O Resgate Mal Sucedido

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A tosse seca e insistente reverberava pelo quarto escuro. Eu estava fraca, mal conseguia manter os olhos abertos. Cada respiração parecia uma luta, um esforço para puxar o ar para os meus pulmões debilitados. A febre fazia minha cabeça latejar, e eu sentia meu corpo queimando.

Horas se passaram naquele estado lastimável, e então a porta se abriu. Bárbara entrou, com sua expressão de desdém habitual, mas havia algo diferente em seus olhos – uma sombra de preocupação que ela tentava esconder.

Barbara: Você está um lixo

 disse ela tentando parecer indiferente.

 Barbara: Não podemos ter você morrendo aqui. Não seria conveniente.

Ela saiu do quarto e, em poucos minutos, ordenou a um de seus capangas que fosse comprar medicamentos. Ele acatou a ordem rapidamente, saindo em direção à farmácia mais próxima.

Lyon Version...

Enquanto isso, Lyon e Felipe estavam em seu carro, discutindo as próximas etapas de sua busca incessante por pistas. Ambos ainda lidavam com os ferimentos da surra que receberam dos capangas de Bárbara.

Decidiu que seria melhor ir até a farmácia para comprar medicamentos. Assim que entrei no estabelecimento, o sino da porta tocou suavemente. Caminhei até o balcão e comecei a procurar pelos remédios que precisávamos.

Foi quando percebi um homem nervoso, vestido de maneira suspeita, pedindo remédios específicos. Ele parecia agitado, como se estivesse com pressa. Aquilo chamou minha atenção, e não pude deixar de notar o olhar hostil que ele me lançou.

Paguei pelos medicamentos e saí da farmácia, encontrando Felipe esperando no carro. Entreguei os remédios a ele e relatei o estranho encontro que tive lá dentro. Felipe ficou preocupado, sugerindo que aquilo poderia ter alguma ligação com o estado de Luna.

Decidimos seguir o homem com cautela, determinados a descobrir o que estava acontecendo. A tensão aumentou enquanto o carro avançava pela cidade, mas estávamos determinados a desvendar esse mistério, não importasse o quê.

O capanga finalmente sai da farmácia, e eu digo a Felipe:

 Lyon: É aquele homem. Fiquei encucado. Ele parecia me conhecer, e eu pareço conhecer ele. Vamos segui-lo para ver onde isso vai dar.

Felipe me interrompe, cético. 

Felipe: Você está ficando doido? Seguir um aleatório na rua?

Olho firmemente para Felipe e respondo: 

Lyon: Faz o que estou te pedindo. Você vai me agradecer depois. Minha intuição nunca falha."

Com um pé atrás, Felipe relutantemente concorda. Seguimos o homem cautelosamente, mantendo uma distância segura. Ele caminha pelas ruas, olhando ao redor de forma suspeita, até que finalmente chega a uma área isolada. Vemos uma estrutura que se assemelha a um cativeiro.

Felipe e eu nos entreolhamos, percebendo a gravidade da situação. De repente, a porta do cativeiro se abre, e Bárbara sai, entregando algumas instruções ao capanga. Imediatamente, ligamos os pontos: os remédios, o comportamento suspeito, e a presença de Bárbara. Era evidente que Luna estava ali, precisando desesperadamente de nossa ajuda.

Lyon: Ela está ali.

digo a Felipe, minha voz tensa com a urgência da situação. 

Lyon: Luna está precisando da nossa ajuda.

Felipe assente, compreendendo a seriedade do momento.

Felipe : Mas estamos desarmados e sem proteção.

𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora