𝔐𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔈𝔡𝔲𝔞𝔯𝔡𝔞 𝔅𝔢𝔠𝔨𝔢𝔯
Acordo com batidas incessantes em minha porta. Puta que me pariu. Me levanto e vou até a porta. Teto preto. Vou morrer. Paro de andar e as batidas não param.
—Já vai! —Grito irritada.
Volto a caminhar e abro a porta, tendo a visão de três homens, na verdade dois homens e um menino. Eles empurram as porta e entram no quarto. Quem autorizou?
Encaro eles sem entender nada, com os olhos ainda sensíveis com a claridade.
—Buenos dias, mi amor. —Richard fala baixo enquanto deixa um beijo em minha testa, me causando borboletas na barriga.
Volto para a minha cama e me jogo na mesma. Ninguém vai me impedir de dormir.
—Maria Eduarda! A gente tem que tomar café para pegar o avião. —Veiga fala.
—Pode ir, ué. —Falo simples.
—Você tem que ir também, cadela. —Endrick fala e eu ignoro-o. Não quero.
Sinto uma forte claridade batendo no meu rosto, alguém abriu a cortina. Viro para o outro lado sem abrir os olhos.
—Amor, você tem que acordar. —Richard fala baixinho.
—Dois minutos. —Resmungo.
—Não dá. Quer ser demitida? —O colombiano fala e eu me sento rapidamente na cama. Todos riem.
Pego minha escova de dentes e vou para o banheiro e ali faço minha higiene pessoal da manhã. Volto para o quarto e pego minha roupa que havia deixado separada, minha mala já está fechada para ser mais fácil na hora do check out.
Vou até o banheiro e troco de roupa ali. Penteio meu cabelo enquanto escuto os meninos conversando.
—Agora sim, bom dia. —Falo depois de arrumada.
—Bom dia. —Eles respondem em uníssono.
—Podemos descer agora? —Endrick pergunta e eu concordo com a cabeça. Ele vai na frente com Veiga e eu atrás com Richard.
—Você é muito linda. —Richard fala para mim.
—Obrigada, meu colombiano. —Respondo e abraço ele lateralmente, caminhando assim até o elevador.
—Aqui é friozinho, né? —Veiga fala para mim.
—Quando eu morava aqui era mais ainda. —Respondo. —Eu odiava.
—Não gosta de frio? —Endrick questiona e eu nego.
Saímos do elevador e fomos em direção ao restaurante para tomarmos café. Vou direto nas comidas. Pego um prato e me sirvo. Os meninos estão atrás de mim.
—Pega um desse. —Richard fala para mim enquanto me mostra um mini donut de chocolate.
—É bom?
—Se fosse ruim, não tava falando para você comer, né? —Richard responde e eu reviro os olhos. —Faz isso lá na minha cama. —Ele fala baixo para que apenas eu ouça.
—Se você conseguir fazer com que eu faça. —Falo dando de ombros.
Termino de me servir e me sento na mesa da Isa, que estava sozinha. Ela gosta de ficar sozinha, mas vou atrapalhar ela hoje.
—Bom dia. —Falo para ela
—Bom dia. —Ela me responde.
—Tá feliz? —Isabelly me pergunta e eu logo percebo suas intenções.
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O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉
FanfictionApós sair do Clube de Regatas do Flamengo, Maria Eduarda passa a exercer sua profissão de preparadora física na Sociedade Esportiva Palmeiras. Ela só não sabia que seu ex amor (talvez nem tão ex) seria o novo reforço do time. Será que essa história...