Aos 17 anos, Luna muda-se para Seultown após problemas familiares, vivendo com seu primo Bryan. Sua vida toma um rumo inesperado ao conhecer Felipe. A amizade entre eles evolui para algo mais, desafiando Luna a reavaliar suas escolhas e definir seu...
Depois daquele beijo, eu estava nas nuvens, querendo mais e mais. Logo em seguida, fui até o banheiro para retocar minha maquiagem, e Lia veio junto. Estava encantada com tudo aquilo. Lia cutucou e perguntou sobre o beijo. Comecei a explicar como aconteceu, e conversamos por uns 5 minutos no banheiro. Depois, voltamos para a sala para assistir ao restante do filme.
Quando o filme terminou, eu e Felipe não trocamos mais uma palavra desde o beijo. Passeamos um pouco mais pelo shopping e decidimos ir embora. No caminho de volta, depois de deixar todos em casa, finalmente eu e Bryan chegamos em casa. Depois de um dia cansativo, subi para meu quarto, tomei um banho revigorante, me vesti com algo confortável e desci. Encontrei Bryan na sala, sozinho, assistindo TV, e me juntei a ele. O clima estava silencioso, e parecia que ele estava chateado comigo. Estranhei, pois sempre que eu me aproximava, ele puxava assunto, brincava, e afins. Tentando dissipar o desconforto, puxei assunto, mas ele apenas me olhou e voltou a concentrar-se na TV. Sentindo-me desconfortável, arrisquei:
Luna :O que está acontecendo, Bryan? Por que você está agindo assim? Fiz algo errado ou falei algo que não deveria? - perguntei a procura de respostas.
Ele me respondeu de forma grosseira, dizendo que estava tudo bem, apenas estressado com o dia de hoje. Apesar da resposta áspera, minha teimosia ainda queria entender o que poderia estar incomodando Bryan. Mesmo assim, decidi não insistir e retornei ao meu quarto, deixando-o sozinho com seus pensamentos.
Bryan: (irritado) Luna, sério, não é nada. Só estou cansado e estressado. Não precisa ficar insistindo.
Imaginando que talvez Bryan tivesse brigado com Lia, minha teimosia falou mais alto, e eu decidi perguntar a ele o que estava deixando-o incomodado para justificar toda aquela grosseria. No entanto, ele recusou-se a dizer, e, sem insistir, retornei ao meu quarto, ainda com dúvidas sobre o motivo de seu comportamento.
Ao me deitar por um tempo, abri o BookGram e comecei a navegar. Nas notificações, vi que Lia havia me marcado em uma foto. Curiosa, abri para ver, e lá estava: a foto que tiramos no shopping, comigo, Lia, Felipe e Bryan.
A surpresa de ver Bryan naquela foto me deixou intrigada. O que teria acontecido entre eles para ele estar tão estressado? A incerteza sobre os acontecimentos daquele dia pairava sobre mim, e eu não conseguia evitar a sensação de que algo mais estava por vir.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me peguei olhando aquela foto, admirando cada vez mais a beleza de Felipe. As lembranças do nosso beijo surgiam, e eu desejava cada vez mais sentir aquela boca doce e macia tocando a minha. Voltando à realidade e saindo um pouco desses pensamentos, percebi no relógio que já eram 23:00. Estava tarde, então decidi ir dormir. Procurei por meu carregador, coloquei meu celular para carregar e adormeci, deixando para trás as incertezas do dia e mergulhando nos sonhos que aguardavam. O dia amanhece A luz do sol começava a espreitar pela janela, e meu celular vibrava ao meu lado. Ao atender, ainda sonolenta, ouvi a voz calorosa da minha mãe. A conversa foi breve, ela queria saber da festa, mas meu sono clamava por mais descanso após ser interrompida perco meu sono.
Desço para a cozinha, onde Bryan estava sentado à mesa, o silêncio era quase palpável. Ele quebrou o gelo, pedindo desculpas pela grosseria da noite anterior. Eu, tentando amenizar, disse que estava tudo bem. Mas a tensão persistia.
Bryan, buscando entender, falou sobre minha relação com Felipe, algo que eu não esperava. Surpresa, me engasguei com o pão, e ele prontamente veio em meu socorro. Com voz rouca, expliquei que não estava ficando com Felipe, que o beijo no cinema foi impulsivo, e talvez, só talvez, eu estivesse começando a sentir algo por ele.
Bryan, aliviado e curioso, ouvia atentamente. Sentamos novamente, e continuei a explicar, abrindo um pouco mais meu coração. A tensão dissipava, e o café da manhã se desenrolava em meio a confissões e entendimentos. A conversa logo acabou; a campainha tocou. Eu me perguntei quem seria. Agnes disse que estava indo atender, mas minha curiosidade soou mais alto. Então, fui até a porta. Chegando lá, ao abrir, me deparei com nada mais, nada menos que Felipe, segurando um buquê de rosas. Fiquei vermelha e em choque. Fiquei uns dois minutos raciocinando sobre o que estava acontecendo à minha volta. Felipe logo me acordou, e voltei para a realidade.
Ele perguntou se podia entrar e se Bryan estava em casa. Nervosa e com a voz trêmula, respondi que sim, que ele estava no jardim. Abri espaço para ele passar, e ele seguiu até o jardim. Fechei a porta. Felipe parou de caminhar, olhou para trás e disse:
Felipe : Ah, quase ia esquecendo. Aqui está. Não é muita coisa, mas é de coração. - com um sorriso em seu rosto.
O buquê que ele estava trazendo era para mim. Pulei de alegria em meus pensamentos, agradeci a ele, e ele seguiu seu caminho de volta para o jardim.
Então, subi para o meu quarto, fechei a porta e me sentei sobre minha cama. Cheirei as flores; elas tinham um aroma doce e romântico. Peguei meu celular e mandei uma foto para Lia, junto com uma mensagem dizendo: "Olha só, amiga, o que o gato do Felipe me mandou! surpresa. Minutos depois, ela respondeu a mensagem dizendo: "Ai, que tudo, amiga! Aproveita. Sorri para o celular, coloquei uma roupa mais casual e arrumada, pois tinha visita em casa ( Felipe).
Desci e fui até o jardim. Lá estavam Felipe e Bryan jogando paciÊncia sobre a mesa. Me juntei a eles, e perguntaram se eu sabia jogar. Respondi que não, a conversa fluiu, e eles me perguntaram se tinha interesse em jogar. Eu disse que talvez sim. Bryan afirmou que iria me ensinar. Sorri e acenei com a cabeça, expressando entendimento. Nesse momento, uma carta caiu no chão. Eu me abaixei para pegá-la e tentar localizá-la. Felipe também se abaixou e me ajudou a procurar. No momento em que achamos a carta, coloquei a mão sobre ela para pegá-la, e no calor do momento, Felipe também colocou a mão sobre a minha, criando um pequeno clima entre nós.
