𝔐𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔈𝔡𝔲𝔞𝔯𝔡𝔞 𝔅𝔢𝔠𝔨𝔢𝔯
Desço do uber e toco o interfone da casa de meus pais, meu coração está batendo muito rápido. Minha mãe aparece na janela e solta um sorriso, rapidamente o portão se abre e eu entro em minha antiga casa.
—Oii mãe. Que saudades. —Falo enquanto corro para abraçar a mais velha.
—Minha filha. Que bom te ver. —Ela fala enquanto me aperta. Que vontade de chorar.
—Oii pai. —Falo indo na direção dele e abraçando o mais velho.
—Oi. Tá boa? —Ele me pergunta.
—Sim, e vocês?
—Melhores agora. —Minha mãe responde e nós entramos na casa.
—Não trouxe mala? —Meu pai questiona.
—Não. —Falo calma. —Só vim fazer uma visita. A gente tem que dormir no hotel e amanhã já voltamos para SP. —Explico.
Meus pais fazem cara de tristes mas logo engatamos em um assunto. Depois de muito tempo de conversa, fomos para a cozinha. Tinha um banquete lá com um monte de comidas gaúchas feitas pela minha mãe. Amo muito.
—Quero conversar com a senhora depois. —Falo aproveitando que meu pai saiu de perto de nós. Minha mãe assente e eu sorrio.
Saboreio cada pedaço das comidas e sou atualizada de todas as fofocas enquanto realizo tal ato.
—Pai, quer assistir o jogo lá do camarote? —Questiono para o mais velho. A Leila falou que eu podia levar minha família para um camarote.
—Mas bah, claro que quero! —Ele fala empolgado. —Mas como?
—A Leila disse que eu posso levar vocês para lá. Só não vou poder ficar junto.
—Posso levar meus amigos também?
—Pode. Cabe 30 lá.
—Fazer a festa, tchê! —Ele fala fazendo minha mãe e eu rirmos. —Vou ir buscar umas madeiras na casa do teu tio.
—Pra que? —Questiono curiosa.
—To fazendo um negócio para tua mãe botar as flores dela. —Ele fala e sai em direção da garagem.
Olho para minha mãe e ela me olha curiosa.
—Agora me conte. —Ela fala.
—Então. —Falo e dou uma pausa pensando em como explicar. —A senhora sabe que o Richard joga no Palmeiras agora, né? —Pergunto e ela concorda com a cabeça.
—E você não se aguenta e quer voltar com ele. —A mais velha sugere e eu a olho surpresa.
—A gente meio que tá ficando. —Falo fazendo aspas com as mãos. —Ele ficou bêbado, mas eu acho que ele só tava se fingindo, e se declarou para mim.
—O que ele falou para ti?
—Disse que me amava, que ia me levar em todas as corridas e mais um monte de coisa. Juro, mãe. Fiquei sem reação na hora.
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O tᥱ꧑ρ᥆ ꧑᥆᥉trᥲ ᥲ ᥒ᥆᥉᥉ᥲ dιrᥱᥴ̧ᥲ̃᥆. | Rιᥴhᥲrd Rι᥆᥉
FanfictionApós sair do Clube de Regatas do Flamengo, Maria Eduarda passa a exercer sua profissão de preparadora física na Sociedade Esportiva Palmeiras. Ela só não sabia que seu ex amor (talvez nem tão ex) seria o novo reforço do time. Será que essa história...