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1 mês depois.

Richard e Maria Eduarda estão juntos, ainda não estão namorando, mas eles não se desgrudam. Estão numa fase pré- namoro. Todos do time alviverde sabem disso. Ambas famílias também sabem. Quem ainda não sabe é a torcida, as fãs do jogador e a mídia, por um milagre. Mas eles sabem disfarçar, principalmente quando alguém chega com uma câmera perto deles no CT, no ônibus e até mesmo no avião.

𝔐𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔈𝔡𝔲𝔞𝔯𝔡𝔞 𝔅𝔢𝔠𝔨𝔢𝔯

Estava dormindo, mas acabei de acordar com fortes dores em minha barriga. Dores insuportáveis. Me ajeito em posição fetal e espero para ver se a dor alivia, mas isso não acontece. Acho que terei que ir ao hospital. Eu vou morrer de dor.

—Isa! —Grito pela minha amiga. —Isa! —Chamo-a novamente.

—Oi! —Ela responde do quarto dela.

—Vem aqui. —Peço já quase começando a chorar de dor.

—O que? —Ela pergunta assustada.

—Eu to com muita dor na barriga. Me leva no hospital, por favor.

—Levo. —Ela fala pacientemente. —Se arruma aí.

Com muito esforço, me levanto da cama e visto uma roupa qualquer. Calço meu chinelo, pego a carteirinha do plano de saúde, meus documentos e meu celular. Coloco tudo dentro da bolsa e me sento no sofá para esperar minha motorista.

Isa vem até mim enquanto mexe em seu celular, parecia estar mandando mensagem para alguém. Ela me ajuda a levantar e saímos do apartamento, entrando logo em seguida no elevador.

—Você tá com muita dor? —Ela me pergunta preocupada.

—Muita. —Falo sentindo a dor constante em minha barriga.

Saímos do elevador e entramos no meu carro, Isa rapidamente manobra o carro e sai da garagem. Ela vai em direção do hospital próximo à nossa casa, e onde temos como referência. Durante o trajeto nos vamos conversando e ela sempre preocupada comigo.

Ela estaciona o carro em uma vaga na rua, em frente à entrada do pronto socorro. Desço do carro e entro no local. Odeio estar aqui. Pego a senha e me sento na cadeira enquanto aguardo ser chamada. O local não está tão cheio, tem umas sete pessoas sentadas aqui.

Isa, que está sentada ao meu lado, segura em minha mão e me puxa para que eu encoste a cabeça em seu ombro. A dor está insuportável. Olho para a porta do pronto socorro quando ela se abre e vejo Richard.

—Não precisava ter chamado ele. —Falo baixo para a garota ao meu lado.

—Precisava sim. —Ela responde enquanto ele vem até nós.

—Oi. —Ele fala e deixa um beijo em minha testa. —Como você tá?

—Com dor. Muita dor. —Falo olhando em seus olhos. Richard não fala nada, apenas se senta ao meu lado e me abraça.

—Vai passar. —Ele fala baixinho.

O número da minha senha é chamado na TV que tem ali. Ele se levanta primeiro e me estende a mão para me ajudar a levantar. Me levanto sozinha, não sou uma idosa que precisa de ajuda para levantar. Ele segura em minha cintura e eu passo o meu braço pelo corpo dele também.

O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora