barbara puxou uma arma do bolso e apontando para mim disse:

Barbara : Presta atenção no que você diz, pra você sair daqui para uma melhor e rapidinho. Então fica esperta, garota.

Na hora que ela puxou a arma e me fez olhar diretamente para ela, eu me calei. Vi que Barbara não estava para brincadeira. Logo após aquela cena, ela saiu, deixando uma bandeja de comida. Eu não recusei; estava com muita fome. Comi e, logo depois, acabei adormecendo...

𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora