Em Busca de Novos Horizontes

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Decidida a ir embora de casa, estava no carro a caminho do aeroporto com as malas prontas, mas com uma sensação de dúvida persistente. Paralisada ainda no meio do aeroporto, sou acordada desse transe por Bryan: "Luna, ei, é hora de ir. Vamos fazer o check-in antes que nos atrase."

Pronta para enfrentar o desconhecido, fui até a atendente de check-in, entreguei meu passaporte, documentos e a companhia aérea para ela revisar. Com a autorização em mãos, entrei no avião, buscando meu assento.


Bryan estava demorando, e eu comecei a ficar preocupada. Olhei ao redor, e avistei um homem misterioso entrando. Achei que fosse Bryan, então, aliviada, esperei que ele se aproximasse. No entanto, ele veio em minha direção e se sentou no assento onde Bryan deveria estar. Uma sensação de apreensão se instalou enquanto eu tentava entender o que estava acontecendo.

"Parece que houve algum engano. Este assento está reservado", comentei, tentando manter a calma.

Ele não expressou nenhuma reação, mas logo começou a tirar o chapéu. Fiquei surpresa quando o homem misterioso se revelou como Felipe. Por um momento, senti alívio, mas a confusão se instalou. Como ele veio parar aqui e, principalmente, onde estava Bryan?

Felipe? O que está acontecendo? Onde está o Bryan?", perguntei, olhando ao redor na esperança de encontrar alguma pista sobre o paradeiro do meu primo.


"Calma, Luna. O Bryan já está vindo. Eu fui mais adiantado porque queria te fazer uma surpresa. Há quanto tempo a gente não se via? Faz dois anos, certo? Como você está e o que está fazendo da vida?" Felipe perguntou.

Fiquei contente por, pela primeira vez, não estarmos brigando e podermos conversar decentemente. Respondi que estava bem e que, atualmente, não estava cursando nada. Expliquei que estava indo para o Brasil justamente para buscar oportunidades de emprego em uma área específica.

A conversa começou a fluir de maneira mais leve, ate que bryan finalmente apareceu 


"Bryan, que demora foi essa? Eu já estava querendo descer daqui e ir encontrar você." Comentei, expressando um misto de ansiedade e alívio.

"Calma, prima. Só estava acertando umas coisas, e pelo visto deu certo. A Lia se atrasou e aconteceram vários problemas, mas agora já está tudo bem." Bryan explicou, tentando acalmar minha inquietação.

pera ai lia? voce nao mencionou que a lia e o felipe iriam com a gente na viagem. hehe descupa eu queria fazer uma surpresa faziam anos que vcs nao se encontravam ai eu arquitetei essa viagem saldavel e a melhor das nossas vidas.

Apenas suspirei e voltei a me sentar. Eu e Felipe ficamos em silêncio até que o avião começou finalmente a decolar. Confesso que senti um frio na barriga, e sem perceber, apertei a mão de Felipe. Com todo aquele frio e emoção na barriga, ele olhou para mim e sorriu, retribuindo o gesto. Ele assegurou minha mão, e, por aquele momento, me senti segura e forte novamente.

Após alguns segundos, o avião já estava sobre o ar. Voltei a olhar para minha mão assegurada por Felipe, e por um momento, nossos momentos juntos vieram à mente. Estava com saudades? Pera, e o Lyon? Ah, é verdade, a gente brigou e passamos a nos odiar. Por onde será que ele estaria? Por aquele momento, estava sentindo um pouco de saudades da minha vida, mas apesar das brigas com minha mãe e dela me odiar agora, eu precisava focar no meu futuro.

Eu estava muito cansada, tendo passado por momentos difíceis, então decidi descansar. Peguei meu tapa-olhos e o apoio de pescoço da mochila. Felipe me viu e disse: "Você veio preparada, hein?" e logo em seguida riu. Olhei para ele com um sorriso nos olhos, encantada novamente por Felipe. O fogo do amor que havia se apagado anteriormente parecia ter se acendido novamente. Me despedi dele e decidi cair no sono, pois a viagem seria longa e cansativa.

Nessa dormida, acabei tendo um sonho muito comum ao que sonhei outras vezes, envolvendo Lyon e Felipe. Mesmo tendo apagado todo aquele sentimento por eles, estranhei o sonho. Dormi por horas, enfrentando esse sonho perturbador, mas decidi relevar. Vocês não sabem a melhor parte: ao acordar, percebi que estava deitada sobre o ombro de Felipe, e ele estava deitado sobre o meu. Parecíamos um casal feliz e saudável.

Queria muito acreditar nessa versão da história, mas estava difícil. O sonho me deixou pensativa, e a linha entre a realidade e a imaginação parecia cada vez mais tentadora. 


Ao acordar, ouço a aeromoça anunciando que nossa viagem tinha sido um sucesso e que deveríamos nos preparar para o pouso. Despertei Felipe, que acordou Bryan, e juntos acordamos Lia. Arrumamos nossas coisas e finalmente saímos daquele avião. Ao desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro, minha nova cidade, senti a expectativa de viver vários momentos mágicos e felizes. Pelo menos, era o que eu esperava.

Chamamos um Uber para nos levar ao hotel onde ficaríamos. Em poucos minutos, o carro chegou. O bairro onde estávamos era claramente de classe alta, e o hotel era extremamente luxuoso. A experiência no Brasil estava começando de maneira impressionante, e eu mal podia esperar para explorar mais dessa nova etapa da minha vida.

 A experiência no Brasil estava começando de maneira impressionante, e eu mal podia esperar para explorar mais dessa nova etapa da minha vida

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Ainda como brinde, havia a vista para a praia. Ao chegarmos, estava rolando uma festa animada no estilo pool party. Eu só conseguia ficar de olho nos estilos musicais, principalmente no famoso "funk" brasileiro, que animava a galera. O ambiente era contagiante, e as pessoas estavam mais animadas do que nunca.

Ao olhar ao meu redor, percebo que um rapaz estava de olho em mim, dançando e não desviando o olhar. Lia, empolgada, entra no ritmo da música e exclama: "O Brasil não é ruim como falam! Vamos dançar, gente!". Ela larga suas malas e vai para a pista de dança, que se encontrava no meio da festa. O DJ parecia saber exatamente o que estava fazendo, a playlist era contagiante.

Logo, uma moça jovem da nossa idade se aproxima e pergunta se estamos gostando da festa. Ela também quer saber se somos novas ali no Rio de Janeiro. O sotaque dela era diferente e cativante. Respondemos afirmativamente, e ela, sorrindo, nos convida para aproveitar a festa ao máximo. O clima carioca começava a nos envolver, e a experiência no Brasil já estava começando a ficar animada.

𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora