Após sair do Clube de Regatas do Flamengo, Maria Eduarda passa a exercer sua profissão de preparadora física na Sociedade Esportiva Palmeiras. Ela só não sabia que seu ex amor (talvez nem tão ex) seria o novo reforço do time. Será que essa história...
—Tio Veiga! —Cecília o chama. Todos nós já comemos, nós mulheres estamos conversando, Richard e Endrick estão jogando tênis de mesa e os outros, sinuca. Pía e Cecília estão conosco e os meninos estão sentados na rede perto da mesa de tênis.
—Oi! —O jogador responde.
Cecília se levanta e vai em direção à mesa. Cutuca Veiga e ele se abaixa. A menina cochicha algo em seu ouvido e ele da risada, em seguida balança a cabeça positivamente. A garota volta até nós na maior animação.
—Ele deixou. —Ela fala para a mãe.
—Deixou o que? —Clarisse pergunta.
—Ir na piscina. —Ela responde nos fazendo rir.
—E quem vai entrar com você? —A mãe pergunta.
—Mas eu já sou grande. —Ceci fala dando de ombros. —Você fica olhando de pertinho.
—A tia Isa entra. —Falo. Isabelly estava louca para entrar na água, essa seria apenas uma desculpa.
—Eba. —Ela corre e se joga nos braços de minha amiga.
Me levanto e vou em direção dos meninos.
—Vocês vão querer ir na piscina também? —Pergunto.
—Sim! —Os dois levantam da rede e saem correndo em direção às mães deles.
—Alá, falou isso só pras crianças saírem dali. —Endrick fala quando me sento na rede.
—Que mentira. —Falo rindo. —Só avisei eles. —Falo e me deito. Richard ri. Gostoso.
Fico observando eles jogarem enquanto a rede balança, estou ficando com sono, confesso.
—Quer jogar? —Rios me pergunta.
—Quero não. —Falo e me sento na rede, se eu ficar mais um minuto deitada, eu durmo.
—Sabe que vai perder, né? —Richard provoca.
—Sei. —Falo dando de ombros. Eu sou péssima no tênis de mesa então vou evitar perder para Rios para evitar zoações.
Richard larga a raquete em cima da mesa e caminha em minha direção, observo-o. Ele coloca suas mãos em meu pescoço e sorri para mim. Não sei o que ele está fazendo mas meu coração está amando. Richard deixa um beijo leve e minha testa e se senta ao meu lado.
—Vamo ir ver o pôr do sol depois? —O jogador pergunta quando encosta a cabeça em meu ombro.
—Vamos. —Falo animada, eu amo o pôr do sol.
—Trouxe outra roupa? —Ele me pergunta e logo entendo o porquê da pergunta.
—Negativo. —Falo rindo. —Quer me jogar na piscina, deixa que eu coloco o biquíni.
—Ei! Para de casalzisse. —Endrick fala.
—Não, mano. —Richard fala rindo enquanto se levanta da rede, indo para o lado de Endrick. —Cola na ideia.
O colombiano sussurra alguma coisa no ouvido do mais novo e ambos riem. Interessante, né.
Os dois vem em minha direção, cada um segura uma de minhas mãos e me puxam para que eu fique em pé. Que porra é essa?
Richard me pega no colo em um movimento rápido. Logo percebo o que eles irão fazer. Percebo também o peitoral tatuado de Richard, já que ele está sem camiseta.
—Eu te odeio. —Falo para Richard enquanto ele caminha em direção da piscina comigo em seu colo.
—Não odeia, não. —Ele responde sorrindo. —Tá com o celular?
—Não. —Respondo e então Endrick segura minha perna. Nem tento resistir, não ia adiantar nada. Desgraçados.
Eles me balançam e então me jogam na piscina. Volto para a superfície e os dois estão rindo. Jogo água neles e Endrick para de rir. Richard não.
—Tá achando engraçado, é? —Pergunto para Rios. Ele balança a cabeça positivamente. Me apoio na borda da piscina, pego impulso e saio dali. Richard corre em direção do campinho e eu corro atrás. Ainda bem que esse chão não é liso.
Chegamos no campinho e Rios não para de correr, já estou cansando. E ele não vai cansar tão cedo.
—Parei. —Richard fala erguendo as mãos em rendição. Suspeito.
Me aproximo dele e ele me puxa pelo braço, nossos corpos se chocam e eu levanto minha cabeça para olhar para ele.
—Tirou o dia hoje, né? —Falo diante de todas as suas provocações.
—Posso tirar a noite também? —Richard pergunta colocando as mãos em minha cintura.
—Quem sabe um outro dia. —Falo divertida.
—É? —Richard fala se aproximando, alguém me segura.
—É. —Falo me aproximando mais ainda, logo, nossas bocas estão coladas.
Minha língua passa rapidamente pela boca do colombiano e me separo dele. Rios finaliza com um selinho demorado. O que estamos fazendo, senhor?
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