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ℜ𝔦𝔠𝔥𝔞𝔯𝔡 ℜ𝔦𝔬𝔰

—Que lindo. —Duda fala com a cabeça encostada em meu ombro. Viemos para uma parte mais alta do condomínio do Rapha e estamos vendo o pôr do sol.

Não a respondo, apenas envolvo ela em meus braços.

—As crianças te amam, né? —Ela fala para mim e eu sorrio.

—E eu amo elas. —Respondo e ela me olha sorrindo. —Que foi? Quer me dar um neném? —Falo e ela se separa de mim rapidamente.

—Quer me engravidar? —Ela fala rindo.

—Sendo bem sincero, sim. —Respondo e ela balança a cabeça negativamente.

—Safado. —Ela fala e eu dou de ombros. —Tira umas fotos minhas. —A gaúcha pede enquanto segura seu celular.

—Tiro. —Respondo e ela estica o celular para mim. —Vou tirar com o meu. —Falo e ela arqueia as sobrancelhas.

—Por que?

—Para eu poder olhar quando eu quiser.

—Você não existe. —Ela fala rindo e se levanta. Faço o mesmo para que eu possa tirar as fotos dela.

Ela faz várias poses e eu admiro-a enquanto tiro as fotos. Ela pega o celular para ver as fotos.

—Me manda. —Ela pede.

—Maria, você tá com o celular na mão, é só você mandar. —Falo calmo.

—O celular é teu. —Ela fala sem jeito.

—Manda logo. —Falo e ela revira os olhos.

Encosto minha cabeça no ombro dela enquanto ela envia as fotos para ela mesma. A garota solta uma risada nasal quando vê a forma que seu contato estava salvo e eu sorrio sem mostrar os dentes.

Ela me entrega o celular e encosta sua cabeça na minha. E ali ficamos, admirando o pôr do Sol.

—Eu senti muito a sua falta nesses anos. —Duda fala baixo. Sorrio fraco.

—Eu também senti muito a sua falta. —Respondo me virando de frente para ela. Me aproximo da garota e faço carinho em seu nariz com o meu nariz. Ela sorri.

Coloco minha mão em sua nuca e mexo em seus fios de cabelo. Maria inclina sua cabeça para o lado, apoiando-a em minha mão e fechando os olhos.

—Vai ficar só provocando? —Ela fala ainda de olhos fechados. Solto uma risada nasal.

—Pede. —Sussurro.

—Me beija, Montoya. —Ela fala olhando em meus olhos e eu colo nossas bocas.

Maria pede passagem com a língua e eu cedo. Acho que beijar ela é uma das melhores coisas da vida. Eu amo ela. Eu amo a gente. E odeio o fato de termos nos separado quando eu fui para o México, eu devia ter arrastado ela comigo.

Nos afastamos e ela sorri. Sorrio com o seu sorriso, o sorriso que eu tanto amo.

—Você é muito linda. Tipo, ao extremo. —Falo e ela sorri envergonhada e me abraça para esconder o rosto.

—Você também é. —Ela responde baixinho enquanto deixa beijos em meu pescoço.

—Sabe o que deve ser legal? —Comento.

—O que? —Ela pergunta e me olha.

—Fazer amor vendo o pôr do sol. —Falo sem jeito e ela arregala os olhos mas depois sorri maliciosa.

—A gente já fez isso. —Ela responde.

—Puts, nem lembro. Faz o replay. —Falo brincando. É claro que eu lembro, foi um de nossos momentos mais memoráveis.

—Sem vergonha. —Ela fala e se levanta.

—Vai aonde?

—Voltar para a casa do Veiga, tá escurecendo.

Assinto com a cabeça e estendo minha mão para que ela segure e me ajude a levantar. Mentira, nem preciso de ajuda para levantar; mas preciso do toque dela. Maria segura em minha mão e me puxa. Quando me levanto, meu corpo fica próximo do dela, e consequentemente, nossas bocas também.

Abaixo meu olhar para seus lábios e sorrio, deixando um selinho no canto de sua boca.
Saímos dali em direção à casa do Rapha e permanecemos de mãos dadas, que sensação boa.


Saímos dali em direção à casa do Rapha e permanecemos de mãos dadas, que sensação boa

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O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora