O Encontro Decisivo

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Fomos até o local marcado e encontramos o bobão a nossa espera. Ele parecia nervoso e inquieto, olhando ao redor com uma expressão desconfiada.

 Enquanto nos aproximávamos, pude notar a tensão no ar, sabendo que estavamos prestes a dar o próximo passo crucial em nosso plano.

Sem hesitar, nós tres avançamos e golpeamos o capanga de Barbara. Com movimentos rápidos e coordenados, conseguimos dominá-lo e amarrá-lo antes protestos abafados enquanto o prendiamos firmemente, garatindo que ele não escapasse.

Agora, com o capanga sob controle, tinhamos a oportunidade de extrair as informações que precisavamos para encontrar Luna e finalmente resolver essa situação de uma vez por todas.

Apesar de nossas tentativas iniciais de obter informações de forma pacifica, o capanga de Barbara se recusava a colaborar.

Diante dessa resistencia, não tivemos escolhas senão recorrer á violencia. Começamos a pressioná-lo com mais força, usando métodos mais agressivos para tirar as respostas que queriamos.

Cada pergunta não respondida aumentava nossa determinação, e estávamos determinados a conseguir as informações de qualquer maneira possível.

Horas se passavam e nada acontecia. Eu já estava perdendo minhas únicas esperanças que havia no fim do túnel. Até que, depois de muita porrada, ele decide se abrir e conta o plano que Bárbara está tramando.

 Ele revela sua localização, entre outras coisas. Então, o deixamos ali e fomos até o escritório de Nick novamente. Ele foi armar um plano para chegarmos sem ser percebidos e em grande estilo.

Estudamos muito para criar um super bom plano. Após horas e horas tramando, chegamos a um consenso: com as informações passadas pelo capanga, decidimos que invadiríamos o local e tiraríamos Luna dali o mais rápido possível.

Essa era a ideia. Então, fomos todos para casa esperar aquela grande noite chegar. Eu estava mais do que ansioso; os sentimentos estavam à flor da pele. Lyon e eu aguardávamos ansiosamente, tentando fazer o tempo passar mais rápido.

Decidi ir até o clube de piscina para espairecer um pouco, já que a minha noite iria ser longa e cheia de ação. Peguei meu carro e fui.

O clube estava fervendo, pois estávamos em tempo de verão. Me acomodei em uma das cadeiras e fui me banhar. Sem perceber, o tempo foi passando. Eu havia chegado cedo ao clube, mas quando vi, o sol que estava rachando se tornou um tempo frio e ventoso.

Decidi comer algo antes de partir para casa e me preparar para o grande plano para salvar Luna. Comi rapidamente um hambúrguer acompanhado de um refrigerante, e a fome que estava me matando desapareceu. Peguei minhas coisas e fui em direção ao carro para guardar meus pertences e, assim, partir.

Acomodei tudo e peguei a estrada para casa, ouvindo um som calmo e relaxante. O dia estava suave como uma pena caindo, o vento batia em meu rosto e as folhas faziam barulho. Estranhei, porém, pois atrás de mim um carro preto se aproximava rapidamente.

Aquela estrada não era muito comum para alguém pegá-la, mas ignorei e segui meu caminho. De repente, o carro acelerou, passou à minha frente e parou um pouco distante, bloqueando a passagem. Quatro homens encapuzados e armados desceram do carro. Na hora, arregalei os olhos.

Eles vieram até mim, soando voz de assalto. Eu logo desci do carro, mas percebi que não era um assalto comum. Um deles veio atrás de mim, me ameaçando para entrar no carro. Tentei intervir e entramos em um conflito. Consegui acertar um soco em sua barriga, me soltando.

Mas eu havia esquecido que não havia apenas ele ali. Então, dos três que restavam, um deles atirou para o alto, gritando que se eu desse mais um passo, eu morreria. Decidi não hesitar e parei, me ajoelhando no chão. Um deles veio até mim e me deu um soco, que me fez apagar.

Ainda sem consciência, percebi que estávamos indo para algum lugar. Apaguei novamente e, após algumas horas, acordei em um lugar que não reconhecia. Era uma espécie de porão. Quando retomei totalmente minha consciência e olhei ao redor, vi uma moça ao meu lado esquerdo. Quando me aproximei, tive uma surpresa: era Luna.

Felipe: "Luna, é você! Meu Deus, que milagre!"

Luna, acordando e retomando a consciência: "Felipe? Meu Deus, o que você está fazendo aqui?" (dando um abraço)

Felipe: "Eu não sei. Eu apenas acordei aqui. Estava indo para casa quando três caras me cercaram. Depois disso, não me recordo mais de nada."

Luna: "Com certeza é plano daquela maluca da Bárbara. Não contente em me capturar, agora quer mais um."

Luna: "Mas que bom que você está aqui. Eu estava sentindo sua falta. E o Lyon, ele está bem?"

Felipe: "Sim, estávamos todos bem. Inclusive, estávamos traçando um plano para te salvar."

Luna: "Eu não acredito! O impossível aconteceu, vocês dois aliados? Haha, essa é muito boa!"

Olhei para ela com um olhar de alívio. Jamais saberia o que fazer sem ela. Desde que ela apareceu em minha vida, tudo mudou. Os sentimentos nunca mais saíram de mim. Conversamos por alguns minutos, quando ouvimos passos vindo em nossa direção. A porta se abriu e era Barbara.

Barbara: "Ora, ora, se não é o casal mais feliz da Paris, minha gente."

Eu fui avançar nela, mas fui contido por Luna, que segurava meu braço com um olhar de medo e angústia.

Luna: "Melhor não."

Barbara: "Melhor não o quê? Está se achando o espertinho, garoto? Ai de você se encostar um dedo sujo em mim. Eu mato você," (sorrindo) "seu incompetente."

Então, tive que me conter. Logo, Bárbara assobia e uma sombra misteriosa começa a se aproximar em nossas direções. Quanto mais se aproximava, mais aflito eu ficava. Pelo menos Luna não corria mais perigo, pois eu daria minha vida por ela e estava ali para protegê-la, custe o que custar.

A sombra finalmente se revelou e, adivinhem, eu fiquei em choque ao ver quem era. Era Nick. Como assim?

Felipe: "O que está acontecendo aqui? Seu traidor, eu não estou acreditando nisso!"

Nick: (batendo palmas) "Haha, enganei o bobo, ou será que é trouxa? Como posso distinguir um ser humano?"

Felipe: "Seu verme, olha o jeito que você fala comigo. Como pode? Eu achei que você realmente iria nos ajudar."

Nick: "Achou errado. Você e aquele seu amigo são dois trouxas. Eu jamais ajudaria gente da laia de vocês. E espera aí, tudo isso por causa desse daí do seu lado? Me poupe."

Dessa vez, não houve ninguém para me segurar. Avancei, e com toda a raiva acumulada, dei um soco em Nick, que o fez cair para trás. Bárbara, incrédula com a situação, foi ajudar Nick, e eu estava coberto de sangue nas mãos.


Continua...

𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘Onde histórias criam vida. Descubra agora