𝕰𝖓𝖙𝖗𝖊 𝕯𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖔𝖘

Alianças Inesperadas

Lyon Version...

A noite parecia interminável. O som da chuva batendo nas janelas refletia o desespero que tomava conta de mim. Não consegui pregar os olhos, atormentado pela imagem de Luna em perigo e pelas ameaças de Barbara.

Ainda de madrugada, decidi que não podia mais ficar parado. Liguei para Felipe, que estava tão inquieto quanto eu. Precisávamos de um novo plano, algo que nos desse a vantagem que até agora não tínhamos conseguido.

Lyon: Felipe, a gente não pode esperar mais. Precisamos encontrar uma pista, qualquer coisa," eu disse, tentando manter a calma.

Felipe: Concordo, Lyon. Vamos nos encontrar no escritório. Tenho algumas ideias de onde podemos procurar, ele respondeu com determinação.

Enquanto vestia minha jaqueta, olhei para o céu ainda escuro lá fora. Sabia que cada minuto era crucial. Estava disposto a tudo para trazer Luna de volta, e dessa vez, nada me impediria.

Quando chegamos ao escritório, Felipe espalhou uma série de mapas e documentos sobre a mesa. Havia detalhes dos últimos locais onde Barbara havia sido vista, possíveis esconderijos e contatos suspeitos.

"Precisamos começar por aqui," Felipe apontou para um armazém abandonado nos arredores da cidade. "Temos informações de que Barbara esteve por lá recentemente."

Sem perder tempo, pegamos o carro e fomos direto para o local. O armazém era sombrio e parecia deserto. Entramos com cautela, esperando encontrar qualquer indício que nos levasse a Luna. No entanto, o lugar estava vazio e em ruínas.

Lyon : Isso não está certo, murmurei, frustrado. Barbara é esperta demais para deixar rastros fáceis.

Felipe concordou, mas antes que pudéssemos discutir o próximo passo, ouvimos o som de um motor se aproximando rapidamente. Nossos corações dispararam. Antes que pudéssemos reagir, um veículo nos interceptou. Vários homens mascarados desceram rapidamente e nos cercaram.

Lyon : Não pode ser, pensei, sentindo um calafrio percorrer minha espinha.

Sem tempo para qualquer defesa, fomos agarrados e jogados brutalmente no chão. Os golpes começaram a chover sobre nós, enquanto aqueles caras desconhecidos nos espancavam sem piedade. Tentei me proteger, mas a força e a quantidade de agressores tornava impossível qualquer resistência eficaz.

Capanga: Aí, seus idiotas! gritou um dos homens, enquanto nos chutava no estômago. Barbara mandou um recado: parem de mexer onde não devem, ou da próxima vez não saem vivos."

pera ai barbara? aquela infeliz novamente no nosso caminho eu estava muito furioso mais nao tive como me defender A dor era insuportável, mas a raiva e a determinação de encontrar Luna me mantinham consciente. Vi Felipe ao meu lado, também sendo brutalmente espancado, mas ainda lutando para se levantar.

Depois do que pareceu uma eternidade, os homens finalmente recuaram, deixando-nos estirados no chão, machucados e sangrando. Com dificuldade, Felipe se arrastou até mim, tentando me ajudar a levantar.

Precisamos de ajuda médica," disse ele, ofegante. Mas não podemos desistir. Luna ainda está lá fora."

Concordei com a cabeça, sentindo a raiva e o desespero misturados com a dor. Precisávamos nos reerguer, encontrar um jeito de continuar a busca. Não importa o que Barbara jogasse contra nós, não descansaríamos até trazer Luna de volta.

Enquanto Felipe me ajudava a levantar, a determinação crescia dentro de mim. Estávamos feridos, mas não derrotados. O tempo estava contra nós, mas a força da nossa vontade nos manteria na luta. E assim, mesmo com os corpos doloridos e a moral abalada, seguimos em frente, determinados a virar o jogo e resgatar Luna das garras de Barbara.