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𝔐𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔈𝔡𝔲𝔞𝔯𝔡𝔞 𝔅𝔢𝔠𝔨𝔢𝔯

Terminei meu trabalho e agora posso ir para casa. Obrigada, Deus.

Mas pera, será que o Richard queria que eu esperasse ele para ir embora? Não sei. Independente, vou fechar minha sala.

-Ué, tá indo embora sem me dar um mísero tchau? -Escuto a voz de Richard um pouco longe no corredor.

-Só estou fechando minha sala. -Ergo as mãos em rendição.

Me viro para olhá-lo e vejo o colombiano de cabelo molhado. Minha nossa, tinha me esquecido do quão lindo ele era de cabelo molhado. Maria Eduarda, se segura.

-Tá de carro? -Ele me pergunta.

-Hoje não. Vim a pé.

-A pé? É tão perto assim?

-Mais ou menos, mas tem dia que é muito trânsito, aí não dá.

-Quanto tempo?

-Uns 25 minutos. -Ela fala e eu arregalo os olhos.

-Você tá doida de vir andando 25 minutos a pé para cá? E outra, você volta sozinha de noite? -Pergunto preocupado.

-Oxe, sim. -Ela fala dando de ombros e começa a caminha pelo corredor. Sigo-a.

-Enlouqueceu? Você não vai vir mais a pé não, eu vou te buscar e você vem comigo. -Falo e ela me olha indignada.

-Não vem com graça, não. Se for para eu chegar atrasada, chego sozinha e não com você.

-Qual o problema de chegar atrasada comigo? -Pergunto parando na porta e me virando para a garota.

-Todos? -Ela fala óbvia. -Vão achar que a gente tá de rolo.

-Problema de quem?

-Meu. -Ela fala e sai andando. Marrenta.

-Vai aonde? Meu carro tá para lá. -Aponto para o estacionamento.

-Bom para você.

-Maria Eduarda, você vai comigo. -Falo e ela revira os olhos.

-Você é insuportável. -Me xinga mas vem andando atrás de mim.

-Bem eu. -Falo e ela não responde.

Chegamos no meu carro e eu abro a porta do passageiro para ela. Pai manja muito, fala.

-Me sequestra e ainda abre a porta. Chique. -Ela fala.

-Não to te sequestrando, tô cuidando de você para não ser sequestrada.

Ligo o carro e engato a ré para sair da vaga.

-Não vai me perguntar o endereço? -Ela pergunta.

-Meu plano era te levar para minha casa. -Falo e ela ri.

-Você é impossível. -Fala ainda rindo.

-Vai me falando onde vira, pode ser? -Com ela me falando, vou prestar mais atenção e conseguir decorar onde ela mora.

-Beleza. -Ela fala. -Aqui você sai e vai até lá na frente que tem o retorno. Aí retorna e volta nessa rua mesmo. Depois vira para a direita.

-Sim, senhora.

-Onde tu mora? -Ela me pergunta.

-Num prédio no Perdizes.

-Pertinho de casa, então.

-Cê mora na Pompeia?

-No bairro e na avenida. -Ela fala sorrindo.

-Chique.

-Que papo de tio, Richard. -Ela fala rindo.

-Até eu saber de todas as atualizações da sua vida, o nosso papo vai ser de tio.

-Eu mereço.

-Vira aqui? -Pergunto quando paro no semáforo.

-Isso. Aí chegou, já. -Ela fala. -É esse prédio aí.

-Nossa, achei que cê ganhava pouco. -Falo brincando.

-Papai banca, papai dá pandora. -Ela canta rindo.

-Te deixo na rua mesmo?

-Claro, né. -Ela fala óbvia. -Tá querendo conhecer minha suíte? -Ela fala me olhando quando eu paro o carro em uma vaga bem em frente ao prédio.

-Tô. -Falo sério olhando para ela.

-Uma pena. -Ela dá de ombros. -Obrigadíssima pela carona. Beijinhos. -Ela fala e pega na maçaneta para abrir a porta do carro.

-Ei! -A chamo e ela volta sua atenção para mim. -E meu beijo de agradecimento? -Falo e ela gargalha.

-Você não existe. -Fala rindo e deixa um beijo na minha bochecha. -Até amanhã, colombiano. -Ela se despede e sai do carro.

Espero ela entrar no prédio e só quando ela entra, dou partida.

Espero ela entrar no prédio e só quando ela entra, dou partida

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↬Richard pulando para a posição de atacante, amo.

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O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora