Despedidas Amargas

13 2 2
                                    


Uma semana se passou desde aquela noite repleta de diversões e risadas. O clima na casa se acalmou, e todos puderam relaxar após as emoções intensas. As brincadeiras, danças, risadas e momentos especiais criaram uma atmosfera mais leve e descontraída entre todos.

Ao amanhecer, acordo com um sorriso no rosto, sentindo que meu dia seria leve e calmo. Me arrumei e fui tomar meu café da manhã. Ao terminar, percebi que Bryan não estava em casa e Agnes também não. Totalmente sozinha, notei que a casa estava uma bagunça. Decidi arrumar, colocando meus fones e uma música para acelerar o serviço. Em meus fones, estava tocando música gospel, criando uma atmosfera tranquila enquanto eu organizava cada espaço da casa.

Ao som da música que para mim é leve, antecipei o que me esperava lá embaixo. A bagunça era imensa, mas com determinação, enfrentei a tarefa. Após uma hora de esforço, consegui finalizar o serviço, deixando a casa impecável. Senti um orgulho genuíno, afinal, não é todos os dias que me proponho a realizar as tarefas domésticas.

Após todo aquele trabalho, eu estava suada e decidida a recompensar-me. Subi para tomar um rápido e relaxante banho. Ao descer, encontrei Bryan já em casa, carregando sacolas que supus terem vindo do supermercado. Ele disse que hoje seria um dia especial. A curiosidade tomou conta de mim, e aguardei ansiosa para descobrir o que ele tinha planejado. por azar ele diz que esqueceu de comprar o vinho entao ele diz que precisa voltar para buscar me ofereço para o acompanhar e assim partimos para a cidade fiquei ao lado de fora do mercado pois bryan disse que seria rapido entao fiquei apreciando a vista a minha frente 

 por azar ele diz que esqueceu de comprar o vinho entao ele diz que precisa voltar para buscar me ofereço para o acompanhar e assim partimos para a cidade fiquei ao lado de fora do mercado pois bryan disse que seria rapido entao fiquei apreciando ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Após alguns minutos, Bryan volta. No caminho de casa, ele recebe uma mensagem e me olha com preocupação. Pergunto se aconteceu algo, e ele diz que não, talvez tudo esteja bem. Demoramos um pouco, mas chegamos. Ao chegar em casa, na frente dela, vejo um carro de luxo. Estranho, pois Bryan não tem outro carro e nenhum dos nossos amigos também. Mas relevo e entro em casa.

Ao entrar, vejo cabelos loiros e uma pessoa sentada na sala, como se estivesse esperando alguém. Ao me ver chegando, ela se levanta, e acaba com todo o mistério. Era minha mãe. Simplesmente estranhei, pois uma semana atrás, estava tentando entrar em contato com ela, e ela estava em Paris. Ela me pergunta, com um tom de ironia, se não iria dar um abraço. Falei, claro, fui e lhe dei um abraço apertado. Estava com muitas saudades dela, mas em breve não mais.

Após um tempo, fui mostrar a casa para ela, passamos o dia todo juntas, até que chegaram Felipe, Lia, Lucca, Jac e Barbara. Quase ia esquecendo do tal jantar especial que Bryan estava preparando para nós. Disse para minha mãe se acomodar, então subi para o quarto, tomei um rápido banho e vesti uma roupa sexy e elegante. A noite prometia ser especial, e eu estava ansiosa para compartilhá-la com minha família e amigos.


Desço as escadas com um olhar de empoderamento, e todos passam a me olhar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Desço as escadas com um olhar de empoderamento, e todos passam a me olhar. Felipe me elogia, dizendo que estou fabulosa, e sorrio em resposta. Todos me elogiam, inclusive minha mãe. Fomos para o jardim, e a decoração estava linda. Sentamos à mesa e conversamos sobre o dia a dia. Algumas horas depois, entramos.

Minha mãe diz que tem algo para dizer, e todos voltam a atenção para ela. Ela pede para mim ir até perto dela, e vou alegremente. No entanto, o que ela tinha a dizer não era nada bom. Ela inicia um breve discurso de agradecimento a cada um por cuidar de mim e diz que veio até o Brasil para me buscar e levar até Paris.


Ela olha nos meus olhos e pergunta se estou de acordo. Com uma expressão confusa, olho para ela e digo que não. Todos me olham confusos, e minha mãe responde perguntando se não era aquilo que eu queria. Eu a rebato, dizendo que até uns dias atrás, talvez pensasse nisso, mas não queria mais. Eu tinha amigos, estava formando uma vida ali com meu primo Bryan.

Ela me rebate, dizendo que Bryan não iria me sustentar pelo resto da vida e que eu tinha uma mãe. Disse para ela parar de se intrometer na minha vida e deixá-la como estava. Logo, ela me pede para parar de ser grosseira e afirma que sua decisão estava formada. Eu disse que não iria, e ela me ameaçou, dizendo que se eu não fosse por bem, iria por mal.

Corri para meu quarto, aos prantos. Felipe veio atrás de mim, me segurou pelo braço e disse que tudo ficaria bem, que não deixaria eu ir. Eu o abracei, pedindo para ele me deixar, que eu precisava de um tempo sozinha. O clima de festa e felicidade desapareceu com aquela notícia. Entrei aos prantos e me desabei de chorar, pois não queria ir. Logo, escuto passos e corro rapidamente para trancar a porta. Era minha mãe, dizendo que se eu não me apressasse em 5 minutos, ela entraria naquele quarto de uma forma grosseira. 

Sem ter escolhas, aos prantos, comecei a arrumar minhas malas. Sete minutos após me despedir do meu quarto, desci chorando, e todos ao meu redor se emocionaram, exceto Barbara. Bryan veio ao meu encontro e me deu um abraço, dizendo que me amava e nunca ia se esquecer de mim. Logo, meus amigos vieram, e fizemos um abraço coletivo. Me desabei de chorar; eu só queria que tudo aquilo acabasse, mas percebi que aquele pesadelo apenas estava começando.

Barbara soltou uma piada em tom baixo, mas acabei escutando. Ela disse que eu já ia tarde. Não dei importância, apenas queria um abraço forte e ser forte naquele momento doloroso. Após as despedidas, saí da casa de Bryan, e através do vidro de trás do carro, vi o sentimento de dor nos rostos dos meus amigos enquanto me afastava deles.

𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora