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𝔐𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔈𝔡𝔲𝔞𝔯𝔡𝔞 𝔅𝔢𝔠𝔨𝔢𝔯

-Tá ansiosa? -Isabelly me pergunta enquanto estamos nos arrumando.

-Eu não. -Respondo simples.

Lembram daquele jantar que o Veiga se ofereceu para que o Richard fizesse? Muito bem, é hoje.

Já se passou uma semana de treinos que o colombiano começou e o desempenho dele tá excelente. Confesso que queria que ele estivesse indo meio mal para que eu pudesse chamar ele para a minha sala, brigar com ele, deixar ele super bravo para que depois ele viesse e me beijasse com toda a raiva do mundo.

Brincadeira.

-Terminei. -Isa fala me trazendo de volta à realidade.

-Também. -Falo e pego meu celular, a chave do carro e minha bolsa.

-Você tá muito linda. -Isa fala enquanto estou fechando a porta de nosso apartamento. Sorrio.

-Nós estamos. -Falo e entramos no elevador.

-Ou, tá ligada que naquela rua que o Richard mora não pode estacionar né?

-Estou. -Falo cruzando os braços e saindo do elevador. -Ele falou para eu colocar na garagem.

-Ah, pronto. Tô vendo que vou ter que voltar sozinha. -Ela fala e eu dou risada.

-Oxe, maluca.

-Você vai dormir lá. E eu vou ter que voltar a pé. -Ela fala fazendo drama.

-Primeiro que eu não vou dormir lá. Segundo que o Kevin não ia deixar você vir a pé nem se você quisesse. -Falo entrando no carro e ela revira os olhos.

-Já te falei que o Kevin é cachorro. -Ela fala e eu concordo.

-Tudo se ajeita, gata. -Falo sorrindo.

Entro com meu carro na entrada da garagem do prédio do Richard e logo o portão se abre. Me senti importante agora, brincadeira.

-Que chique, senhora Rios. -Isabelly comenta.

-Calada. -Falo e me dirijo para a vaga.

-Ele tem duas vagas de garagem? -Ela pergunta.

-Parece que sim. -Falo e logo vejo seu carro e do lado uma vaga vazia.

-Ainda bem que você tem o toque da nave. -Ela fala e eu dou risada. -Eu não ia nunca conseguir estacionar nessa vaga, ainda mais do lado desse carrão.

-Quem tem o dom, né? -Falo convencida puxando o freio de mão logo após estacionar na vaga.

-Convencida. -Ela fala abrindo a porta do carro e saindo. Faço o mesmo.

-Onde é o elevador? -Pergunto na esperança de que ela tenha visto.

-Não sei. -Ela fala olhando em volta. -Ali. -Ela grita apontando para o outro lado.

-Shiu! Sua escandalosa. -Falo após sua voz ecoar na garagem toda.

-Qual o andar? -Ela me pergunta após entrarmos no elevador.

-Décimo. -Falo e começo a pensar no quão alto é. Na verdade, nem tanto, deve ter mais uns 15 andares para cima do dele.

-Sexo nas alturas. -Ela fala imitando a abelinha que mexe as sobrancelhas.

O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora