No caminho em direção ao avião, fiz meu check-in, entrei nele e me acomodei no banco escolhido pela companhia aérea. Como a viagem seria longa, preparei-me com meus tapa-olhos, coloquei meus fones de ouvido e deitei, na esperança de esquecer aquele dia desnecessário.
Após algumas horas de sono acordo com uma voz rouca era o piloto do avião dizendo que em poucas horas estaríamos em nosso destino. Nesse instante peguei meu celular e tentei sinal mas não havia. Adormeci novamente e acordei com cutucões da minha mãe dizendo que chegamos no aeroporto. Ainda chateada com toda aquela situação, fechei minha cara e saí do meu assento indo em direção à saída, já que o avião havia feito o desembarque.
No caminho, minha mãe tenta puxar assunto comigo, perguntando se eu iria ficar chateada com ela para sempre. Apenas a olhei com uma cara irônica e retomei o caminho. Após alguns minutos, ela sugeriu que sentássemos em um banco, pois Gabriel, meu novo padrasto, estaria chegando em breve.
Pego meu celular para tentar contatar Bryan. Vejo minha mãe olhar para o meu celular, e sinto um desconforto imediato. Ela percebe que estou conversando com Bryan e, de repente, retira o celular da minha mão. Diz que ficarei sem ele por um tempo até que eu me reconcilie com ela.
Ouço suas palavras sobre meus amigos e Bryan serem más influências, alegando que essa é a razão pela qual estou agindo de forma rebelde. Aceito a situação, mas decido adotar a greve do silêncio como uma forma de protesto. Acredito que minha mãe pode se dar conta do quão desconfortável é para mim ter meu celular confiscado.
Após alguns minutos tediantes, avisto um homem de aparência jovem e bonita vindo em nossa direção. Minha mãe avisa para ajuntarmos as malas, indicando que Gabriel estaria chegando. Passei a pensar sobre como minha mãe poderia estar se relacionando com ele, dado que ele era muito bonito. O empregado Alfred, que veio junto com Gabriel, prontamente pegou minhas malas, e minha mãe pediu para eu cumprimentar Gabriel, já que seríamos agora uma família. Apenas olhei para ela e revirei os olhos antes de seguirmos em direção ao carro.
No trajeto até lá, Gabriel tentou puxar assunto comigo, mas optei por deixá-lo falando sozinho. Mantive meu silêncio, mantendo uma atitude de resistência diante dessa nova dinâmica familiar que se formava. Observava cada interação, tentando entender como ele se encaixaria na minha vida e nas relações familiares já existentes.
Após algumas horas, finalmente chegamos à "minha nova casa".
Fiquei de boca aberta ao entrar naquela casa, que era incrivelmente mais bonita e luxuosa do que a do Bryan. Talvez, só talvez, eu poderia gostar daqui, rsrsr. Gabriel me disse que estava me esperando e deixou tudo exatamente como minha mãe havia descrito. Ele mencionou que Alfred iria me mostrar meu novo quarto.Apenas sorri em resposta e segui pela casa gigante, impressionada com cada cômodo que passava. Finalmente, cheguei ao meu quarto, e ao abrir a porta, tive uma surpresa. Era literalmente um quarto dos meus sonhos, lindo e com cada pedacinho refletindo minha personalidade. Estava encantada.
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𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘
RomanceAos 17 anos, Luna muda-se para Seultown após problemas familiares, vivendo com seu primo Bryan. Sua vida toma um rumo inesperado ao conhecer Felipe. A amizade entre eles evolui para algo mais, desafiando Luna a reavaliar suas escolhas e definir seu...